terça-feira, outubro 18, 2005

A habitual demagogia.

"O Governo vai introduzir no sistema de ensino uma disciplina de Educação Cívica, para promover junto dos jovens valores como a igualdade entre homens e mulheres, anunciou hoje o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros. "

PD
Mas os alunos do ensino básico não têm já 45 minutos semanais de Formação Cívica? (ler aqui).

"O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social disse hoje que o próximo Orçamento de Estado vai incluir recursos mais significativos para o combate à pobreza, que em Portugal atinge uma em cada cinco pessoas."

PD


E como vai fazer isso? Simples. Vai:

A/ Agravar a taxa de penalização das reformas antecipadas;

B/ Aumentar o imposto sobre produtos petrolíferos (ISP) para a gasolina com chumbo e o limite máximo do ISP para a gasolina sem chumbo;

C/ Cortar drásticamente nos benefícios fiscais;

D/ Congelar as progressões na função Pública;

E/ Contenção salarial;

F/ Penalização dos rendimentos das pensões que passam a ter um tratamento fiscal semelhante aos proveitos obtidos pelos trabalhadores no activo;

G/ Pagar mais impostos sobre o trabalho (ver aqui);

H/ Cortar nos salários e aperta o cinto às famílias (ver aqui)

I/ introduzir novamente o PPR para quem tem dinheiro poder fugir legalmente ao fisco.

Chega?

Ler aqui e aqui.

"Vieira da Silva ficou «chocado» em relação aos níveis de pobreza que assolam o país e que atingem principalmente idosos, mulheres e crianças."

Acontece a quem não conhece a verdadeira realidade do país. E sendo governante, "melhor" para o país.

"Mais impostos sobre a produção e rendimentos, em conjunto com cortes na Função Pública explicam a redução de 1772,3 milhões de euros no défice orçamental de 2006. Mas as cifras, ontem apresentadas por Teixeira dos Santos, o ministro das Finanças, parecem desmentir o discurso de que "a consolidação orçamental será feita pelo lado da despesa".

DN

Enfim. O Orçamento credível e sem truques não traz nada de novo. A não ser "atacar" os mesmos. A continuar esta trajectória de despesa social, brevemente o Estado será obrigado a quebrar os seus compromissos com os cidadãos por falta de recursos.

Divulgue o seu blog!