domingo, junho 20, 2004

Amadora ou novo Texas.

"Moradores no Bairro 6 de Maio, Amadora, voltaram hoje a causar distúrbios, incendiando caixotes de lixo que lançaram para a estrada, situação que já foi normalizada, segundo o oficial de dia no Comando Distrital de Lisboa.

Foi a segunda noite consecutiva em que se registaram incidentes naquele Bairro, na sequência da morte de um jovem de 16 anos. Mas na madrugada de ontem ouviram-se tiros e dois polícias foram atingidos nas pernas, segundo adianta a SicNotícias, tendo sido assistidos no local por uma equipa do INEM. De acordo com a mesma notícia também um bombeiro e uma moradora do bairro foram atingidos por pedras.

Os habitantes do bairro, com grande número de imigrantes de origem africana, já se tinham manifestado violentamente na sexta-feira à noite, quando souberam que o rapaz tinha morrido no Hospital, onde deu entrada de manhã, dois dias depois de ter sido identificado na esquadra local.

Segundo a PSP, apedrejaram os polícias, carros particulares e também as viaturas dos Bombeiros da Amadora. “Havia disparos de todo o lado. Até se ouviu uma rajada vinda do bairro, quando nenhum elemento nosso tinha armas automáticas”, disse fonte da PSP, que nesse segundo momento foi reforçada com elementos das 3.ª e 4.ª Divisões de Lisboa.
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P.D. C.M.

P.S. Agora que a Cova da Moura deixou de ser notícia, não porque tenha acalmado mas sim porque a violência tornou-se diária, surge agora o Bairro irmão "6 de Maio". Este parece ter a vantagem de poder receber os polícias a tiro. Ser polícia na Amadora parece ser uma das profissionais mais “radicais” e atractivas na Amadora. Quanto ao outro lado, mantém-se a eterna impunidade das minorias.

Assim que os carecidos de protecção ingleses deixarem o Algarve, aconselhamos a deslocação do Agrupamento Alfa para a Amadora.

Afinal a Amadora não difere muito do Iraque.

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