terça-feira, novembro 30, 2010

A senhora é tonta, critica divulgação de factos reais e vergonhosos?

Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, teceu duras críticas à atitude da WikiLeaks de publicar documentos diplomáticos confidenciais, alguns portugueses. Obama ainda não reagiu, mas Washington está perturbado

Crítica a divulgação ou a verdade dos factos, critica a divulgação porque factos são factos e os jornais que publicam verificaram a veracidade, esta senhora é uma nódoa num país de flibusteiros em nome da liberdade e da democracia, também eram, assim os carrascos da Revolução Francesa, eis os novos jacobinos.

A Casa Branca procurou ontem minimizar o impacto da publicação de milhares de documentos confidenciais e secretos que enformam a sua diplomacia. Mais uma vez, a única superpotência mundial foi alvo de um ataque da organização WikiLeaks que, utilizando publicações dos EUA (The New York Times) e da Europa (Le Monde, El País, The Guardian e a revista alemã Der Spiegel), começou a tornar públicos, domingo, milhões de documentos americanos com impacto na diplomacia mundial - de Lisboa há 722 telegramas (ver página seguinte). E, em especial, na Administração democrata norte-americana.

Barack Obama, o Presidente afro-americano cuja eleição em 2008 animou todo o mundo, ainda não se pronunciou sobre o ocorrido. Mas um dos seus porta-vozes fez já questão de afirmar que "no mínimo, ele está descontente". Por contraste, a chefe da diplomacia dos EUA, Hillary Clinton, veio já a terreiro afirmar que as fugas da correspondência diplomática americana, orquestradas pela WikiLeaks, representam um "ataque à comunidade internacional". "Estas publicações não representam apenas um ataque contra os interesses diplomáticos americanos.

Elas representam também um ataque contra a comunidade internacional", afirmou a secretária de Estado de Obama durante uma breve conferência de imprensa.
Hillary Clinton foi ainda veemente em "condenar" a publicação dos documentos (entre os quais se encontram textos portugueses, ver texto ao lado), ao mesmo tempo que manifestou o "mais profundos pesar dos Estados Unidos quanto à divulgação de informações destinadas a ser confidenciais".

Os corredores do poder e os meandros da diplomacia não são propriamente desconhecidos para a secretária de Estado Hillary Clinton. Para alguma coisa lhe terão servido os oito anos em que foi primeira dama durante os dois mandatos do seu marido, o então presidente Bill Clinton.

Neste momento, portanto, a questão para muitos aliados dos Estados Unidos vai muito para além da publicação dos documentos: centra-se no próprio conteúdo do texto. Por outras palavras, muitos aliados não terão gostado de se ver retratados como tontos, hipocondríacos, ou mesmo animais de estimação em documentos confidenciais da única superpotência.

No momento, todos os governos estão a ser consonantes na crítica à atitude da WikiLeaks mas, tal como Hillary Clinton, sublinha, muita da confiança entre os aliados quebrou-se, ou, pelo menos, foi atingida. Há, portanto, que a recuperar. E esse vai ser o trabalho intenso e árduo que Hillary Clinton e Barack Obama vão ter de desenvolver a partir de agora.

Um antigo representante diplomático dos EUA em Berlim confidenciava ontem à revista Der Spiegel que tudo levará o seu tempo. "Alguns governos irão ser mais renitentes do que outros na sua aproximação a Washington mas tudo acabará por se recompor", garantiu. Optimismo de embaixador? Talvez. Porque o facto é que, como sublinha a Spiegel, nunca na história uma superpotência perdeu o controlo de uma tão grande quantidade de documentos com informação sensível. E nunca a credibilidade dos aliados nos EUA foi tão abalada.

A prova de que nem todos os aliados tencionam ficar sem uma explicação é a declaração do chefe da diplomacia turca, Ahmet Davutoglu, que já anunciou ir a Washington para falar com a sua homóloga sobre o assunto. Nos documentos publicados o primeiro-ministro turco, Tayyp Erdogan, é referido como suspeito de querer islamizar o país.

Só há um responsável Cavaco Silva de mau governante a PR apenas com olho no cargo

Porque acuso Cavaco o homem que nem capacidade para merceeiro tem?
Avisou,mas não demitiu quando devia, não preveniu devia ser acusado junto do PM de má gestão, gestão ruinosa do país, para além de dever ser avaliado psicológicamente.
Porque deixou acontecer e não demitiu.
Quando foi PM fechou os olhos, não merece ser eleito PR.
O mal menor?
Não votar, acabar com esta Constituição, votar em quem em zeros?
Trabalhadores portugueses vão sofrer a maior quebra de poder de compra da Europa

A crise global combinada com a política de austeridade total prometida pelo Governo vai atirar Portugal para uma recessão em 2011 (uma queda de 1% do produto) e empurrar o desemprego para níveis históricos. Os ordenados do privado vão estagnar, perdendo poder de compra, e o corte na massa salarial no sector público será superior a 11%, o mais violento de sempre e o maior dos 27 países da União Europeia (UE).

Estas são algumas das más notícias ontem ventiladas pela Comissão Europeia, no relatório das previsões de Outono.

Os técnicos do executivo europeu provam o que a maioria dos economistas já avisa há muito tempo: estão reunidas as condições para que Portugal acumule, até 2012 inclusive, meia década perdida no crescimento, no emprego e no bem-estar da população.

Os portugueses vão empobrecer (cada português tornar-se-á no oitavo mais pobre dos 27 em 2012, já ajustado pelas paridades de poder de compra de cada país), enfrentarão quatro anos consecutivos de destruição de emprego e verão assistir a uma subida da taxa de desemprego para 11,1% em 2011 e 11,2% em 2012.

A subida da carga fiscal prevista no relatório afectará a esmagadora maioria dos portugueses, mas tende a pesar mais no bolso das pessoas mais pobres. O aperto ficará completo com a forte redução dos apoios sociais e o congelamento das pensões, por exemplo. Não se sabe ainda o que acontecerá com a actualização prevista do salário mínimo.

É nos salários que o impacto é maior, sobretudo ao nível da função pública: o ordenado médio real dos trabalhadores portugueses (já descontado da inflação) deverá cair 3,5% em 2011, o pior valor de toda a UE. É preciso recuar até aos anos do segundo plano de ajustamento do Fundo Monetário Internacional (FMI), a 1983 e 1984, para encontrar uma degradação superior (-5,7% e -9,2%, respectivamente).

A seguir a Portugal surge a Grécia, com uma perda de poder de compra salarial na ordem dos 2,3% no ano que vem.

A média nacional é fortemente enviesada pelos sacrifícios pedidos a muitos funcionários públicos, actualmente cerca de 663 mil pessoas. Bruxelas aponta para uma quebra nunca vista nas verbas para salários públicos superior a 11% em termos nominais, a maior de toda a UE. Em 2012, a razia continua com um corte de outros 2%. O Governo defende um corte médio da massa salarial na ordem dos 5%. A medida reflecte um controlo extremo na admissão de funcionários.

Apesar do empobrecimento em larga escala, Bruxelas alerta que Portugal falhará o ambicioso plano de redução do défice público prometido. Considera que o país precisa de mais medidas de austeridade para evitar a derrapagem: o Governo defende que o défice vai melhorar dos 7,3% do PIB este ano, para 4,6% no próximo e 3% em 2012; Bruxelas arrasa esta previsão, dizendo que a economia vai fraquejar e a factura com juros explodir. Para Bruxelas, o desequilíbrio das contas públicas vai, afinal, chegar a 4,9% e subir até 5,1% em 2012. Os mercados não gostaram e a taxa de juro da dívida pública atingiu um novo recorde, 7,4%.
Bruxelas e os eurocratas criados do Fed e dos grandes bancos americanos, mas a festa desta vez vai correr mal para muita gente, a história não se vai repetir.
Bruxelas está a destruir por dentro a Europa, aliás já se sabia quando foi feito o Euro.
Os mercados são os bancos, eles controlam as agências de rating, esta é a verdade o resto é areia nos olhos.
Estão a empurrar a Alemanha para o lado Leste, irá refazer o seu exército e bem, as bases estrangeiras desocupadas e apenas com tropa alemã, os franceses e os ingleses têm já uma força conjunta e mais uma vez, a Europa está ser empurrada para um conflito, mas geopolítica mudou...
A NATO foi nesta cimeira o medir de forças e a contagem de armas.

domingo, novembro 28, 2010

Os especuladores são os banqueiros as agências de rating são deles...

O BCE empresta aos bancos a 1%.
As agências de rating fazem pressão para aumentarem as taxas de juro através do palavreado da dívida soberana e dos défices e blá, blá, blá... Os bancos compram apanham o dinheiro a 1 % e depois ganham 6, 7, 10 conforme as agências de rating, mandadas pelos banqueiros, e chamam a isto investimento.
Há quem chame burla e roubo... Mas esta gente não rouba, não usam armas nem andam mal vestidos.
Os governos apertam e destroem a classe média aumentando impostos e reduzindo vencimentos, levando a uma contração das economias.
Agora o BCE aliado ao FMI exige as medidas e faz o bailout.
O dinheiro evapora-se como nos EUA na altura em que fizeram o mesmo e o número de pobres aumenta assustadoramente.
Têm razão os que reclamam para que não paguem dívida porque a dívida é uma imensa burla.

sexta-feira, novembro 26, 2010

Everybody knows...

Toda a gente, enfim alguns sabem, mas estão caladinhos que nem uns ratos, não vão as acções a e as bolsas sofrer mais um crash, afinal coisa usual, os especuladores sabem como se faz e os tipos de Wall Street então...
Pois toda a gente sabe que a bolha imobiliária espanhola é monstruosa, os bancos sabem, no entanto os preços das casas não caiem, ou cairam muito pouco , irão cair de podridão, as casas.
Toda a gente sabe com o nível de desemprego que a economia espanhola tem, não pode de forma alguma recuperar o que diz que vai recuperar, Zapatero é mentiroso como Sócrates e como os sócrates gregos, se é que me entendem.
A armadilha há muito estava montada para o Euro, foi importada e fabricada, não digo onde não vão alguns colegas ficar ofendidos.
Então para salvar o que resta da economia espanhola e o que resta da banca, nem chega, multiplicado por 3 o que servirá (?) para salvar, a Irlanda, Portugal e a Grécia, não queimem os santos miolos para saber quanto é.
O mais interessante é o que se seguirá, já chamavam pessimistas aos que diziam que o subprime e a bolha eram verdade, muito antes de Setembro de 2008, vão continuar a dizer, são cães de trela, segue-se a Bélgica e Itália.
Enjoy the music:
"Every bodyknows"...

Leonard Cohen - Everybody Knows

O dominó

Belgium Is the One to Watch .

In the mid-1990s a senior credit quant friend at a major investment bank, with direct experience of the Belgian government’s operations in the market, called me up.

Belgium’s positions are not only massive but probably toxic, he said, albeit in more colorful language.

Senior officials at the Belgian Treasury who took my call denied that the government was dangerously exposed, adding that the credit quant had only seen a part of the position and that the rest had been hedged out. Besides, the Belgian government wasn’t doing anything different from other European governments.

For want of documentary evidence, I couldn’t go anywhere with it.

But it came out in 1997 that the government was running losses running to 44 billion Belgian francs (around $1.2 billion, or 0.5% of GDP) at the time on its debt management policy.

Now, in the context of the 2008 credit crunch and subsequent financial disasters, that seems peanuts. But at the time it was seen as a shockingly large gamble.

