sexta-feira, novembro 17, 2006

A infâmia

Como “o défice das contas públicas é um problema nacional que temos de resolver e não temos mais margem para aumentar impostos”, o Presidente da República considera que, “se não fizermos as reformas agora, temos de fazê-las mais tarde em situação mais penosa”.
E rematou que “o que é fundamental é explicar aos portugueses que o esforço que está a ser pedido é para melhorar o seu futuro”.
Defendendo mais uma vez que “a estabilidade é uma condição necessária e indispensável para a credibilidade do País”, Cavaco Silva assumiu que existe “uma cooperação silenciosa [com José Sócrates] e “temos um tratamento de lealdade”.
Mais: “Até este momento, não houve forte dessintonia, nem leve” com o primeiro-ministro. Reconhecendo que “nesta fase em que estamos a viver não é fácil a governação”, o Presidente afirmou que “jamais passaria uma rasteira ao Governo”.
E fez um apelo ao combate à corrupção, esperando que “haja mais eficiência na investigação criminal”.
Para Cavaco, “uma manifestação dos militares não é a melhor forma de resolver o problema” da classe. Por isso, “não posso dar o meu apoio”.
In "Correio da Manhâ"
Comentário:
Não penso que valha um, nem meio.
A coisa foi tão bem montada que até deu nas vistas para os mais burros dos portugueses, em que uns viram as entrevistas e os outros a novela.
Militares? Existem?

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