segunda-feira, outubro 16, 2006

Rendimento Social de Inserção.

"Há mais de um ano que os habitantes de Maceira, uma freguesia do concelho de Torres Vedras, estavam habituados ao movimento de pessoas “mal-encaradas” à porta de uma casa amarela, na Rua Joaquim Fernandes, a cerca de 50 metros da Junta de Freguesia. O casal de donos da casa estava desempregado e vivia do Rendimento Social de Inserção, o antigo rendimento mínimo. Anteontem, foram ambos detidos pela GNR, acusados de manter um lucrativo negócio de tráfico de droga. “Ainda não foi possível situar no tempo o início do negócio. Já se sabe que os dois se deslocavam diariamente de carro ao bairro da Cova da Moura, no concelho da Amadora, para comprar heroína e cocaína”. Além do rendimento mínimo, que recebiam mensalmente, ‘Beta’ e Mário usufruíam ainda de um outro tipo de apoio da Segurança Social. Funcionários deslocavam-se regularmente à casa de ambos, para lhes encher a despensa de alimentos. (mais aqui).

O rendimento mínimo é uma forma dos ociosos gozarem com os desempregados, vítimas dos despedimentos, que são obrigados a aceitar qualquer trabalho e de viverem à conta dos trabalhadores contribuintes. Não está na altura de os obrigar a prestar serviços à comunidade?

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O RMG serve para os democratas terem votos, para terem cachorros à disposição e manter a lavagem de dinheiro da droga como financiamento.

segunda-feira, outubro 16, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Ode ao empreendedorismo... BEista.

segunda-feira, outubro 16, 2006  
Anonymous Anónimo said...

"Não está na altura de os obrigar a prestarem serviços à comunidade?"

Mas estes não estavam já a prestar serviços à comunidade? Evitando que os agarrados da Maceira e de outras freguesias de Torres Vedras tivessem de se deslocar à Cova da Moura? Dando trabalho aos pilotos da Luxor e a quem os contrata para irem à "Berzibela" transportar a lucrativa droga?
Se bem se lembram, logo que a nata política cá do burgo, com o PR Sampaio ao centro, acolitada pela enfeudada comunicação social, conseguiu "libertar" o piloto do jactinho da Luxor que estava em regime de prisão domiciliária num hotel da Venezuela, não mais houve preocupação - nem tinha que haver, digo eu - com as velhinhas que por lá ficaram. Mas é bom lembrar!

segunda-feira, outubro 16, 2006  

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