Since then, it’s become apparent that some European governments have used derivatives to hide the magnitude of their public debts, by using the equivalent of the sort of off-balance-sheet instruments that brought the banking sector to the edge of meltdown during the credit crunch.

Greece did, with the help of Goldman Sachs. Is it far fetched to believe Belgium might be doing the same?

Belgium’s publicly admitted gross debt to GDP ratio already stands at 100%. In 2008, before Greece had to ‘fess up to the true size of its public debt, it had a ratio of 99%. This year, Greece’s ratio will be above 130%, on its way — probably — to 150% over the coming couple of years.

OK, so on many of the other metrics, Belgium doesn’t do (quite) as badly as the peripheral Europeans currently in crisis.

But the numbers are nothing to cheer about. Belgium’s government deficit is expected to come in at 4.8% this year, according to the IMF, and is seen rising for the coming few years.

True, the structural deficit, at 3.5%, is about half of Greece’s level.

But given Belgium has been without a government since April and is riven by deep tensions between its French- and Dutch-speaking communities, the prospects of strong, clear-sighted economic policy any time soon seems far fetched.

The cost of insuring Belgian government debt is rising fast. Belgian credit default swaps are starting to blow out.

They’re now at an all-time record of 160 basis points, up around 10 bps today alone.

True, that’s well below the CDS of countries in crisis, like Ireland, which is above 600 bps. Even Spain’s are double Belgium’s level. But it’s also worth remembering Irish CDS were trading at 150 bps at the start of the year.

The real risks for Belgium, however, are likely to come through its financial sector’s exposure to peripheral European debt.

Belgium is exposed to Ireland to the tune of $29 billion, which is more than 5% of GDP, according to Simon Johnson, a professor at MIT and formerly the IMF’s chief economist, writing on his Baseline Scenario blog.

With the Germans once again talking about creditors taking their share of pain alongside (German) taxpayers, Irish default would very likely take Belgium down too.

Everybody know

November 24, 2010, 12:29 PM GMT.

Don’t Underestimate Spain’s Disaster Potential.

Spain can’t really be the next-but-one euro-zone sovereign financial disaster. Can it?

After all, its public finances are much healthier than Ireland’s, or Greece’s, or Portugal’s. And its banking sector has been a rare beacon of probity in amongst a global financial mess. Right?

To be sure, optimists focus on Spain’s relatively modest gross government debt, which the IMF figures will come in at 63% of GDP this year, against Portugal’s 83%, Ireland’s 94%, and Greece’s astonishing 130%. Economists reckon once the debt to GDP ratio breaches around 90%, financial crisis and default become exponentially more likely.

And yes, that ratio will grow over the coming years as Spain battles to deal with its own structural fiscal shortfalls, which, once again, according to the IMF, exceed Portugal’s and Greece’s. But there’s plenty of time before this becomes an issue. After all, Spain’s gross debt will only breach 80% in 2014, by which time economic growth and government belt tightening should get the deficit under control.

And yet some of the estimates underpinning the expectations that Spain won’t be one of the peripheral dominoes seem distinctly…umm…optimistic.

To begin with, take Spain’s unemployment rate. At 20% this year, according to IMF projections, it stands at double Portugal’s rate and is even higher than Ireland’s and Greece’s, which are 13% and 12% respectively. An economy where one in five of the working age population is without a job is not a healthy one, even when factoring in the likelihood that a substantial fraction of these jobless will be employed unofficially to get around rigid labor laws.

What’s more, the economy’s overall unhealthiness is reflected in a current account deficit worth some 5% of GDP, which itself is seen shrinking this year. Like Ireland, Greece and Portugal, Spain has grown increasingly less competitive relative to Germany–whereas German unit labor costs rose by only 5% during the past decade, Spain’s have gone up by a third.

This means that unless German inflation starts to rise substantially, Spain, like the other peripheral euro-zone countries, is condemned to years of deflationary pressure in order to regain competitiveness.

And that’s a serious problem. Because Spain also has one of the most overstretched housing markets in Europe. Like Ireland, Spain suffered a real estate bubble and an associated construction boom. The result is massive overcapacity–vast tracts of empty housing and a crippled construction industry. If anything, Spanish house prices rose even higher than Ireland’s, by the 2008 peak they’d risen 2.4 times from where they were in 2000, while Ireland’s prices merely doubled. But where Irish prices have slumped some 37% since their peak, Spanish prices are only down around 10%.

Unfortunately, Spanish house price indexes are as transparent and as trustworthy as the European bank stress tests run earlier this year. Remember those? That’s right, the ones that passed Allied Irish Banks and the Bank of Ireland with flying colors.

There is every reason to believe (overcapacity, weak economy, deflationary pressure, excess debt, etc) that Spanish house prices have a long way to fall. As they do, all those world class Spanish banks will suddenly find their balance sheets are as ugly as the ugliest American subprime lenders’. Tack on the Spanish banking industry’s exposure to Portuguese sovereign debt and you’ve got the recipe for wholesale financial Armageddon.

Spain is fundamentally ugly. That’s why Spain’s five year credit default swaps have risen from under 100 basis points at the start of the year to over 300 bps now. Remember, Irish CDS started 2010 at 150 bps, pushed up to 200 bps mid-summer and recently hit 600 bps as the country teetered on the verge of bankruptcy.

But unlike Ireland, Greece and Portugal, Spain really is too big to rescue. Spain’s banking sector assets of nearly €3.5 trillion are almost €1 trillion more than three other countries’ combined.

When Spain hits the fan, everybody will know it.

quinta-feira, novembro 25, 2010

Não gosto do BE, mas o PSD e o PS dentro de um saco com ratazanas dentro eram uma cura para este país, se as ratazanas levarem a melhor...

O líder parlamentar do PS, Francisco Assis, acaba de convocar uma reunião do grupo socialista para esta noite.

O objectivo, apurou o Diário Económico, é explicar aos deputados o porquê da alteração aprovada esta terça-feira que prevê excepções nas empresas públicas aos cortes salariais definidos para a função pública.

Outro ponto que necessita de esclarecimentos é a razão do chumbo que os socialistas e o PSD impuseram hoje a uma proposta do BE para que fossem taxadas as mais-valias bolsistas.

Dois temas que estão a causar grande inquietação no PS e que levou já vários deputados a anunciar que vão apresentar declarações de voto nestas matérias.

Um povo de invejosos e mal formados dá no que dá...

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.

Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
Adrian Rogers, 1931

Martelar dados

Parece que não foi só Grécia a martelar, aqui os vizinhos do lado martelaram e bem, há métodos para saber, é analisar alguns números da conta geral do estado e quando a bota não bate com a perdigota é uma gaita. A soma dos números multiplicados por três que a Irlanda vai receber, não chega para o buraco martelado pelos nuestros hermanos, afinal não sei quem foram os f...da p... que inventaram essa, dos nuestros...p...que os p... .
Afinal há uma Europa dos ricos e uma dos pobres.
Vão mais tarde ou mais cedo aparecer duas moedas, digamos dois euros (posso explicar como se fazem com o Euro, dois euros diferentes e em países diferentes, não querem desenho pois não(?), e o Euro, esse vai desaparecer, como a CEE, têm dúvidas?
Leiam as notícias ao contrário e percebem, leiam as entrelinhas e os recados, mesmo na imprensa dita séria, muitos de nós já sabiam, que quando entrámos os fundos de coesão foram para enriquecer meia dúzia de bandidos da partidocracia e muitos dos novos ricos do depois de Abrio e que serviram também para destruir a nossa economia no que tinha de competitivo, perguntem e pensem o que quiserem, os culpados são os que estão e estiveram no poder, o resto pensa que o voto é uma arma, eu penso que uma arma é uma arma.
Lavem-se bem e tratem-se.
Tomem conta da toca...

Com greves assim ou assado a coisa vai rebentar meus senhores...

Discute-se o número de pessoas que fizeram greve, por certo, a grande maioria não a fez porque é menos um dia no salário.
A proletarização da classe média levada a cabo pelos governos desde Abril, graças às direitas e às esquerdas, (os sindicatos morreram, por via da invenção do CIT a termo), com as loucuras deste governo e deste PM e PR então, foi o canto do cisne da classe média.
Mas ao contrário do que se pensa as guerras civis serão diferentes, porque assimétricas, com actosdiferentes tal como as guerras actuais, e já não há mais passos a dar , o mal está feito, por mais armadas que as polícias estejam e então estes de tão bem pagos, vão começar a olhar para o lado.
Se não fosse a economia paralela já teria começado e se a continuarem a atacar, mais cedo começará, aliás já há sinais.
Afinal isto já é um narco estado, uns porque não vivem sem ela e outros porque precisam dela para viver e porque o sistema financeiro no mundo ocidental dela vive.
Capiche?

terça-feira, novembro 23, 2010

A Bélgica é um país? O homem foi eleito como?

Como um idiota pode ser presidente desta coisa, justifica muita coisa...
Herman Van Rompuy, presidente da União Europeia, citado na sexta-feira pela edição online do jornal britânico Daily Mail, defende que a Era dos Estados-nação terminou e que a ideia de que os países podem ser sustentáveis sózinhos é uma “ilusão” e uma “mentira”.

Num discurso proferido na Alemanha por ocasião do 21º aniversário da queda do Muro de Berlim, Van Rompuy sustentou a sua tese afirmando que o eurocepticismo é o maior inimigo da paz na Europa.

As declarações do eurocrata de nacionalidade belga escandalizaram os parlamentares conservadores britânicos que exigiram ao primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, que não ceda às pressões para a concessão de mais poderes a Bruxelas à revelia dos interesses britânicos.

A credibilidade do PS e do PSD, venha o FMI...

Assim?
Estão combinados decerto, as prisões estão cheias, mas pode-se fazer como no Brasil, é porque as comadres não se podem zangar, há o negócio do BPN e muitos outros, mas ainda não acreditam que o dinheiro acabou e os juros voltaram a subir... O Senhor Passos é mais uma anedota o outro mete-o na algibeira quando quiser...
Na discussão na especialidade esta pérola foi aprovada com o voto a favor do PSD, abstenção é a mesma coisa...
O PS conseguiu hoje aprovar uma alteração à norma dos cortes salariais nas empresas públicas com maioria de capital do Estado e entidades públicas empresariais, abrindo a porta a "adaptações" desde que autorizadas e justificadas "pela sua natureza empresarial".

Os "trabalhadores das empresas públicas de capital exclusiva ou maioritariamente público, das entidades públicas empresariais e das entidades que integram o setor empresarial regional ou municipal" era o texto original da proposta de lei do Orçamento, ao qual o PS acrescentou hoje a expressão "com as adaptações autorizadas e justificadas pela sua natureza empresarial".

O texto não especifica que adaptações serão autorizadas, quem as autorizará nem o que constitui uma justicação de "natureza empresarial" válida.

A proposta de alteração que contempla esta nova possibilidade foi entregue na parte da tarde, já depois do debate na especialidade realizada pela manhã, pelo que foi votado sem intervenções quer do PS a explicar quer da oposição a questionar a alteração.

No entanto, foi dado um período de 10 minutos para apreciação do novo texto, após o qual o parlamento aprovou com voto favorável do PS, abstenção do PSD e voto contra dos restantes partidos.

Desde que foram anunciados cortes salariais, pelo menos a Caixa Geral de Depósitos pediu um regime de exceção, por considerar que a medida poderia provocar uma fuga de quadros para a esfera privada.

