Encenação do défice
«Desta vez não vão ser sempre os mesmos a pagar, desta vez isto vai ser para todos. Nós vamos propor que as subvenções vitalícias dos titulares de cargos políticos e o regime de cálculo de pensões acabe de uma vez por todas porque não tem a mínima justificação para existir e isso é válido para muitos políticos», disse, arrancando os primeiros aplausos da noite na reunião partidária em que participou na qualidade de secretário-geral do PS.
«Respeitaremos todos os direitos adquiridos, porque é assim a nossa regra constitucional», acrescentou José Sócrates, suscitando uma reacção de discordância da mesma plateia que, poucos segundos antes, tinha irrompido em aplausos.
«Com a alteração da idade da reforma, muitos dos que esperavam reformar-se dentro de um ou dois anos terão agora de trabalhar mais alguns anos», disse o dirigente socialista.
Na deslocação a Setúbal, José Sócrates começou por pedir a mobilização e o empenho dos militantes no debate político e garantiu que o PS está consciente de que quem está no governo «está para servir os portugueses, para governar, e não para se queixar do passado».
Por outro lado, relembrou que a promessa eleitoral de não aumentar os impostos foi feita na convicção de que o défice orçamental em 2005 seria de cerca de 5 por cento, mas que a Comissão Independente liderada pelo governador do Banco de Portugal chegou à conclusão de que deveria ser de 6,83 por cento.
Perante este quadro, José Sócrates considerou que o governo não tinha outra alternativa senão implementar medidas de austeridade que visam reduzir o défice orçamental previsto para 2005 e evitar que ocorram problemas idênticos nos próximos anos. "
«Respeitaremos todos os direitos adquiridos, porque é assim a nossa regra constitucional», acrescentou José Sócrates, suscitando uma reacção de discordância da mesma plateia que, poucos segundos antes, tinha irrompido em aplausos.
«Com a alteração da idade da reforma, muitos dos que esperavam reformar-se dentro de um ou dois anos terão agora de trabalhar mais alguns anos», disse o dirigente socialista.
Na deslocação a Setúbal, José Sócrates começou por pedir a mobilização e o empenho dos militantes no debate político e garantiu que o PS está consciente de que quem está no governo «está para servir os portugueses, para governar, e não para se queixar do passado».
Por outro lado, relembrou que a promessa eleitoral de não aumentar os impostos foi feita na convicção de que o défice orçamental em 2005 seria de cerca de 5 por cento, mas que a Comissão Independente liderada pelo governador do Banco de Portugal chegou à conclusão de que deveria ser de 6,83 por cento.
Perante este quadro, José Sócrates considerou que o governo não tinha outra alternativa senão implementar medidas de austeridade que visam reduzir o défice orçamental previsto para 2005 e evitar que ocorram problemas idênticos nos próximos anos. "
Para quem tinha dúvidas da encenação.
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