quarta-feira, agosto 31, 2005

Das virtuosidades do caciquismo.

Algumas almas à direita, e à esquerda, tem uma noção peculiar de serviço público, a qual passa por repetir a cartilha do chefe, de quem manda, ou nomeou, à exaustão, ignorando estoicamente todas as evidências, assim, lealdade transmuta-se em absoluta cegueira, que não frontalidade, abertura, transparência e liberdade responsável. A este raciocínio no fundo está associado um outro, o de que nunca se sobe por mérito e ideias próprias, mas apenas e só porque nos escolheram, e, se nos escolheram devemos infinita reverência, subserviência e gratidão a quem nos selecionou. Por estes dias temos visto muito disto, à direita ainda a propósito das críticas à entrevista do novo responsável do SEF, e à esquerda a propósito da candidatura presidencial do Dr. Mário Soares, cujos acólitos se revelam afinal grandes teóricos das virtuosidades do caciquismo... Para a esquerda, e para Luis Osório e Vital Moreira em especial, exemplo, exemplo é o Luis Delgado, que ainda hoje no DN, finda a negociação da sua reforma milionária (por via da venda da Lusomundo) não se esqueceu de quem o nomeou, lançando como putativo salvador da pátria... Nuno Morais Sarmento.


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