As empresas do sector empresarial do Estado têm reunido regularmente com a equipa do ministério das Finanças para debater as formas de aplicar as medidas de austeridade decididas pelo Governo e agora aprovadas no Orçamento.

Com Lusa

O buraco negro

"Os partidos são tribos. Agregam interesses, incentivam cumplicidades, promovem os fiéis.
Os partidos são clubes de oportunidades. Antigamente os cidadãos juntavam-se neles devido à comunhão de ideias. Através delas tentavam mudar o mundo. Agora são forças que têm um único objectivo: obter o poder e geri-lo em seu proveito. Na idade da imagem precisam de líderes fortes que seduzam os cidadãos eleitores. Os partidos são gulosos. Adoram o doce do poder. Por isso deixaram de ser territórios de debate de ideias, de confronto de opiniões, de liberdade de pensamento. Quando entram em guerra civil é porque o poder está a esboroar-se ou está demasiado longe. Olhe-se para o que se passa no PS neste momento. Até há uns meses Sócrates liderava um partido que parecia a Roménia de Ceausescu: nem uma voz discordante se escutava na planície. E as poucas que o tentavam fazer eram ostracizadas ou atiradas para a penúltima fila da bancada parlamentar. Mudam-se os tempos e mudam-se as vontades. O PS sente o poder a fugir-lhe entre os dedos e Sócrates deixou de ser o líder omnipotente e omnipresente. Abriu a caça à sucessão dentro do PS. Ainda não se atira directamente sobre Sócrates. Dispara-se sobre Teixeira dos Santos. Mas o PS que vive do poder move-se. O drama é que não se vislumbram ideias que motivem a discussão sobre o futuro de Portugal, o seu modelo político e económico, ou o destino dos seus cidadãos. A crítica a Sócrates nada tem de ideológico. Tudo tem a ver com poder. Sócrates não tem de se queixar: ele é o expoente do buraco negro que é a política moderna."

Fernando Sobral

A estratégia estava montada e a GB não sairá chamuscada ela e o dono

Assim vai acabar a CEE o Euro.
Ponto final, se calhar ainda bem digo eu, o problema é o preço a pagar.
Vai ser imposto "empréstimo", o BCE pouco diz, porque pouco manda, não manda nada.
Mandam os donos do Fed.
Mas está a ser imposto, por quem? Pelos donos do Fed que são os maiores bancos americanos e os seus donos.
A coisa é muito mais grave, é uma guerra surda, sem bombas, por enquanto. Queriam o Euro? Vamos fazer-lhes o mesmo que fizemos ao Presidente do Iraque, foi enforcado por desafiar o USD e não por ser ditador.Vender petróleo por Euros? Foi essa a causa da sentença de morte. Então não faltariam ditadores enforcados á ordem dos americanos.
As democracias são coisas de semântica.
Trata-se de uma movimentação idêntica à que fizeram os contribuintes americanos, para salvar bancos e banqueiros que entraram na loucura subprime.
A Islândia ainda tem a pagar, essencialmente aos bancos da GB, agora tirem as conclusões que quiserem.
Não, não é para a economia, é para salvar bancos falidos, que deveriam cair, como no caso português que irá provocar um buraco na CGD difícil de reparar.
Porque é que os bancos não podem falir, estes, digo eu?
Por causa do arrastamento à GB, está claro ou querem um desenho?
As minhas palavras não obedecem à retórica das esquerdas, porque para eles quanto pior melhor, ainda pensam na revolução, mas só se for com vagabundos.
Depois, os europeus, vão perguntar daqui a ... 1 , 2 meses para onde foi o dinheiro, desapareceu, no ar, como nos USA. Lá foi perguntado numa série de comissões de inquérito do senado, mas o pessoal do dinheiro, está-se nas tintas, prenderam um, para parecer que se fazia justiça, tretas...
A finança é uma arma e os políticos o gatilho, os merceeiros o que dizem agora?

Cada português pagará 140 euros para a Irlanda
00h30m
Pedro Araújo
Partindo do princípio que o empréstimo à Irlanda se vai cifrar em 90 mil milhões de euros, então a quota parte portuguesa será de aproximadamente 1500 milhões de euros. O esforço não terá impacto no défice, uma vez que a emissão de dívida pagará tudo.

Os termos exactos do acordo que possibilitará o resgate da economia irlandesa - a braços com uma crise no seu sector bancário que levou o défice aos 32% - ainda estão a ser negociados, sabendo-se que os valores andarão perto dos 90 mil milhões e que a primeira tranche deverá ser entregue em Janeiro.

O impacto exacto para Portugal ainda é desconhecido, mas não deverá andar longe dos 1500 milhões de euros, ou seja, 140 euros por português. O empréstimo luso à Grécia foi de 2064 milhões de euros, ficando por 194 euros a cada português.
As contas não são fáceis de fazer neste momento. A ajuda será financiada pelo Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (MEEF), que pode contribuir até 60 mil milhões através do orçamento da União Europeia (UE), mas também pelo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) - que contribui com até 440 mil milhões de euros garantidos pelos países da Zona Euro - e ainda pelo FMI, que pode ir aos 250 mil milhões.

Sabemos então que o FMI ajuda em 36,2% e o restante virá do MEEF e do FEEF, que representam 63,8% do pacote financeiro global ao dispor dos países que entrem em dificuldades, como é o caso da Grécia e, agora, da Irlanda. Se ajuda a Dublin for de 90 mil milhões, a parte europeia será 57,42 mil milhões. A participação de Portugal no FEEF é de 2,6%, que é o peso do país no BCE. Números redondos, a parte portuguesa andará em torno de 1,5 mil milhões, tudo dependendo de quanto cumprirá ao FEEF e ao MEEF e se o FMI cumpre ou não a sua quota de participação.

O impacto para Portugal será, em princípio, neutro. O Estado recorre a dívida pública emitindo pelo prazo que entender. No entanto, não deverá haver emissão específica para este caso, isto é, entra no bolo da gestão corrente da dívida pública e um fundo criado pela UE deverá cobrir qualquer prejuízo que ocorra caso Portugal receba da Irlanda juros de 5% e tenha custos de emissão (juros) superiores. Em vez de Portugal acabar 2010 com uma dívida pública de 142 mil milhões, 82% do PIB, o valor eleva~se em cerca de mais 1500 milhões, a menos que o Estado já tenha liquidez proveniente de emissões anteriores.

segunda-feira, novembro 22, 2010

Um pensamento no meio da confusão

O sistema monetário do pós guerra foi um artefacto da hegemonia americana.
Com a China e os EUA fechados numa guerra de moeda e do sistema cambial, não será possível uma reforma do sistema monetário mundial que muitos desejariam.
Repararam que a globalização não inclue apenas países talhados por religiões monoteístas , mas também por outros, moldados por filosofias como o Confucionismo, Hinduísmo, Budismo e outras filosofias e ou religiões?
Conclusão:
Criou-se a ilusão que os melhores governos deveriam ser liderados por economistas tecnocratas, ignorantes nos aspectos das coisas simples e complicadas da vida, peritos na incultura e até seus inimigos, só que os mercados não são racionais, e como nós os humanos, sofremos por vezes de loucuras ou momentos de loucura ou de insanidade, este, é o problema, tudo o resto, são teorias dos economistas que levaram às desgraças a que assistimos e que destruiram um determinado modo de vida.

A verdade da mentira.

"Chômage, récession, rigueur : le Portugal glisse inexorablement vers la pauvreté (mais aqui)"

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O Desafio do Investimento Chinês

"A China está actualmente sentada sobre mais de 2,4 biliões de dólares em reserva de moedas estrangeiras, a maior reserva detida por qualquer país no mundo (o segundo lugar é ocupado pelo Japão, com 1 bilião de dólares). Mas este tesouro traz também uma grande dor de cabeça: onde é que as autoridades do Partido Comunista chinês devem usar todo este dinheiro?

Os banqueiros internacionais estimam que aproximadamente dois terços das reservas têm sido investidas em activos em dólares. Noutras palavras, a China detém uma enorme parte da crescente dívida norte-americana. As reservas chinesas investidas em instrumentos financeiros conservadores são um investimento relativamente seguro, mas os retornos são reduzidos. Contudo, estes têm ajudado a economia chinesa ao permitir que os norte-americanos acumulem mais dívida de consumo, comprando mais produtos da China do que aqueles que efectivamente precisam.

Para ambas as partes desta relação económica co-dependente e, em última análise, disfuncional está a chegar um momento de verdade. Primeiro que tudo, há limites para a quantidade de biliões de dólares que a China pode, e deve, colocar nos bilhetes de Tesouro dos EUA. E, acima disso, se o dólar vier a depreciar, a China não quer ter muitos ovos no cesto norte-americano. Os investidores devem diversificar o seu risco, e a China deve seguir o mesmo comportamento.

Mas com tanto capital, as opções são limitadas. Até ao recente enfraquecimento do euro, os banqueiros chineses estavam a comprar mais activos denominados nesta divisa. Isto porque, apesar da fragilidade da economia da Zona Euro, os exportadores chineses reconhecem a necessidade de os consumidores europeus continuarem a comprar os seus produtos. Mas a realidade é que nem o euro nem o iene são capazes de absorver o crescimento das reservas de moedas estrangeiras da China.

Não é, portanto, surpreendente que as autoridades chinesas tenham começado a procurar possibilidades de investimento mais diversas e rentáveis em todo o mundo. Enquanto nos vamos acostumando ao interesse ardente em recursos naturais como o petróleo, o carvão, o aço, o cobre e a soja, estamos muito menos atentos a outros investimentos chineses, incluindo as aquisições directas de empresas estrangeiras.

Neste aspecto, os EUA não se mostraram ainda como um ambiente particularmente acolhedor para os investimentos chineses. Isto tem sido especialmente verdadeiro quando as companhias detidas pelo Estado chinês aspiram a comprar parte, ou a totalidade, de empresas emblemáticas norte-americanas que têm um significado para a segurança nacional do país.

As coisas não tiveram um início bem sucedido em 2005, quando a China National Off-Shore Oil Corporation (CNOOC) tentou comprar a Unocal. Mesmo tendo em conta que a quase totalidade do petróleo produzido pela Unocal iria muito mais para os mercados internacionais do que para a China, o nervosismo do Congresso dos EUA levou a que se assegurasse que a Unocal fosse vendida à nacional Chevron.

Embora os investidores chineses tenham, desde então, feito numerosas jogadas de pouca visibilidade nos mercados norte-americanos, o negócio fracassado da Unocal deixou um legado de amargura. Por isso, também não surpreende que estes investidores desconfiados (e irritados) estejam a ser cautelosos no que diz respeito a fazerem maiores esforços naquele país. As recentes propostas de compra falhadas da Huawei pela 2Wire e pela Motorola apenas são acendalhas para reacender o azedume.

Na realidade, um caso semelhante ao da Unocal aconteceu neste Verão. A Anshan Iron and Steel Group, uma empresa estatal chinesa, tentou adquirir uma participação de 20% de uma firma de Mississippi, a Steel Development, para vir a instalar uma fábrica. As notícias sobre o negócio em desenvolvimento levaram 50 representantes do Congresso, defensores do sector de aço norte-americano, a escreverem uma carta ao secretário do Tesouro, Timothy Geithner. Na missiva, pediam uma investigação sobre o perigo que a operação poderia trazer para a segurança nacional e para os postos de trabalho dos norte-americanos.

