Para rir.

"Alguns bancos não concedem cartão Multibanco a imigrantes e há operadoras de telemóveis que não fazem contratos com africanos. São violações da lei praticadas por grandes empresas em Portugal."

As razões porque as grandes empresas não celebram contratos com os imigrantes são as mesmas aplicadas aos portugueses que, simplesmente por serem portugueses, não são notícia. Nem o dever ser porque é uma situação normal. Agora lá por serem imigrantes não se pode obrigar as empresas a celebrar contratos quando estes não reúnem as condições exigidas. Atente-se neste discurso:

“São também cada vez mais as queixas de imigrantes que há vários anos pagam impostos e descontam para a Segurança Social portuguesa, mas não têm direito ao abono de família. A Segurança Social explicou à SIC que se limita a cumprir a lei, que mudou recentemente. Exige-se agora uma prova de "residência" em vez de "permanência" – como vem nos passaportes.·Bastou, assim, alterar uma única palavra para não ser pago o abono de família a milhares de imigrantes.”

Milhares??? Era bom que esses milhares de imigrantes descontassem de facto para a segurança social. A comunicação social continua a sua política de vitimização do imigrante recorrendo aos velhos chavões desactualizados, tentado conferir mais direitos de cidadania aos imigrantes que aos próprios naturais do país. Por este caminho, ser imigrante é um salvo-conduto para a satisfação de todos os desejos. Que se cuidem os nacionais, com os seus direitos a ficarem cada vez mais reduzidos face aos imigrantes.

Numa altura em que se discute a liberdade de imprensa, estas notícias concebidas a pedido do BE no intuito de alimentar a sua existência política, retira muita legitimidade e põem em causa a referida liberdade.