quinta-feira, fevereiro 03, 2005

Paraíso criminal.

"O brasileiro André Richeli, que em Outubro cortou uma pulseira electrónica e fugiu para o seu país, havia sido detido pelas autoridades portuguesas na maior apreensão de cartões de débito falsificados no nosso País. O ‘burlão’ ia levantando importâncias até 200 euros em terminais de Lisboa e arredores. No Brasil, estavam os lesados: cidadãos a quem os cartões tinham sido duplicados através de material informático – também apreendido – e os bancos responsáveis por cobrir os prejuízos de cerca de dez mil euros.Em Portugal, Richeli revelou-se um arguido sortudo. Além de aguardar julgamento em casa, conseguiu ficar na posse do seu passaporte. Mais. Não estava impedido de aceder a um telefone privado, nem ao computador, que Paula Gouveia Andrade (sua advogada) lhe emprestou.

“Fui ingénua”, admite. Comunicavam via internet.“Ao arguido bastava cortar a pulseira, sair e apanhar o primeiro avião com o seu próprio nome”, considera a advogada. E Richeli assim o fez: Fugiu para o Brasil, país que não vistoria a entrada de cidadãos nacionais, tal como apurou o CM junto da Directoria-Geral da Polícia Federal, em Brasília.Enganados terão sido também os técnicos do Instituto de Reinserção Social (IRS), cujo relatório possibilitou a alteração da medida de coacção do arguido. O tribunal viria a considerar a sua conduta como “exemplar”. O IRS entendeu que estavam reunidas as condições psicológicas e de residência para que André saísse com a pulseira electrónica. "

Esperamos ao menos que tenha enviado um cartão de agradecimento à advogada. Bem o merece. Afinal foi tão amiguinha dele que, se o quisesse a ajudar a fugir, não conseguia fazer melhor. Escusado será dizer que as pulseiras funcionam. Outro dia era um que planeava o crime em casa, hoje é este brasileiro que foge ao colo. Fora aquilo que não se sabe. Portugal é um hotel paradisíaco para os criminosos.
P.S. Esperamos que daqui a uns meses a advoganha não tenha uma surpresa.

8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

ESTE É UM CASO SUSPEITO, E SE A ADVOGADA É RESPONSAVEL PELAS SUGESTÕES DADAS AO JUIZ, ENTÃO ELA DEVE SER PRESA E CUMPRIR A PENA QUE FOI DADA AO SEU CLIENTE. COMO É QUE SAIU DE PORTUGAL? ONDE ESTAVA O CONTROLE? QUE PAIS É ESTE?POUPEM-ME. MAS QUE ANARQUIA EM QUE PORTUGAL SE ENCONTRA. João

quarta-feira, fevereiro 02, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Oh,SR.Ministro ja agora mande por umas pedrinhas,e uns enfeitosinhos nas pulseiras novas,sempre ficam mais bonitas!!!Que tristeza,mesmo acontecendo o que aconteceu,o ministro ainda diz que sistema é seguro??Por isso é que as cadeias estão vazias...Este gov.nem para plantar batatas se serve!!Bem diz quem diz que Portugal.é a REP.DAS BANANAS!!! Beta

quarta-feira, fevereiro 02, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Fica aqui uma pergunta: Se o canalha era criminoso, por que ficou detido em um domicílio e não em uma prisão onde deve ser o lugar de qualquer um que cometa crimes? A culpa da fuga deste pilantra é da própria AUTORIDADE JUDICIÁRIA que permitiu que ele ficasse fora de uma prisão.

quarta-feira, fevereiro 02, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Esse sistema de pulseiras electrónicas não funciona como podemos ver!!! eles têm é que estar presos pelos crimes e tempos ditados por lei!!! deixem-se de palhaçadas... Sousa

quarta-feira, fevereiro 02, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Aqui está um bom exemplo, para ver como a justiça portuguesa trabalha.O homem esteve em tribunal, logo o seu nome já (deve) consta nos ficheiros policiais.Agora o busilis da questão,como é que o "detido" passa no check in e diversos controlos policiais, sem ser detectado.Quanto à pulseira, as mesmas transmitem um sinal, como é que a dita pulseira, quando foi cortada, não emitiu o alerta´. LC

quarta-feira, fevereiro 02, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Nem mais. É uma estranha estória!Estes supostos bandidos,conseguem sempre ludibriar as autoridades.Srª Advogada, a Srª caiu no conto do vigário,oxalá não esteja grávida,pois seria um caso sério.Enquanto País de acolhimento,vamos ter sempre estes problemas,mas é bom que tenha ido para o seu País para junto dos seus,assim fica mais barato ao Estado.Quanto à Srª Advogada é melhor comprar bilhete.Pedro

quarta-feira, fevereiro 02, 2005  
Blogger É FARTAR, VILANAGEM said...

O poder judicial vai exigir a devolução da pulseira ou o pagamento do seu valor. Caso não se concretize essa exigência, haverá um novo processo. Com a Justiça Portuguesa não se brinca. Os prevaricadores que se cuidem !

quinta-feira, fevereiro 03, 2005  
Anonymous Anónimo said...

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quinta-feira, fevereiro 15, 2007  

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