sábado, julho 24, 2004

Empreste a mulher, não empreste o carro!!!!


"Nos meus tempos de juventude e de moinice era costume dizer-se que havia duas coisas que nunca se emprestavam: a mulher e o carro. Está visto que as coisas mudaram por completo. Então no que respeita a mulheres o problema já não é haver quem as empreste, mas basicamente quem as queira receber de volta, obrigando a cuidados redobrados de cada vez que nos querem impingir o produto.


Já nos carros a evolução não foi tão radical, e ainda sentimos um arrepio na espinha quando, por qualquer razão, somos obrigados a ceder as chaves do veículo a um manguela qualquer. Mas o pior mesmo é termos de entregar o volante à esposa ou equivalente. Não me refiro, claro está, àquelas cenas da fase de engate, em que, para impressionar e acelerar a sequência dos inevitáveis acontecimentos, colocamos a rapariga no lugar do condutor para que possa sentir toda a potência dos cavalos do motor.


É claro que o maior interesse da situação advém do facto de estarmos sentados ali ao lado, com as mãos completamente livres para mexer e remexer no produto, enquanto a dita se entretém a segurar no volante e na alavanca de velocidades. O grave mesmo é quando a legítima se apropria inopinadamente do veículo para ir ao shopping ou buscar as crianças, sem manifestar qualquer respeito ou consideração pelo enorme esforço que despendemos a comprar e manter o bicho.


O problema é que as mulheres, quando olham para um carro, limitam-se a visualizar nada mais que um meio de transporte. As tontas não perceberam ainda que para isso há os táxis, os autocarros ou até os burros que servem muito bem esse objectivo e a metade do preço. Ora, um carro, o nosso carro, nada tem a ver com ir do ponto A ao ponto B. A necessidade de uma deslocação ou de um percurso é apenas e só um argumento para pôr o motor a rodar e desfrutar da felicidade imensa de conduzir e subjugar o animal, fazendo com que ele obedeça a qualquer instrução que lhe transmitimos com os pés ou com as mãos.


Na verdade, o carro é o verdadeiro prolongamento do nosso ser, e tudo o que fazemos com ele é reflexo da nossa personalidade e caracter. É exactamente por isso que compramos carros muito acima do que podemos e seguramente para além do que algum dia precisaremos, que os enchemos de acessórios e mariquices, que gastamos a tarde de domingo a lavá-los e a encerá-los.


Pois as tipas não respeitam nada disto e tratam o desgraçado a coice, esticando a primeira para lá da red-line, enjavardando o banco de trás com sacos de comida e ramos de verdura, enfiando-lhe com alegria amolgadelas no guarda-lamas e sujeitando o pobre a trucidares várias de arrepiar a medula. esta completa incapacidade do mulherio em compreender o valor intrínseco e emocional de um automóvel leva-as também a comportarem-se na estrada de modo totalmente amorfo e insípido. É certamente por isso que quase nunca apanham multas e respeitam sinais de trânsito à risca.


Trata-se de um comportamento altamente perigoso para os demais utentes da via pública, que a última coisa que esperam é que o veículo da frente atasque repentinamente nos 50 ou trave num semáforo amarelo. Enfim, uma completa inconsciência. Já connosco a coisa é completamente diferente, uma vez que o carro deve reflectir o estado de espírito em que nos encontramos. Se estamos irritados com o emprego, ultrapassamos furiosamente pela direita, se estamos chateados com a amante apitamos no meio da bicha, se as coisas nos correm bem aceleramos à grande, se nos correm mal aceleramos ainda mais.
Enfim, uma alegria, uma multiplicidade e uma riqueza de comportamentos que as tolas das mulheres nunca poderão compreender. "

(Recebido por email)

12 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Para sua informação, seu machista, conduzo melhor que o azelha do meu marido.

Manuela

sábado, julho 24, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Mulher ao volante, perigo constante.

Luís Silva

sábado, julho 24, 2004  
Anonymous Anónimo said...

As mulheres são chatas como a potassa.

Márcio

sábado, julho 24, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Esse Márcio deve ser cá uma bichona...

sábado, julho 24, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Talvez não fosse demais dar uma volta pelas estatísticas de acidentes.

Manela

sábado, julho 24, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Bichona eu? Desolado mas não.

Márcio

sábado, julho 24, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Dar uma olhada nas estatísticas porquê? As mulheres provocam os acidentes, não intervêm.

Zé Fangio

sábado, julho 24, 2004  
Anonymous Anónimo said...

“As mulheres provocam os acidentes, não intervêm.”

He! He! He! He!
Há quem chame a isso inteligência, cidadão!
Quem não é a/o maior, tem que ser a/o melhor.

Manela

domingo, julho 25, 2004  
Anonymous Anónimo said...

“Bichona eu? Desolado mas não.”

Porquê desolado?
Desejo reprimido por esta sociedade mesquinha?
Não chora. Enfrenta!

Manela

domingo, julho 25, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Manela

Se isso a deixa feliz...

Zé cidadão

segunda-feira, julho 26, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Desolado porque é chato contrariar.

Márcio

segunda-feira, julho 26, 2004  
Anonymous Anónimo said...

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sexta-feira, fevereiro 16, 2007  

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