Quando o assunto é a China, é claro que os EUA têm razões legítimas para se preocuparem com a segurança nacional. Foi precisamente para avaliar o impacto na segurança do país da realização de negócios com países como a China que o Congresso criou a Comissão sobre Investimento Estrangeiro nos EUA.

Mesmo que as relações com os norte-americanos tenham melhorado, a República Popular está muito longe de ser confiável. De facto, ainda não é muito claro para onde irá conduzir a evolução surpreendente da China e, por isso, seria ingénuo para os líderes norte-americanos assumirem que as intenções chinesas serão sempre amigáveis e construtivas ou que os dois países estão, inevitavelmente, destinados a ficar cada vez mais próximos.

Não obstante, a recente retracção dos esforços chineses para investir nos EUA vem numa altura em que o país, pobre em capital e que não oferece muitos postos de trabalhos (a taxa de desemprego está acima dos 10%), pode beneficiar bastante de uma maior receptividade ao investimento originário do país rico em capital que é a China.

Tenham em atenção alguns factos. De acordo com o The Wall Street Journal, a partir de Dezembro de 2007, os EUA perderam 16% dos postos de trabalho na indústria (muitos para a China), deixando-a com o valor de emprego mais baixo desde antes da Segunda Guerra Mundial. Destes trabalhadores ainda no sector privado, quase 5%, ou 5,5 milhões, são trabalhadores de empresas internacionais, cujas sedes são no estrangeiro. Além de pagarem salários mais altos do que as homólogas norte-americanas, estas mesmas empresas contribuem para 11,3% do investimento em capital nos EUA e disponibilizam 14,8% da I&D do sector privado.

Com estes dados, pode-se pensar que a administração norte-americana devia captar o investimento chinês, sem o assustar desnecessariamente. Se as autoridades dos EUA não começarem a reconhecer as realidades do mundo globalizado de hoje, a nação pode involuntariamente (e auto-destrutivamente) encontrar-se a si mesma afastada dos novos fluxos de investimento estrangeiro que são bastante necessários para revitalizar os seus sectores da indústria e das infra-estruturas.

A nova realidade implacável é que os EUA e a “velha Europa” estiveram muito perto de se tornarem “países em desenvolvimento”. Isto pode ser um reconhecimento doloroso, mas a percentagem de investimento directo estrangeiro dos EUA por todo o mundo é actualmente metade daquela que se verificava há duas décadas. Se a administração Obama e as autoridades da União Europeia não conseguirem descobrir um equilíbrio entre o compromisso económico e a protecção da segurança nacional, o investimento capital vindo da China irá chegar a outro lugar. Esta é uma estratégia que irá fazer com que os EUA e a União Europeia fiquem mais fracos e não mais fortes
."

Orville Schell

domingo, novembro 21, 2010

18 AND LIFE

O desprezo dos desprezíveis

"Foi sem dúvida uma óptima ideia organizar a Cimeira da NATO em Lisboa. O Governo pôde banhar-se no alegado "pres- tígio", uma raridade nos tempos que correm. O Estado pôde exercitar a sua natural prepotência e enxotar a populaça da capital da nação. A nação pôde cumprir a vocação de Terceiro Mundo e entrar em stand-by a propósito de meia dúzia de reuniões. As reuniões contaram com a presença mística de Barack Obama, herói das massas. As massas, pelo menos as lisboetas, puderam gozar de uma folga imprevista. A folga distraiu uma economia arruinada. A economia arruinada pôde receber, a benefício do turismo, milhares de "activistas" anti-NATO, antiglobalização, anti-EUA, anticapitalismo, anti-semitas, antiguerra, anti-sabão, anti-trabalho, etc.

Porém, é de mim ou a afluência e a actividade dos "activistas" ficaram aquém do esperado? Na quinta-feira, duas dúzias de moços testaram, perante a indiferença da polícia, métodos de "desobediência civil". À hora a que escrevo, na tarde de sábado, uma manifestação desce a Avenida da Liberdade, deprimida por não conseguir enervar as autoridades apesar dos proverbiais gritinhos de "fascistas". Um site informativo refere milhares de participantes. Outro site refere centenas. As fotografias mostram a omnipresença de bandeiras do PCP e do Bloco de Esquerda, o expediente possível para disfarçar a ausência de estrangeiros em quantidade bastante para um protesto decente.

O que explica isto? Um patriota lembra a destruição que os amantes da paz espalharam em Estrasburgo ou em Seattle e não evita a indignação: a rapaziada anti-o-que-lhe-vem-à-cabeça desprezou por completo Portugal e Lisboa. Das duas, uma. Ou essa gente desenvolveu uma compaixão súbita e teve pena do desamparo em que nos encontramos ou apenas nos desprezou, na convicção de que não se estraga o que já está estragado.

Em qualquer dos casos, o caso dá que pensar. Chegou-se a tal ponto que já nem delinquentes nos acham dignos dos pandemónios em que se especializaram. O país desceu tanto que fugiu ao radar do crime ideologicamente motivado, e esta dúbia proeza é o único prestígio de que o eng. Sócrates se deve inequivocamente orgulhar.

Alguns dirão que o controlo das fronteiras impediu a entrada de maior número de "activistas". Na verdade, foram devolvidos uns duzentos e detidos uns vinte. Por tique nervoso, houve "activistas" a queixar-se da "repressão" do Estado português, coisa que o passivo contribuinte caseiro costuma experimentar a sério e em silêncio
"

ALBERTO GONÇALVES

Até o Zezé Camarinha sabe falar

"É uma história que persegue o primeiro-ministro há muitos anos. Tudo começou com a sua polémica licenciatura em Engenharia na extinta Universidade Independente.

Uma das cadeiras do curso, o Inglês Técnico, foi feita por fax para o gabinete do reitor. Depois disso, a propósito disto ou daquilo, lá vem a mesma conversa, algumas vezes alimentada pelo próprio José Sócrates. Como na recente viagem aos Estados Unidos.

Aconselhado por Manuel Pinho, o célebre ministro dos cornos, decidiu começar uma intervenção dirigida aos alunos de uma universidade americana com o aviso solene de que iria falar num mau inglês. A coisa deu logo imenso brado e o vídeo fez um imenso sucesso no YouTube. Acontece que ‘Correio Indiscreto’, sempre preocupado com a imagem do País e, vá lá, do próprio primeiro-ministro, andou por aí a fazer uma pequena investigação e chegou à conclusão de que José Sócrates tem a solução para o seu problema mesmo à porta de casa.

De facto, o Wall Street Institute, que fez uma hilariante campanha de publicidade com o famoso Zezé Camarinha, que também falava um inglês muito próprio, tem a sua sede no prédio onde vive o primeiro-ministro. Basta apanhar o elevador. É fácil, deve ser barato e dá resultados
."

António Ribeiro Ferreira

sábado, novembro 20, 2010

Desqualificar Portugal.

"A partir da próxima semana, 300 mil (?) desempregados com o rendimento mínimo serão recambiados para os cursos das Novas Oportunidades. Os dois partidos comunistas estão contra porque, passo a citar, o Governo quer enfeitar as estatísticas, o Governo quer reduzir os apoios sociais, o Governo devia preocupar-se com a criação de empregos. Sem surpresas, a extrema-esquerda acerta pelas piores razões e falha pelas melhores.

Claro que o Governo pretende tornar apresentáveis os números do desemprego (mesmo que diga que não). Claro que o Governo ambiciona poupar uns trocos na caridade. Claro que o papel do Governo deveria ser o de deixar as pessoas sossegadas tanto quanto possível e não o de "criar" empregos como se criam galinhas, incapacidade de resto demonstrada por todas as medidas que vão nesse sentido e terminam invariavelmente no sentido inverso.

O que a extrema-esquerda se esquece de notar é o absurdo de trocar o ócio justamente pelas Novas Oportunidades, segundo o presidente do IEFP para "aumentar as qualificações". Aos que nelas militam, as Novas Oportunidades servirão imensos fins: arejar, conviver, assegurar subsídios e, por literal inércia, arranjar um papel que lhes atribui um determinado grau de instrução. Só passaria pela cabeça de um demagogo ou de um maluco sugerir que aquilo qualifica alguém, excepto a insultar e agredir os pobres formadores que, graças aos azares da vida, lá foram parar.

O problema, admita-se, não está nos beneficiários do rendimento mínimo que não querem trabalhar: esses vão sentir-se em casa nas Novas Oportunidades. O problema está nos infelizes que querem, e que ganhariam em ficar por casa, a consultar os classificados de emprego ou, do mal, o menos, a dormir.

Tal como não convém instalar um heroinómano em recuperação no Bairro do Cerco, não é grande ideia depositar quem não faz nada onde não há nada a fazer. Mas é uma ideia que ajuda ao principal legado dos governos PS e, vá lá, do regime: uma crescente multidão de dependentes, desorientados e embrutecidos, cujas "competências" (um nome feio em voga) se esgotam nos esquemas para espremer o Estado "social" que os diz salvar e, na verdade, os aniquila.

Naturalmente, não é por isso que a extrema-esquerda não gosta do PS. Nem do regime
."

Alberto Gonçalves

sexta-feira, novembro 19, 2010

Só Grécia segue Portugal na recessão em 2011

"No próximo ano, Portugal vai entrar em recessão, só sendo acompanhado pela Grécia. Mais: O desemprego vai continuar a bater recordes, atingindo os 11,4% no próximo ano. "As estimativas da OCDE para este ano não coincidem com as do Governo porque são melhores", afirmou o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira (mais aqui)"

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Um homem de convicções alheias

"Se perguntam a Manuel Alegre pelo Orçamento, ele responde que o grave é que Cavaco Silva não se pronuncie a respeito. Se perguntam a Manuel Alegre pelos juros da dívida pública, ele responde que o grave é que Cavaco Silva não tome uma posição. Se perguntam a Manuel Alegre pelas horas, ele responde que o grave é Cavaco Silva não usar relógio a pilhas. O grave, digo eu, é semelhante deserto opinativo ser candidato à presidência da República. É verdade que, numa rara aceitação dos seus limites, ele já avisou que um mandato basta para fazer o que quer. Acho que bastaria um dia."

Alberto Gonçalves

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quinta-feira, novembro 18, 2010

Carmina Burana Carl Orff-O Fortuna

Em Maio de 2008, actaulíssimo... Alguém ligou? Barroso é um mordomo.

Catorze antigos altos responsáveis europeus, incluindo ex-primeiros-ministros ou ministros da Economia, criticam a presente “loucura financeira”, apelando à criação de uma comisão europeia que estude soluções para a crise, formas de combate às turbulências financeiras e de contenção dos riscos na UE.
Num texto publicado hoje no jornal francês ‘Le Monde’, intitulado “A loucura financeira não nos pode governar”, os antigos dirigentes afirmam que “é tempo de criar uma comissão de crise que agrupe representantes políticos de alto nível, antigos chefes de Estado e de Governo ou ministros das Finanças, assim como economistas de renome e peritos financeiros”.
Entre os mais destacados encontram-se ex-presidentes da Comissão Europeia, Jacques Delors e Jacques Santer, o ex-chanceler alemão Helmut Schmidt, antigos primeiros-ministros franceses, Michel Rocard e Lionel Jospin, e o antigo primeiro-ministro dinamarquês Poul Rasmussen.
Em sua opinião, o grupo deveria fazer “uma análise pormenorizada da crise financeira, identificar os riscos para a economia real, em particular na Europa e propor uma série de medidas ao Conselho da União Europeia”.
A actual crise financeira “mostra o fracasso dos mercados pouco ou mal regulados , mais uma vez, que estes não são capazes de auto-regulação”, sublinham os autores. “Os mercados financeiros são cada vez mais opacos”, acrescentam.
Por outro lado, denunciam os “produtos financeiros extremamente complexos, regimes de prémios inadequados, empréstimos hipotecários duvidosos”, considerando ser um “imperativo melhorar o controlo e o quadro regulamentar dos bancos”.
De acordo com o texto, a crise evidencia “as preocupantes desigualdades de rendimentos”. “O mundo das finanças acumulou uma fictícia massa gigantesca de capital que não melhora a condição humana nem o meio ambiente”.
Enfatizando tratar-se de uma questão ética e moral, os ex-líderes europeus dizem que a proposta visa “repensar as regras da finança internacional e trabalhar para um futuro melhor para todos os europeus.”

