Nascido para vencer.
"Com um estatuto de oráculo intocável, diz, por antecipação e substituindo-se ao juízo popular, quem vai vencer e ser derrotado em eleições.
Há homens que nascem com todas as condições para vencer. Na vida política portuguesa há uma personalidade conhecida que teve e tem todas as vantagens para ser quase tudo: Marcelo Rebelo de Sousa.
Filho de Baltazar Rebelo de Sousa, ministro do Estado Novo, homem digno, competente e sério e afilhado de Marcelo Caetano, Marcelo nasceu e cresceu para vencer na vida pública e na vida política.
Acresce que se trata de alguém inteligente, aluno notável e brilhante professor universitário. Com uma memória prodigiosa e uma enorme capacidade de trabalho, Marcelo adquiriu uma bagagem cultural invejável.
Oportunidades nunca lhe faltaram. Foi fundador e director do semanário mais influente no País; foi comentador residente na rádio e na televisão; foi candidato a presidente da Câmara de Lisboa; foi líder do PSD e potencial primeiro-ministro.
Domingo à noite na RTP 1, já sem 50% da audiência de um outro semelhante que protagonizou na TVI, Marcelo continua a usufruir de um estatuto vedado a qualquer outro político.
Aí, fala de cátedra sobre tudo e todos. Do futebol à política. Da economia às questões internacionais. Com um estatuto de oráculo intocável, diz, por antecipação e substituindo-se ao juízo popular, quem vai vencer e ser derrotado em eleições. Julgando-se um ‘primus inter pares’, arroja-se no estatuto de explicitar, ‘a posteriori’, os diversos acontecimentos.
Não entendo porque que é que, com todos estes atributos, ainda não foi contratado para substituir Scolari ou Mourinho, para liderar a Sonae ou a General Motors e, principalmente, porque é que ao longo da sua extensa carreira política nunca venceu nada de relevante.
Candidatou-se, em 1989, à presidência da Câmara de Lisboa contra Sampaio, à frente de uma coligação PSD/CDS, e perdeu.
Demitiu-se de presidente do PSD, evitando um confronto com Guterres nas Legislativas de 1999. Apenas se pode gabar de ter sido eleito presidente da Assembleia Municipal de Celorico de Basto, sabe-se lá se por influência do prestígio do Professor Albertino, competentíssimo presidente da Câmara local.
Não falaria de Marcelo se não me sentisse incomodado pelo seu estatuto de impunidade. É esse estatuto que lhe permite dizer, gratuitamente, mal de tudo e de todos. Como também já fui atingido, exerço agora, legitimamente, o meu direito ao contraditório. Quem não sente não é filho de boa gente.
Quando fui candidato à liderança do PSD, em Abril de 2005, Marcelo tentou descredibilizar-me dizendo que a minha votação não iria além dos 10%. Os militantes do PSD deram-me 46%.
Há 15 dias, no congresso da Póvoa, ignorou o facto de as listas que liderei, ou que me eram afectas, terem conseguido uma maioria de congressistas no Conselho Nacional do PSD.
Lição de tudo isto: para se ter a confiança dos portugueses é preciso ter inteligência, cultura, capacidade de trabalho e carácter. O que faltará ao Professor Marcelo?
Post scriptum – Marcelo gosta de anatemizar alguns dirigentes do PSD com o qualificativo de populistas. Esquece-se de si próprio: aquele que mergulhou no Tejo e guiou um táxi nas ruas de Lisboa, qual Artur Agostinho no ‘Leão da Estrela’, quando disputou a Câmara da capital a Jorge Sampaio, em 1989. Lamentavelmente, perdeu.
Há homens que nascem com todas as condições para vencer. Na vida política portuguesa há uma personalidade conhecida que teve e tem todas as vantagens para ser quase tudo: Marcelo Rebelo de Sousa.
Filho de Baltazar Rebelo de Sousa, ministro do Estado Novo, homem digno, competente e sério e afilhado de Marcelo Caetano, Marcelo nasceu e cresceu para vencer na vida pública e na vida política.
Acresce que se trata de alguém inteligente, aluno notável e brilhante professor universitário. Com uma memória prodigiosa e uma enorme capacidade de trabalho, Marcelo adquiriu uma bagagem cultural invejável.
Oportunidades nunca lhe faltaram. Foi fundador e director do semanário mais influente no País; foi comentador residente na rádio e na televisão; foi candidato a presidente da Câmara de Lisboa; foi líder do PSD e potencial primeiro-ministro.
Domingo à noite na RTP 1, já sem 50% da audiência de um outro semelhante que protagonizou na TVI, Marcelo continua a usufruir de um estatuto vedado a qualquer outro político.
Aí, fala de cátedra sobre tudo e todos. Do futebol à política. Da economia às questões internacionais. Com um estatuto de oráculo intocável, diz, por antecipação e substituindo-se ao juízo popular, quem vai vencer e ser derrotado em eleições. Julgando-se um ‘primus inter pares’, arroja-se no estatuto de explicitar, ‘a posteriori’, os diversos acontecimentos.
Não entendo porque que é que, com todos estes atributos, ainda não foi contratado para substituir Scolari ou Mourinho, para liderar a Sonae ou a General Motors e, principalmente, porque é que ao longo da sua extensa carreira política nunca venceu nada de relevante.
Candidatou-se, em 1989, à presidência da Câmara de Lisboa contra Sampaio, à frente de uma coligação PSD/CDS, e perdeu.
Demitiu-se de presidente do PSD, evitando um confronto com Guterres nas Legislativas de 1999. Apenas se pode gabar de ter sido eleito presidente da Assembleia Municipal de Celorico de Basto, sabe-se lá se por influência do prestígio do Professor Albertino, competentíssimo presidente da Câmara local.
Não falaria de Marcelo se não me sentisse incomodado pelo seu estatuto de impunidade. É esse estatuto que lhe permite dizer, gratuitamente, mal de tudo e de todos. Como também já fui atingido, exerço agora, legitimamente, o meu direito ao contraditório. Quem não sente não é filho de boa gente.
Quando fui candidato à liderança do PSD, em Abril de 2005, Marcelo tentou descredibilizar-me dizendo que a minha votação não iria além dos 10%. Os militantes do PSD deram-me 46%.
Há 15 dias, no congresso da Póvoa, ignorou o facto de as listas que liderei, ou que me eram afectas, terem conseguido uma maioria de congressistas no Conselho Nacional do PSD.
Lição de tudo isto: para se ter a confiança dos portugueses é preciso ter inteligência, cultura, capacidade de trabalho e carácter. O que faltará ao Professor Marcelo?
Post scriptum – Marcelo gosta de anatemizar alguns dirigentes do PSD com o qualificativo de populistas. Esquece-se de si próprio: aquele que mergulhou no Tejo e guiou um táxi nas ruas de Lisboa, qual Artur Agostinho no ‘Leão da Estrela’, quando disputou a Câmara da capital a Jorge Sampaio, em 1989. Lamentavelmente, perdeu.
Luís Filipe Menezes no CM
9 Comments:
E não é que tenho de estar de acordo com o Luis Filipe Menezes?
Não me agrada, até porque pensava que tal nunca iria acontecer, mas aconteceu. Graças ao Marcelo, ou a estar farto dele e das suas filhadaputices.
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