Rendimento Social de Inserção.
"Há mais de um ano que os habitantes de Maceira, uma freguesia do concelho de Torres Vedras, estavam habituados ao movimento de pessoas “mal-encaradas” à porta de uma casa amarela, na Rua Joaquim Fernandes, a cerca de 50 metros da Junta de Freguesia. O casal de donos da casa estava desempregado e vivia do Rendimento Social de Inserção, o antigo rendimento mínimo. Anteontem, foram ambos detidos pela GNR, acusados de manter um lucrativo negócio de tráfico de droga. “Ainda não foi possível situar no tempo o início do negócio. Já se sabe que os dois se deslocavam diariamente de carro ao bairro da Cova da Moura, no concelho da Amadora, para comprar heroína e cocaína”. Além do rendimento mínimo, que recebiam mensalmente, ‘Beta’ e Mário usufruíam ainda de um outro tipo de apoio da Segurança Social. Funcionários deslocavam-se regularmente à casa de ambos, para lhes encher a despensa de alimentos. (mais aqui).
O rendimento mínimo é uma forma dos ociosos gozarem com os desempregados, vítimas dos despedimentos, que são obrigados a aceitar qualquer trabalho e de viverem à conta dos trabalhadores contribuintes. Não está na altura de os obrigar a prestar serviços à comunidade?
3 Comments:
O RMG serve para os democratas terem votos, para terem cachorros à disposição e manter a lavagem de dinheiro da droga como financiamento.
Ode ao empreendedorismo... BEista.
"Não está na altura de os obrigar a prestarem serviços à comunidade?"
Mas estes não estavam já a prestar serviços à comunidade? Evitando que os agarrados da Maceira e de outras freguesias de Torres Vedras tivessem de se deslocar à Cova da Moura? Dando trabalho aos pilotos da Luxor e a quem os contrata para irem à "Berzibela" transportar a lucrativa droga?
Se bem se lembram, logo que a nata política cá do burgo, com o PR Sampaio ao centro, acolitada pela enfeudada comunicação social, conseguiu "libertar" o piloto do jactinho da Luxor que estava em regime de prisão domiciliária num hotel da Venezuela, não mais houve preocupação - nem tinha que haver, digo eu - com as velhinhas que por lá ficaram. Mas é bom lembrar!
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