sexta-feira, outubro 15, 2004

Raptos: negócio ou forma de resistência?

No Iraque do pós-guerra, o rapto de estrangeiros tornou-se num dos negócios mais lucrativos para os terroristas. Iniciado em Março de 2003, só em Abril de 2004 é que os sequestros se tornaram uma actividade em ascensão e bastante trentável. Orientados pela Al-qaeda, os extremistas islâmicos iraquianos estão a usar a carga dramática dos raptos para ganhar dinheiro fácil, conseguir publicidade gratuita e através do choque da opinião pública pressionar os governos da coligação para retirarem as suas tropas do Iraque.

Apesar de os meios de comunicação social só darem atenção ao sequestro de cidadãos estrangeiros, a verdade é que a grande maioria dos reféns capturados pelos terroristas é iraquiana. A verdade é que diariamente são raptadas cerca de 10 pessoas, a maioria crianças. Os principais alvos são os filhos dos iraquianos pertencentes à classe média que ainda resta no país. Normalmente os raptores são mafiosos de segunda categoria à procura de dinheiro fácil, que depois os vendem (cidadãos estrangeiros) aos terroristas patrocinados pela Al-Qaeda.

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