sábado, junho 04, 2005

Sondagem

O PS, o Governo e, sobretudo, José Sócrates resistem ao primeiro impacto das medidas de rigor inscritas no Programa de Estabilidade e Crescimento, como os aumentos do IVA e do escalão superior do IRS ou dos combustíveis.

Apesar de algumas das medidas serem claramente rejeitadas pela opinião pública - com destaque para o aumento dos combustíveis -, a sondagem EXPRESSO-SIC-Renascença/Eurosondagem (a primeira após o debate mensal em que Sócrates apresentou o programa de combate ao «monstro» do défice público) demonstra que a maioria dos portugueses está consciente da necessidade de um plano de austeridade para equilibrar as contas do Estado.

"E o primeiro-ministro melhora mesmo o seu saldo de popularidade.

A principal alteração nesta sondagem em relação à do mês anterior é a subida do BE na intenção de voto dos portugueses, relegando o CDS para quinta força política."



Depois de tudo o que se tem passado, o primeiro-ministro reforça o seu saldo de popularidade?

Será mesmo que os reformados, funcionários públicos e restantes portugueses pensam mesmo isso? E como se explica a contestação que anda pelas ruas?

Das duas uma: ou a sondagem só foi feita ao reduzido universo das avestruzes socialistas ou o país merece mesmo estar na situação aonde se encontra.

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