A Europa e a Irlanda, o fim da CEE

Se alguém pode ser culpado são os bandidos de Wall Street e os mercados e como Pilatos aos judeus, daí lavam as mãos e são nossos aliados e amigos, com amigos destes quem necessita de inimigos?
Eles têm as agências de notação financeira, eles criam moeda do ar, eles têm a roleta e a banca e controlam tudo e croupiers com luvasimaculadas cm as mãos sujas por baixo.
Eles foram sempre os patrões do BCE, através do Fed, eles mandam na Europa, eles não são nossos aliados, eles impuseram a Aliança e quem quiser sair será trucidado, sempre assim foi, e assim continuará.
Os chineses agora têm um pacto com eles, acontecerá o mesmo que na Nicarágua, no Iraque só a uma escala jamais vista, os chineses vão-se estatelar cairam na armadilha das famílias mais poderosas do planeta.
Os economistas deixaram de ler a história e a filosofia ou então apenas leram o positivismo e assimilaram a porcaria que trouxe.
Ireland like Portugal, a economia destruida por crápulas.
A pior crise econômica em 70 anos pode fazer com que a Irlanda perca até 5% de sua população.
Sem emprego e sem perspectivas, jovens irlandeses e milhares de estrangeiros que haviam desembarcado no país nos últimos dez anos para trabalhar agora fazem as malas e buscam a sorte em outros continentes.
As estimativas são de que entre 2009 e 2011, o país, de pouco mais de 4 milhões de habitantes, perderá 200 mil pessoas.
Essa não seria a primeira vez que os irlandeses fogem de uma recessão.
Na realidade, há séculos a emigração tem sido uma resposta recorrente dos irlandeses à sua conturbada história e às crises econômicas.
No século XVIII, milhares foram para Estados Unidos, Inglaterra e Canadá, deixando a pobreza e a fome que assolava a região.
Na década de 1950, mais um êxodo: cerca de 500 mil pessoas deixaram o país, a maioria delas jovens. O resultado foi a perda do pouco dinamismo que havia na economia irlandesa e a estagnação da economia por décadas.
A última onda de emigração ocorreu nos anos 80, em mais uma recessão.

A crise mais recente também vem provocando estragos.
Apenas em 2010, 1,1 mil empresas fecharam suas portas.
Empresários deixaram de ter renda e trabalhadores deixaram de ter recursos para sobrevivência.
Em apenas cinco anos, a taxa de desemprego passou de 3% para 13,5%.
Um a cada três pessoas com menos de 30 anos está desempregada.
Segundo os especialistas, a taxa de desemprego poderia ser de quase 20% se não fosse pela emigração e, na verdade, o governo vê o movimento com alívio. Entre 2008 e 2009, 20 mil pessoas deixaram o país.
Em 2010, foram mais 70 mil. Para 2011, a perspectiva é que 120 mil saiam da Irlanda.

quarta-feira, novembro 17, 2010

À atenção das agências de rating...

Espera-se que depois dos espanhóis levarem 4 - o na pá as agências de rating se virem para eles, afinal, mesmo a feijões...

E a criminalidade continua a diminuir...

"Três indivíduos envolveram-se, cerca das 22.30 horas de ontem, terça-feira, em confrontos na estação de metro de Arroios, em Lisboa. Na discussão, entre dois "brasileiros e um homem de etnia africana, um dos brasileiros puxou de uma arma e atingiu o africano com um tiro no peito" (mais aqui)"

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Expectativas superadas.

1/ "Teixeira dos Santos: crescimento da economia superou expectativas (mais aqui)"

2/ "A taxa de desemprego em Portugal agravou-se para o valor recorde de 10,9% no terceiro trimestre. Há agora 609 mil desempregados (mais aqui)

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A corja de Abril

Os palhaços somos todos os que não acreditam na corja e os tratam e irão tratar como animais que são.
Portugal acima de tudo.

Placido Domingo - Pagliacci - Vesti la giubba

Luciano Pavarotti "No, pagliaccio non son" Pagliacci

Estes gajos merecem uma lição de bastonada na tromba, tratam toda gente como estúpidos...

A maiorTeixeira dos Santos apresentou hoje medidas adicionais para compensar o acordo de 550 milhões de euros fechado com o PSD.
Ainda há mita gente que teve que decorar a tabuado seus filhos de p... .
A fatia será ao nível da redução da aquisição de bens e serviços, que leva um corte equivalente a 0,11% do PIB. Mas os subsídios para o sector empresarial do Estado serão novamente reduzidos, em 0,05% do PIB. A conta da Segurança Social será melhorada em 0,05% do PIB, promete o Governo, o mesmo valor que vai buscar em receita adicional de concessões.

Além disso, o PIDDAC - que tem as verbas para investimento - leva um corte de 0,01% do PIB e o Governo implementará um novo modelo de gestão e de financiamento do sector rodoviário (0,04% do PIB).

Estas medidas já estão negociadas com o PSD e serão formalizadas até ao fim do dia de hoje em propostas de alteração ao Orçamento do Estado .
Filhos de uma grande P... . Todos sem excepção...

Vendam a latrina dos partidos políticos, agradecemos os que pagam impostos...

BASTAVA QUE PRIVATIVASSEM A RTP PARA NÃO HAVER ESTA AVALANCHE DE CORTES NAS RECEITAS E AUMENTOS DE IMPOSTOS.
EM VEZ DISSO, O GOVERNO QUER AUMENTAR EM 30% A TAXA DE AUDIOVISUAL DEBITADA NA FACTURA DA EDP PARA PAGAR OS ORDENADOS MILIONÁRIOS DOS FUNCIONÁRIOS DA RTP, por ex.:

Judite de Sousa: 15.000,00 EUR / mês x 14 meses
Catarina Furtado: 25.000,00 EUR / mês x 14 meses
Malato: 20.000,00 EUR / mês x 14 meses
O escritor: 16.000,00 EUR / Mês x 14 meses
O chefe de programação: 17.000,00 EUR / mês x 14 meses
etc., etc., etc...


Por outro lado um casal que tenha 1 filho e ganhe no seu conjunto 800,00 EUR mês é-lhe retirado o abono de família.Esta gente está no seu perfeito juízo? E não culpem só o governo. O que é que a oposição vem oferecer? Submarinos? para defender o quê? a DÍVIDA?
Devem estar a gozar com a nossa cara. Até aqui pensaram que eramos todos estupidos. Agora pensam que somos parvos. E se este orçamento passar a culpa é dos todos os portugueses que deixam o país ser gerido por estes politicozinhos provincianos que nunca geriram nada, que não sabem nada, que levaram o país à falência, que fizeram leis para terem 2, 3 e 4 reformas e deixar o povo à míngua.
Eh pá recebi isto aqui no mail e então aqui vai...

ESTAMOS A VIVER A DITADURA DOS LADRÕES. VENHA O FMI. VENHA BRUXELAS. VENHA A ALEMANHA. VENHA ESPANHA. VENHAM TODOS GOVERNAR ESTE PAÍS. POLÍTICOS PORTUGUESES DEMITAM-SE. VENDAM A RTP. FECHEM A RTP. NÃO NOS ROUBEM O PÃO NOSSO DE CADA DIA. DEIXEM-NOS VIVER COM DIGNIDADE.

DEIXEM VIVER OS NOSSOS FILHOS PORQUE TÊM ESSE DIREITO. NÃO NOS ASFIXIEM MAIS.

Vão para o Afeganistão afinal não tornaram aquilo um sítio seguro? Aproveitavam e provavam uma cachimbada de ópio.

Três hospitais de apoio de emergência à cimeira da NATO

Já estão definidos os três hospitais que vão estar em funcionamento de emergência durante a cimeira da NATO, que se realiza nos dias 19 e 20 de Novembro, em Lisboa.
Os hospitais Francisco Xavier, Santa Maria e São José foram os escolhidos para operar em caso de emergência.

Os chefes de Estado e de governo vão ser atendidos no Santa Maria. O hospital Francisco Xavier vai atender os secretários de Estado, diplomatas e membros das comitivas.

Por último, o São José fica responsável pelos jornalistas, manifestantes e populares.

Os hospitais têm heliporto e serviço de urgência em todas as especialidades 24 horas por dia.
O que eles não sabem é que o S. José é o melhor, eh, eh, eh... É que as aparências em saúde são coisas que não têm importãncia, em termos de paredes, o que conta é o miolo.
Os criminosos vão ter tolerância de 100%.
Podiam ter feito esta m... no Afeganistão porra, ainda por cima vieram agravar mais o défice deste sítio, ainda mais mal frequentado.

terça-feira, novembro 16, 2010

O ocidente e a cimeira da NATO, ocorreu-me esta frase de um Nobel.

"En el mundo actual se está invirtiendo cinco veces más en medicamentos para la virilidad masculina y silicona para mujeres, que en la cura del Alzheimer.
De aquí a algunos años, tendremos viejas de tetas grandes y viejos con pene duro, pero ninguno de ellos se acordará para que sirven".
Não sei porquê, faz-me lembrar os tipos da cimeira da NATO, eles sabem para que serve?
Nós portugueses não sabemos o que vieram cá fazer, mas que vieram chatear vieram e se fossem levar no.., os que não gostam, os que gostam, casem uns com os outros e vivam felizes.
P!!!???*+###"

Fala de mais também o Senhor do poço

Cavaco Silva: Palavras a mais

O Presidente da República alegou ontem que “já existem palavras a mais na vida pública”, para não comentar a entrevista do ministro das Finanças a admitir ajuda externa ao País.
É! Palavras a mais do governo e actos a menos do Senhor, por causa do seu umbigo e da sua ambição pessoal, este país já não teria o governo que tem, por muito menos o cabeça de pincel, mandou embora um PM que não tinha pedigree e o Senhor tem a mania que é a boa moeda, o Senhor e os acólitos que fizeram parte dos seus governos, há por aí gente que deveria estar presa por não os ter engaiolado, mal vai o país que nem candidatos tem para PR, com credibilidade e honestidade, pelo menos intelectual, que é coisa que Vª Exª não tem e por favor, quando chegar aos Reis coma com a boca fechada e se puder feche a boca, enjoa ,sabe?

segunda-feira, novembro 15, 2010

A verdade da mentira, Setembro de 2008.

