A triste campanha do Bloco de Esquerda.
"Uma carta dirigida aos ex-combatentes sobre a contagem de tempo na guerra de África e respectiva confirmação de subsídio está a gerar polémica. Primeiro foi o Bloco de Esquerda (BE) a lançar o alerta. Francisco Louçã acusou Paulo Portas e Bagão Félix de estarem a fazer propaganda política com as moradas que as pessoas deram ao Estado. Em declarações ao CM, Alberto Coelho, director-geral do departamento de pessoal e recrutamento do Ministério da Defesa Nacional, contestou os números do BE. Louçã acusou os dois ministros de enviarem missivas a 400 mil pessoas. O director de serviços responsável contrapõe e garante que foram 24 561. Assegura ainda que as cartas emitidas em Outubro são iguais às de Dezembro de 2004."
Como não têm aonde pegar, inventam. E nesta mentira mediática vive a campanha do Bloco de Esquerda.
10 Comments:
O Louçã tornou-se a espalhar. parece que quem anda desesperado é ele. Luís
Eles também estão a descer na intenção de voto. Carlos
Recebi a carta do Min. da Defesa muito antes do Sampaio deitar o governo Santana abaixo.Depois de ter estado 24 meses na fronteira do Zaire, foi a primeira carta que recebi do Estado. Fiquei emocionado pois independentemente da pensão, o simbolismo tocou-me. Na guerra, nunca dei um tiro em combate, em que nunca entrei, porque nunca fui atacado. Caçava,ia à lenha,namorava. Enfim bons tempos! Luís
Lamento essas cartas, gostaria de ter tido a vida do Sr. Luis, mas infelizmente estive sempre em zona de 100% de guerra nas fronteiras com a Tanzâzia e lamentávelmente nao recebi carta nenhuma, e sou um militar condecorado com a Cruz de Guerra de 4.classe, será que se esqueceram de alguns combatentes??? fica a pergunta aos serviços competentes. Fernando
Razão tinha eu, quando achei descabido atribuir uma pensão/subsídio, enfim o q lhe queiram chamar; aos ex-combatentes no Ultramar ou quem quer q seja. Os portugueses ainda não perceberam q mais não fizeram q cumprir a sua obrigação - a de defender o seu pais/territórios e q não tem q ter qualquer tipo de tratamento e/ou paga/to extraordinário por isso. Pior: -Os q estão a receber ainda criticam! Dias
De um lado a esquerda burocrata radical e do outro, a esquerda de burguesia conservadora. BE e PS sao a profesia e a filosofia demagogica. Que de ideias e propostas, os Portugueses que leiam os programas. Nao sei se have-ra tempo de os terminar ate as eleicoes. Deixem de falar para dentro, ninguem vus ouve. Portugueses sao todos, nao sao so os socialistas. Voces vao fazer parte da AR. Habituem-se! Victor
A hipócrisia dos políticos. O Louçã, diz que os deputados ganham razoavelmente, mas não diz nada sobre a escandaleira do privilégio que têm no direito à reforma. SC
Este sr. Louça ainda não lhe ficou de emenda não ter apoiado o Ps em 2000-2001. O resultado? A direita caviar no poder e a dar cabo de nós. Depois o sr. Louça acha bem vir para cá toda a áfrica e ásia com todos os imigrantes que quiserem. Tenha juizo , sr. Louça , vá mas é para a terra deles, que lá está melhor. Chega de lirismos e utopias. JCR
Para já, o momento mais enigmático da campanha aconteceu durante um debate na SIC Notícias. Foi quando o dr. Louçã proibiu Paulo Portas de opinar acerca do aborto, sob o pretexto de que o chefe do PP não tem filhos.
Em si, o facto não mereceria duas linhas. Mas, se a memória não me trai, surgiu por aí no Verão passado um barco holandês, destinado a interromper gravidezes nas costas nacionais e da lei. Se a memória não me finta, parece que não interrompeu nenhuma, embora tenha sido recebido aos pulinhos por bandos de autoproclamados “activistas”.
E, se a memória não me foge, esses pequenos bandos constituem, na sua maioria, as filiais ‘gay’ do Bloco de Esquerda, as quais, todas contentes, aproveitaram a presença do barco para ‘relançar’ o tema do aborto.
A menos que o dr. Louçã não acompanhe as actividades do Bloco (o que seria triste), ou que os membros das associações ‘gay’ mintam sobre as suas preferências sexuais (o que seria trágico), temos um fenómeno em mãos: os homossexuais do BE podem discutir o aborto, logo os homossexuais do BE procriam. Antes de gritarmos milagre, julgo que o dr. Louçã deve uma explicação do fenómeno à comunidade científica. E, já agora, à comunidade ‘gay’ não ‘bloquista’, que se vê aflita com as dificuldades na adopção.
Quanto ao resto, insisto que a frase do dr. Louçã suscitou exageradíssimas reacções. Coitado do homem. À imagem dos seus mentores, ele apenas gostaria de determinar o que podemos, ou não podemos, dizer. Ao contrário dos seus mentores, ele não consegue determinar nada, donde o permanente estado de psicose furiosa em que se encontra. Um dia dá-lhe uma coisinha ruim, e nós a assistir em directo.
Por mim, estou disposto a contribuir para a tranquilidade do dr. Louçã. Como, à semelhança de Paulo Portas, não tenho filhos, prometo não voltar a escrever uma linha sobre o aborto, os infantários ou as papas Blédine. E não me fico por aqui. Como não tenho familiares internados, recuso-me a abordar o Sistema de Saúde. Como jamais entrei num tribunal, não mexo na Justiça. Como não sou marxista, esqueço a Economia. Como não sou revolucionário, não ponho o pé no marxismo. Como sou detentor de pés tortos, abdico de comentar futebol. E até ganhar o Nobel e encher o Scala de Milão, não volto a beliscar livro ou disco.
No fundo, acho que devemos fazer tudo o que o dr. Louçã nos pede, mesmo porque as respectivas razões revelam certa lógica. Basta que ele dê o exemplo e, na medida em que nunca teve qualquer parentesco com a democracia, desista de concorrer a eleições.
Alberto Gonçalves
Não é novidade. Manuela
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