Assim vai o país.
"O aumento da criminalidade em Portugal deu-se com a abertura das fronteiras." As palavras são de António Ramos, presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP), e foram proferidas em declarações ao DN no seguimento de um protesto contra a pena aplicada sexta-feira a Marcus Fernandes (de origem brasileira), condenado, em cúmulo jurídico, a 25 anos de prisão pela morte de dois agentes e pela tentativa de homicídio de um terceiro polícia.
Confrontado pelo DN sobre se tal afirmação não encerrava um pensamento xenófobo, o secretário-geral do SPP, Luís Filipe Maria, negou tal interpretação e sublinhou: "Não é uma questão de xenofobia, mas antes de haver imigrantes brasileiros não havia assaltos nos semáforos." E continuou: "Quem matou os agentes na Amadora? Não foi um brasileiro? Quem matou o agente Ireneu na Cova da Moura? Não foram estrangeiros?" Luís Maria garantiu que o SPP "não é contra a imigração", mas não deixou de alertar para o facto de existirem novos "fenómenos criminais importados do estrangeiro". Os assaltos nos semáforos, disse, são um exemplo disso mesmo.
António Ramos é mais cauteloso nos comentários. Reconheceu que existe uma nova onda de criminalidade organizada trazida, sobretudo, por "imigrantes dos países do Leste" - deu o exemplo dos assaltos a bancos - e pediu a imposição de "quotas" na imigração. "Porque é que os imigrantes do Leste não ficam em França e Espanha? Porque correm com eles... e acabam por ficar por aqui", disse o presidente do SPP, que exigiu "mais meios humanos e materiais para a PSP" para fazer face à "criminalidade organizada e violenta".
DN
O politicamente correcto impede que se diga a verdade. E assim vai este país, transformado no WC da Europa.
3 Comments:
A realidade pode ser essa, mas o problema reside no comportamento do governo e não na própria criminalidade. O governo na forma de actuação tem contribuído para o sentimento anti policia que neste momento sagra pela população. Com o objectivo propagandista esta a transformar uma instituição de respeito em algum com má visibilidade exemplos são muitos e variados. Não precisamos de ir muito a traz basta ler as declarações dos governantes a quando das legitimas manifestações.
"Desapareça daqui! Não gosto de polícias!"
Gritava há uns anos Mário Soares da janela do seu carro presidencial, para o desgraçado do soldado da GNR que cumpria o serviço que lhe tinha sido atribuído de escolta ao Presidente da República, sabendo o inimputável que estava a ser filmado pela câmara de televisão transportada pelo operador pendura do motaro.
"Esta não é a minha polícia!"
Desabafava há anos o então Ministro da Administração Interna Alberto Costa, hoje dito da Justiça, mas sempre ressabiado pela bem dada bofetada que na sua juventude recebeu de um agente policial a título de troco pela sua má educação para com o mesmo.
Estas e muitas outras, em cima da desautorização, ridicularização e desprestígio de que as polícias foram alvo após o 11 de Março de 1975, tinha fatalmente de ir dar no que presentemente temos.
Parece-me que os culpados são sempre os mesmos.
Excellent, love it!
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