Isto foram notícias e artigos de 2008 no auge da crise
Neste contexto, conforme referiu o The Telegraph, “o mercado tomou cuidadosamente nota, na sexta-feira, que os maiores bancos de Portugal - Millenium, BPI e Banco Espírito Santo - se preparam para recorrer às garantias de crédito de emergência concedidas pelo Estado.”
Outro especialista em divisas, Hans Redeker, do banco BNP Paribas, falou “no perigo iminente” de as taxas de câmbio leste europeias implodirem “a menos que as autoridades monetárias da União Europeia acordem para a real gravidade da ameaça” prevendo mesmo “o despoletar de uma perigosa crise para a própria União Monetária Europeia.” “O sistema está paralizado, e começa a fazer lembrar a Quarta-Feira Negra de 1992. Eu receio que isto terá um tremendo efeito deflacionário na economia da Europa Ocidental. É quase garantido que o suprimento de moeda aos mercados da Eurolândia está prestes a implodir”, disse o economista do BNP Paribas. Esta é a visão de curto prazo.
Na semana passada, o investidor norte-americano Warren Buffett - admirado como o Oráculo de Omaha - discorreu no New York Times sobre a sua estratégia de longo prazo, favorável à actual compra de acções e de obrigações: “Hoje as pessoas que dispõem de aplicações equivalentes a dinheiro fresco sentem-se confortáveis. Não devem. Elas optaram por um terrível activo de longo prazo, algo que, virtualmente, dá uma remuneração igual a zero e está certamente condenada a perder valor. Na realidade, as políticas que o governo [americano] vai adoptar nos seus esforços para aliviar os efeitos da crise actual, provavelmente, vão ser inflacionárias e por isso acelerar a desvalorização do valor real dos depósitos em numerário. Os títulos, quase de certeza, irão ultrapassar a apreciação da moeda durante a próxima década, provavelmente de forma substancial. Os investidores que acumulam numerário estão a apostar na possibilidade de poderem fazer a mudança mais tarde, com sucesso. Na espera de boas notícias, eles ignoram o conselho de Wayne Gretzky [lenda do hóquei no gelo]: “Eu patino para onde vai estar o disco e não para onde ele esteve.”
As consequências de curto prazo para a economia global são ameaçadoras, sobretudo na área do comércio internacional. A combinação explosiva da recessão mundial, com o descontrolo da crise cambial, vai aumentar pressões proteccionistas e desencadear um ciclo vicioso de falências, desemprego e quebra do PIB mundial. O economista norte-americano Nouriel Roubini, ontem, na coluna semanal que assina para a revista Forbes, aconselhou que devemos prepararmo-nos para a stag-deflation - um venenoso neologismo que casa estagflação com deflação.
A Grande Depressão dos anos 30 pode vir a ser ultrapassada.
Este é o efeito perversor da Globalização.

A verdade da mentira, em Setembro de 2008

O Estado português está a desenvolver contactos com a SAFE, a agência oficial que administra as reservas monetárias da China avaliadas em um bilião de euros, para a venda de títulos de dívida pública, revela hoje o Diário Económico. Até agora, Portugal tem estado de fora do horizonte da autoridade monetária chinesa, a qual só recentemente investiu em títulos com notações de risco inferiores a AAA, disse uma fonte do Ministério.
Actualmente, o ‘rating’ da dívida portuguesa é AA-, concedido pela agência Standard & Poor’s. A dívida pública portuguesa deverá crescer para 64% do PIB no próximo ano, cerca de 110,7 mil milhões de euros.
“A entrada da China como investidor seria muito importante”, explicou ao jornal António Nogueira Leite. O ex-secretário de Estado do Tesouro considera que a entrada da China poderá abrir “a perspectiva de mais liquidez para o mesmo ‘rating’ de dívida pública e pode resultar em ‘spreads’ mais baixos”, ajudando a financiar a economia portuguesa diminuindo os encargos com os juros.

“A mãe de todas as crises cambiais” foi o termo usado pelo recém laureado Prémio Nobel da Economia, Paul Krugman, num curto artigo publicado no New York Times, no final do mês, sobre os próximos desenvolvimentos nos mercados mundiais de divisas. O economista escreveu no seu blogue: “Tenho lido os relatórios de Stephen Jen, um antigo aluno meu, que actualmente é o estrategista chefe de câmbios do banco Morgan Stanley.
Ele sublinha que desde o colapso do Lehman [Brothers] se avolumam claros sinais de crises cambiais através dos mercados emergentes do globo, incluindo a Europa do Leste. Neste momento, não se trata de uma crise asiática ou latino-americana. É uma crise global. Jen acrescenta: ‘Até agora, o sector financeiro dos Estados Unidos foi o epicentro da crise global. Receio que a queda dos activos e das economias dos mercados emergentes será o segundo epicentro, nos próximos meses, com efeitos devastadores no mundo desenvolvido.’”
Os analistas Edward Hadas e Hugo Dixon, em outro artigo publicado pelo diário novaiorquino, também lançaram o alarme.
“A crise financeira - escreveram - atingiu uma marca perigosa. Os mercados de divisas são um ioió. Agora, as autoridades têm de encetar algumas manobras, bem vastas e delicadas - uma espécie de micro-cirurgia numa aeronave em céus turbulentos.”
Após citarem a dramática apreciação do iene e as violentas desvalorizações de outras moedas face ao dólar, os analistas explicaram a razão dos temores: “Variações desta escala são alarmantes quando acontecem no mercado bolsista. Porém, são petrificantes nos mercados de divisas, pois tornam virtualmente impossível fixar os preços das exportações e das importações.”
A situação agravou-se nos últimos meses com as manobras especulativas, sobretudo protagonizadas por grandes hedge funds. Desde a crise asiática, e da deflação que se lhe seguiu, o iene japonês e as baixíssimas taxas de juro nipónicas foram um El Dorado para os especuladores. Comprar ienes a preço de saldo para financiar operações especulativas a nível global foi altamente lucrativo nos últimos dez anos. Desde 2007, a implosão do mercado hipotecário norte-americano, o aperto global do crédito e a recessão económica mundial geraram dinâmicas inversas. A necessidade de dinheiro fresco, por parte dos investidores e especuladores dos países ricos, aumentou a procura sobre a divisa japonesa. Nos últimos meses, a necessidade fez subir em mais de 40% o seu valor face ao dólar. A impressionante valorização do iene é uma bomba-relógio para os exportadores nipónicos e um grave factor de desestabilização dos mercados cambiais.
Os fenómenos globais de desalavancagem aceleraram o processo, com prejuízo para os países com moedas mais fracas, vulneráveis a grandes défices orçamentais, ao desequilíbrio das contas correntes ou aos crónicos agravamentos da dívida pública.
Perversamente, o dólar americano, embora afectado por todas aquelas maleitas, beneficia do facto de continuar a ser percepcionada como divisa âncora das reservas financeiras mundiais. Por esta razão, em meados do ano, inverteu-se o acelerado processo de desvalorização do dólar, iniciado há um ano atrás.
Contrariamente, países europeus com insuficientes reservas de moeda estrangeira e excessivamente dependentes de capitais externos - com destaque para a Islândia, Hungria, Cazaquistão, Sérvia e Bielorússia - foram particularmente afectados nas útimas semanas. Pacotes internacionais de ajuda financeira - empréstimos bilionários e venda de dólares - sucederam-se para limitar os danos e a erosão do valor das suas moedas.
“Esta é a maior crise cambial que o mundo alguma vez conheceu”, afirmou Neil Mellor, estrategista do Bank of New York Mellon, citado pelo londrino The Telegraph. O articulista do diário britânico sublinhou que “a crise financeira, que alastra como um incêndio incontrolável através do antigo bloco soviético, ameaça despoletar uma segunda e mais grave crise bancária na Europa Ocidental, e provocar o completo desmoronamento económico de todo o continente.”
Os números são aterradores.
A Alemanha e a Rússia estão no olho do furacão.
Só na Islândia as perdas da banca germânica ultrapassaram USD 22 mil milhões/bilhões (mm/bi). Em toda a Europa do Leste a exposição dos bancos da Alemanha é igualmente gigantesca. O caso da Rússia também é preocupante, agravado pelo afundanço dos preços do petróleo e pela desvalorização do rublo mais de 10%, nas últimas semanas. A dívida externa dos oligarcas russos (USD 530 mm/bi) já suplantou o total das reservas do país em moeda estrangeira e, até ao final de Dezembro, terão que pagar tranches no valor de USD 47 mm/bi. Apesar das riquezas naturais, avolumam-se os perigos de incumprimento russo no pagamento dos serviços da dívida externa.
Na semana passada, os seguros de risco contra uma eventual insolvência da Rússia, galgaram para os 12% - uma taxa superior à registada pela Islândia na véspera da falência do sector bancário islandês.
Alarmante é o grau de exposição dos bancos austríacos aos mercados emergentes europeus, que equivale a 85% do PIB da Áustria, com dimensão crítica na Hungria, Ucrânia e Sérvia. O mesmo indicador afecta a Suíça (50%), Suécia (25%) e Espanha (23%), contra apenas 4% da banca norte-americana.
O drama espanhol é agravado pela crítica exposição aos mercados da América Latina. Os bancos do vizinho ibérico emprestaram USD 316 mil milhões aos países latino-americanos - quase o dobro dos empréstimos da banca americana na região.
Da Argentina ao México, a banca espanhola corre sérios riscos de incumprimentos em cadeia. Se a estes juntarmos os da crise da bolha imobiliária, ainda em evolução, teremos um panorama negro para a banca espanhola com evidentes perigos de contágio ao sector bancário português.

A verdade da mentira diga lá senhora do leste

Setembro 2008
A falência do banco norte-americano Lehman Brothers causou prejuízos de EUR 449 milhões ao banco postal da Alemanha - Postbank - e desestabilizou a estrutura de capitais próprios da instituição. O maior banco do país em número de depósitos de clientes particulares vai ser obrigado a proceder a um aumento de capital de EUR mil milhões /um bilhão, até ao final do ano, para cumprir a legislação, e a cancelar o pagamento de dividendos, em 2008. Dado o seu estatuto de banco público, o Postbank não beneficia do programa de salvamento financeiro aprovado recentemente pelo governo de Berlim.
O processo de insolvência do Wachovia agudizou-se nos últimos dias. O banco norte-americano poderá em breve ser adquirido por três instituições -Citigroup, Wells Fargo ou Santander - ou pedir a protecção dos credores, noticiou o Wall Street Journal. A notícia confirma as nossas previsões de 15 de Setembro. A agência Bloomberg, por seu turno, atribui ao CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, a definição do caminho provável para a sorte do Wachovia: “Esperar para ver se os reguladores assumem o controlo do banco, depois comprar os melhores activos e o governo que fique com o resto.” Esta foi a estratégia seguida com êxito na compra do que sobrou do WaMu/Washington Mutual. O valor que o JPMorgan pagou pelos activos do WaMu - USD 1,9 mil milhões/bilhões - representa uma modesta parcela do preço que propôs ao Wachovia, em Março. O negócio não realizou por a administração do Wachovia ter considerado “muito baixo” o valor da oferta.

Alemanha


O banco alemão especializado em financiamentos hipotecários - HRE/Hypo Real Estate - recebeu um empréstimo de emergência de um consórcio bancário germânico para evitar o colapso financeiro, noticiou no domingo a agência norte-americana Bloomberg. O valor do pacote financeiro foi estimado em dezenas de milhares de milhões/bilhões de euros. No sábado, o Financial Times Deutschland publicara a notícia da falência iminente. O HRE, o primeiro banco do índice bolsista alemão DAX a entrar numa situação de pré-ruptura, perdeu quase 90% do seu valor, desde 2007. Só este ano, as acções já caíram 62%. As causas estão relacionadas com a subsidiária irlandesa Depfa, devido a operações especulativas, elevada exposição a instrumentos derivativos e a créditos de má qualidade. No ano passado, o conglomerado financeiro bávaro adquiriu o banco hipotecário irlandês Depfa por EUR 5,7 mil milhões/bilhões (mm/bi), numa operação que o colocou na liderança europeia do segmento. Após a operação de salvamento, a holding HRE emitiu um comunicado no qual informou a decisão de “depreciar o valor contabilístico” da participação na Depfa e a suspensão do pagamento de dividendos, em 2008.

Benelux

O banco Fortis foi parcialmente nacionalizado pelos governos da Bélgica, Holanda e Luxemburgo (Benelux) para evitar as consequências económicas e sociais da falência do maior grupo financeiro belga. O Estado belga vai comprar 49% das operações na Bélgica por EUR 4,7 mil milhões/bilhões (mm/bi). A Holanda pagará EUR 4 mm/bi por uma participação idêntica nas operações holandesas. O Luxemburgo concedeu um empréstimo, convertível em 49% das acções, no valor de EUR 2,5 mm/bi. O ministro holandês das Finanças Wouter Bos afirmou à televisão holandesa NOS que o governo “está a comprar poder no banco para ter maior influência nas decisões que vão ser tomadas. Isso, é o que os depositantes necessitam nesta altura.” A afirmação de Bos significa que a operação de salvamento iniciou o processo de nacionalização, o qual será concluído caso a crise se agrave e o banco demonstre incapacidade para resolver os problemas de liquidez. O conglomerado do sector bankassurance precisa refinanciar EUR 10 mm/bi em títulos com maturidades até ao final de 2009. No final de Junho, a sua carteira em instrumentos derivativos - CDO’s e MABS’s - somava EUR 41,7 mm/bi. No primeiro semestre do ano, o Fortis registou perdas nos lucros antes de impostos superiores a EUR 918 milhões.

Enrico Caruso - Pagliacci No! Pagliaccio non son

Sem ofensa para os palhaços de profissão.

O palhaço

O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada.
O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem. O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso.
O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto.
O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços.
O palhaço coloca notícias nos jornais.
O palhaço torna-nos descrentes.
Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si.
O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico, seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo.
Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa.
O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros, vociferando insultos.
O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas.
O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também.
O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem.
O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres.
O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada. Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar, como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria.
E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais, saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar. E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha.

O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político.
Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar.
A escolha é simples. Ou nós, ou o palhaço.



"Não é porque as coisas são difíceis que não nos arriscamos, é por não nos arriscarmos que as coisas se tornam difíceis"

Mário Crespo

Diria que não fogem e as galinhas são mais eficazes.

A fuga das galinhas

Um gestor vale mais do que quem salva vidas e cria (vários tipos) de riqueza como um médico ou um cientista? Qual é o dom especial que possuem para que ganhem muito mais que todos os outros? Não se sabe. Mas essa ignorância não altera os rendimentos

Mesmo que os resultados empresariais derivem de uma extensa cadeia. Mesmo que todas as empresas devam ter um papel social.
Pois é.
Os nossos trabalhadores são dos mais mal pagos da Europa, mas os gestores são dos mais bem pagos. Um gestor alemão recebe dez vezes mais que o trabalhador com o salário mais baixo na sua empresa. O britânico 14. O português 32. Mas, segundo um estudo da Mckinsey, Portugal tem dos piores gestores.
Logo, quando se fala em reduzir direitos e salários, a quem nos devemos referir?
Lógico?
Não. Dizem que os bons gestores escasseiam e é necessário recompensá-los. Senão, fogem do país. Ok. Então, é simples.
Se são assim tão poucos, ide. Não serão significativos na crescente percentagem de fuga dos cérebros que estavam desempregados/explorados. Depois, contratem-se gestores alemães ou ingleses. Por lá, não rareia tanto a qualidade. Estão habituados a discutir não só ordenados mínimos como ordenados máximos. E sempre são mais baratinhos.

Joana Amaral Dias, Docente universitária

sábado, novembro 13, 2010

Ferro-velho.

"Parece que Ana Paula Vitorino, ex-secretária de Estado dos Transportes e actual dirigente e deputada socialista, teria confessado aos investigadores do caso "Face Oculta" as pressões que sofreu do eng. Mário Lino para resolver uns problemas entre a empresa pública que gere a rede ferroviária e o popular sucateiro Manuel Godinho. Parece que um responsável da Refer obstara a negócios com o sucateiro. Parece que o sucateiro se queixara ao então ministro das Obras Públicas. Parece que o então ministro dos Transportes explicara à dra. Ana Paula que o sucateiro era um "amigo do PS" e convinha desanuviar o ambiente. Parece.

Também parece que o PS não gostou da confissão da dra. Ana Paula e pressionou-a a rever a sua posição. E parece que a dra. Ana Paula reviu. Cinco dias depois de o DN revelar as declarações da senhora ao Ministério Público, a senhora esclareceu os companheiros de partido e de parlamento através de uma carta.

A carta é típica. A dra. Ana Paula invoca a "ética republicana" e a fidelidade partidária para afirmar que lhe truncaram as declarações e que lamenta a violação do segredo de justiça. Em Portugal, a violação do segredo de justiça aparentemente nunca produz resultados fiáveis e, mesmo assim, consegue ser o único crime a afligir as alminhas. Já a violação da própria justiça não aflige ninguém
."

Alberto Gonçalves

sexta-feira, novembro 12, 2010

A gente vai continuar

"Portugal vai hoje endividar-se à taxa mais elevada desde que o euro foi criado: 7%. Portugal foi-se deitando na campa convencido de que lhe davam mão. Mas a Alemanha não foi salvadora, é cangalheira. Não é só Portugal que fracassa, é a construção do euro que se aniquila.

Este nível de juros não é suportável mas poderia ser passageiro. Excepto se a Alemanha (com a França a fazer coro) não estivesse todos os dias a metralhar risco sobre os países periféricos. Angela Merkel está a fazer a Portugal o que os banqueiros fazem aos aflitos: agora que chove é que pede de volta o guarda-chuva que emprestou quando fazia sol, como explicou um dia Mark Twain.

A vitimização é, como diz o Presidente da República, irrelevante. É claro que a responsabilidade de tudo isto é nossa. Anos de insensatez. E os últimos meses de total negação, deixando para amanhã o que se podia fazer ontem, o que acabou no descalabro a que assistimos: um Orçamento apressado e radical, com cortes de salários e aumento brutal de impostos, depois de esbanjar um PEC 2 numa derrapagem orçamental inaceitável. Vamos ter a economia de rastos no próximo ano. Falhámos quando não podíamos. Quem nos leva a sério agora?

A proposta de Passos Coelho de criminalizar as derrapagens é populista e impossível. Mas a resposta de Vitalino Canas, de que a única responsabilidade dos governos está nas urnas, é outro insulto. A punição não pode ser apenas uma "chicotada psicológica". Não queremos sangue nas ruas, mas o "crime" não pode compensar. A desresponsabilização colectiva foi a grande invenção dos medíocres que tomaram os partidos. Agem como os peixes ante o predador: em cardume tornam-se difusos e fugidios.

A responsabilidade é, pois, nossa e dos políticos a quem confiámos a democracia. Mas se entrámos em coma por culpa própria, é agora a Alemanha que decide fazer eutanásia. Ser forte com os fracos é covardia. Neste caso, é apenas impiedade. Sendo cínico: é um direito que lhes assiste.

Tudo isto não esconde o fracasso que este grito alemão representa para a Zona Euro. A Europa foi idealizada nos anos 50 como um espaço de solidariedade para criar um espaço comum, político e económico. Agora partiu-se em dois: 14 países na Zona Euro sob ataque, 13 com moeda própria a salvo. A Zona Euro não é a NATO, que tem como missão estatutária defender os seus membros sempre que um deles é atacado. Não, na Zona Euro, quando houve ataques, passou a ser cada um por si, mulheres e crianças primeiro.

A ajuda à Grécia não se deu por causa da Grécia, mas por causa da Alemanha. O euro estava em perigo. Agora, temos uma guerra cambial, em que os Estados Unidos atacam o euro, em que a China nos visita precisamente para salvar o euro e em que a Alemanha age para salvar... o marco.

Portugal não faz hoje soar o alarme no FMI mas pouco falta. Por cá, nem os mínimos fazemos, de ao menos ter paz parlamentar e garantir a execução de um Orçamento em 2011 que vai ter de ser pelo buraco da agulha. Não vamos acabar, não nos vamos argentinizar nem nos vamos albanizar - mas contamos só connosco.

Numa música sobre dependências e afectos, Jorge Palma cantava nos anos 90: "Todos nós pagamos por tudo o que usamos/o sistema é antigo e não poupa ninguém/ somos todos escravos do que precisamos, reduz as necessidades se queres passar bem". A música chama-se "A gente vai continuar". A gente vai continuar. Apesar destes políticos
."

Pedro Santos Guerreiro

Radicais livres

"Felizmente existe lucidez na generalidade da imprensa europeia e na imprensa "liberal" americana. Se não existisse, não saberíamos que o Tea Party, o movimento libertário que, à semelhança de outros no passado, reformulou o Partido Republicano e venceu as eleições intercalares nos EUA, é fundamentalmente um bando de extremistas, radicais, campónios, racistas, homófobos, selvagens, chauvinistas, fascistas e, não podia faltar, nazis. Tudo isso por não quererem que o Estado se intrometa nas suas vidas. Uns feios, é o que eles são.

Felizmente, também existe Obama, ainda que ninguém, inclusive o próprio, perceba de que modo conseguirá continuar a de-senvolver as suas reformas, leia-se a espalhar a sua bondade, perante uma Câmara dos Representantes hostil. Para já, há mudanças notórias. Imediatamente antes das eleições, o Presidente referiu-se aos republicanos como "o inimigo". Imediatamente após as eleições, a retórica de Obama desviou-se para a humildade e o ecumenismo. De repente, "o inimigo" transformou-se num parceiro de negociações e, quiçá, num companheiro de convívio.

O convívio não será fácil. Embora os media não o refiram com frequência, os apoiantes do Tea Party por acaso são mais instruídos do que a população média e por convicção não abdicam de meia dúzia de trivialidades: alívio fiscal, autonomia económica, moderação no "investimento" público e nos "resgates" financeiros, o fim dos custos reais do aquecimento global imaginário, o recuo do sonho de um sistema estatal de saúde cuja expansão visa favorecer o Estado e não a saúde, etc. Privado de exercer a generosidade que o define, ou Obama deixa de ser Obama ou, na data aprazada, deixa de ser presidente.

De qualquer modo, a melhor notícia da semana é a de que o anti-americanismo, inibido por dois anos à conta da adoração de um político barra ídolo pop, está de regresso. Se é desagradável que os anti-americanos suspendam o rancor, é um óptimo sinal vê-los voltar ao seu estado natural: o sinal de resistência de uma certa ideia da América. Ou de liberdade, no fundo o verdadeiro inimigo da imprensa lúcida e do respectivo herói."

Alberto Gonçalves

Vâo e não voltem.

Por favor vão mas fiquem lá como caução durante 10 anos, os portugueses agradecem e podem levar o SR Cavaco o que deixou andar a bem de si próprio, o Alegre para montar uma estação de rádio Portugal livre para nos livrar dos traidores e denunciar as suas posições e aquele do PC que diz que eles não têm nada a ver com a desgraça e o nobre para ajudar qunado eles precisarem de uma sopinha quente.
Sócrates e Vieira da Silva vão para Macau vender dívida e outra comitiva do Governo parte hoje para Arábia Saudita, Emirados Árabes e Qatar.

Missão: Médio Oriente. Objectivo: vender dívida pública. Agente da operação: secretário de Estado do Tesouro e das Finanças. O Governo vai avançar hoje com uma operação de charme junto das autoridades e investidores do Médio Oriente com o objectivo de vender dívida pública, cujos juros voltaram ontem a bater um novo máximo histórico no mercado secundário.

Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro, em conjunto com o titular da pasta da Economia, partiu para Macau, onde estará durante dois dias. Uma viagem após a visita de dois dias do Presidente chinês, a Portugal, onde foram assinados vários acordos, e durante a qual muito se especulou sobre o reforço de compra de dívida pública portuguesa por parte das autoridades chinesas. O ‘timing' é fulcral pois com os juros das Obrigações do Tesouro (OT) a dez anos em máximos, ambas as deslocações poderão servir para garantir, de forma antecipada, a colocação de dívida em 2011

quinta-feira, novembro 11, 2010

Paperback Writer

Linha da frente.

"Vamos ser realistas, se a zona euro depender da competência do Governo português, a zona euro está liquidada.

A única possibilidade reside no ‘outsourcing' das finanças públicas para uma instituição internacional à boa maneira de um protectorado económico. Não sendo o único nem o pior, Portugal está na linha de uma espiral descendente que ameaça a União Europeia. Aliás, a visita do Presidente da China representa a incursão do Império do Meio no Velho Mundo endividado e em ‘flirt' com a falência. O interesse económico da China confunde-se com um novo colonialismo agressivo e revanchista. A nova China parece a velha Europa - arrogante, burguesa e capitalista. O interesse da China em Portugal dá razão ao primeiro-ministro quando este afirma que não é Portugal que está em crise, mas que é a Europa que está em crise. Para disfarçar o desaire político nacional, Sócrates justifica-se com o declínio do Ocidente. Estranho pensamento este em que um país que não resolve os seus problemas pode tão bem com os males do mundo.

Mas vamos ser de novo realistas, perante a avalanche dos mercados e os alarmes na cotação dos juros da dívida pública, o primeiro-ministro não vacila. Uma conclusão da crise financeira diz-nos que Sócrates tem nervos de aço ou então é portador de um optimismo patológico. O sentido da resolução da crise vai dissolver todas as dúvidas. Entretanto, o Governo não precisa de qualquer remodelação porque Sócrates nunca se engana e raramente tem dúvidas. Eis dois atributos de um homem infalível e providencial. E no psicodrama do deficit, o FMI é a doença psiquiátrica do país.

Na linha de fogo da política à portuguesa, a realidade conta uma história bem diferente. O PSD de Passos Coelho pratica uma política extrovertida e ao sabor da brisa leve de um comício. Com a ideia de criminalizar as derrapagens financeiras, Passos Coelho promete o cárcere a toda a classe política dos últimos trinta anos. Extravagâncias que passam por originais ideias políticas. Nas Presidenciais, Cavaco Silva adopta a simplicidade do Twitter e multiplica-se em visitas de Presidente e comentários de candidato. Nem sempre é fácil distinguir quem é quem neste jogo de espelhos. Em plena campanha, Manuel Alegre apoia a greve geral, defende o Governo e queixa-se de um PS que o abandona à selva das feiras de Portugal. Só a demagogia míope de Louçã lucra com a cadavérica candidatura de Alegre, o poeta da aldeia. Mas todos os candidatos confundem Presidenciais com tiro ao figurino Cavaco e afundam-se na irrelevância e no ridículo.

Pode a Europa depender de um país deste calibre? Claro que nunca, claro que não. A impotência política e a depressão económica estão a paralisar as perspectivas de Portugal. Para ter peso e importância na Europa, Portugal tem de enriquecer com alguma exuberância. Depois da riqueza virá a grande diplomacia e a virtude política. Até lá, estamos nisto
."

Carlos Marques de Almeida

Conjurados indigentes.

"A vida política nacional está manifestamente atacada por um fortíssimo vírus de indigência.

No meio de tanta desgraça, uns foliões andam muito entretidos com golpadas, traições e, imagine-se, governos de salvação nacional. Ninguém fala em eleições, votos e conquista legítima do poder. Não. De acordo com as últimas teses dos conspiradores de serviço, provavelmente reunidos em sótãos de alguns socialistas conhecidos, a questão central é afastar o engenheiro relativo de secretário-geral do PS e substituí--lo por uma figurinha segura que promova a tal salvação com o PSD e o CDS. As dificuldades para este empreendimento cívico e patriótico são evidentes. A não ser que atraiam o homem ao Rato e o defenestrem para gáudio de uma multidão ululante de funcionários públicos
."

António Ribeiro Ferreira

Um homem para a eternidade.

"Manuela Ferreira Leite, outrora conhecida como a "Bruxa" em círculos sofisticados, passou perto de dois anos a alertar para a calamidade a que as políticas do Governo levariam o País. Com maníaca regularidade, a senhora previu, ou apenas constatou, que o "investimento" público era uma fraude ou uma ruína, que as medidas para a criação de emprego terminariam no aumento vertiginoso do desemprego, que o descontrolo das contas públicas se disfarçava através de falcatruas, que as promessas desvairadas e a pura mentira foram transformados nos instrumentos quase exclusivos da governação, que ao contrário de sucessivas juras a consolidação orçamental se fez à custa da receita e não da despesa, que a crise internacional se aliviaria muito antes da crise interna e que a inspiração grega ia além do nome do eng. Sócrates.

No segundo dia do debate do Orçamento, cuja aprovação defendeu em última instância (e erradamente), a dra. Ferreira Leite recordou o rol de misérias acima e decretou que o eng. Sócrates deixou Portugal "como um doente quase morto". Eis a resposta do visado: "Gostaria de sublinhar a importância do discurso de Manuela Ferreira Leite. Acho que finalmente fui ouvido. O País precisa deste Orçamento."

Isto já não é cinismo ou simples manha. É uma coisa mais insidiosa e brutal, que beneficia de uma audiência de pasmados para, no caso, atropelar impávido a retórica alheia e revertê-la em seu favor. O político José Sócrates não terá uma única virtude, mas passeia uma característica rara: um apego ao poder que despreza a racionalidade convencional e ultrapassa largamente os padrões a que nos habituáramos. Não há no primeiro-ministro a sombra de um princípio. Há fins. Ou, para sermos exactos, um fim: a perpetuação. Dizê-lo capaz de tudo é dizer pouco. Os que esperam que ele saia sem eleições deviam atentar nisso. E os que esperam que ele saia com eleições também
. "

Alberto Gonçalves

quarta-feira, novembro 10, 2010

Always somewhere

Presos em casa

"O economista relativo cada vez mais liberal que manda no PSD teve uma ideia extraordinária, digna de um génio. Responsabilizar civil e criminalmente todos os responsáveis políticos que não cumpram os orçamentos.

Presidentes de Juntas de Freguesia, de Câmaras Municipais, gestores públicos de empresas locais ou nacionais, directores-gerais, secretários de Estado, ministros, deputados e até o Presidente da República ficariam sob a alçada da Justiça. Muito bem. Só um pequeno pormenor. O Estado não tem dinheiro para construir mais cadeias e contratar funcionários prisionais para tomar conta de tanta gente. E muito menos tem verba para gastar em luz, água, gás e alimentação. O melhor é obrigar os energúmenos a pagar a pulseirinha electrónica. Para ficarem presos em casa.
"

António Ribeiro Ferreira

E quem lhe compraria um carro?

"Em entrevista ao Jornal de Negócios, o antigo deputado socialista Henrique Neto afirmou que a direcção do PS "é uma máfia com experiência na maçonaria", que o Governo favorece a corrupção, que o primeiro-ministro está "no topo da pirâmide dos que dão cabo disto" e que é "um aldrabão" e "um vendedor de automóveis". Como é possível que tais declarações tenham beneficiado da mais completa impunidade? Confesso-me sobretudo chocado face à ausência de um protesto formal dos vendedores de automóveis."

Alberto Gonçalves

terça-feira, novembro 09, 2010

A loucura, o número 7 e a cabala

A Senhora Chanceler vai engolir o que quer que os outros engulam.
O crescimento da Alemanha irá cair, porque o Fed assim o determinou.
O Fed, as agências de rating que fecharam e fecham os olhos aos bancos americanos , ingleses, alemães e por aí fora, sim, foram coniventes criminosos desta crise, quando a bolha imobiliária rebentou na véspera, um dia AAA, nos dia seguinte falidos, todos se esqueceram, agora são os periféricos como chama a dama ex comunista de leste. Farinha do mesmo saco.
Em tudo isto, nesta grande vigarice a que se chama de pomposamente mercados, lembrando o meu querido e pobre país, não se podem ilibar, os comunas, os Barrosos, os Cavacos, os Guterres e agora o inerranável Sócrates.
Conclusões de um não economista, porque isto não é economia, é política, Barroso, o traidor sabe.
Em Portugal, depois das políticas ruinosas de todos os partidos,( hoje ouvia um candidato invisível o Lopes, salvo erro é o nome do indivíduo, dizer com razão que os procedimentos criminais sugeridos por Passos Coelho deveriam ser dirigidos ao Senhor Cavaco, esquecendo dos procedimentos contra o seu partido que em 75 começou a desgraça deste país, que de país pouco tem, é um manicómio onde os doentes se confundem com o pessoal, que não estando longe da realidade, porque neste caso é mesmo real, o candidato tem apenas alguma razão). É. Procedimentos, com direito a prisão sem julgamento, (como eu gosto das não democracias, nestas situações, porque evitam as retóricas e são rápidas e eficientes); em Portugal como dizia, estamos na bancarrota há muito anunciada.
Mas, como sempre, ninguém explica aos indígenas o que isso é, digamos aconteceu na Argentina há uns anos.
A caricatura deste teatro de fantoches de mau gosto é tal que ainda ouvimos o Senhor Cavaco dizer coisas sem nexo, como aqueles indivíduos naqueles fatos cinzentos de sarja suja e de segunda que antigamente diziam coisas com algum nexo a troco de um cigarrinho, no tempo ainda ali hóspedes de muitos anos do Júlio de Matos, desapareceram de repente, na altura de um negócio que ficou por fazer, por uma senhora na altura ministra de Cavaco, a dos frascos com vírus da sida . Passa à frente...
A feira continua à volta do cabalístico número 7, com um ministro á beira da loucura, um Primeiro Ministro sofrendo de mania e doença obsessivo compulsiva e um grupo de dirigentes partidários ufanos uns porque negociaram, outros porque votaram contra uma coisa sem valor algum e a ministra da saúde a cortar nos antipsicóticos, nos antidepressivos e ansiolíticos que decerto levará mais cedo ao temor dos agentes da ordem e das forças armadas, a desobediência civil, que irá chegar através do saque e da loucura colectiva do país falido que levará à violência sem rei nem roque e ainda por cima no ano em que se comemora uma coisa que um amigo meu monárquico dizia, de a puta da república, fiquem bem e tomem os comprimidos que açambarcaram.

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