quinta-feira, novembro 09, 2006

Paquistão.

"Pelo menos 42 soldados morreram ontem num atentado suicida contra uma base do Exército paquistanês, no distrito de Mardan (nordeste)."
Parece que os terroristas abriram mais uma frente. Só que desta vez jogam na sua própria casa. Será o princípio do fim de Pervez Musharraf o “aliado” dos ocidentais?

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ou só faço previsões baseadas em factos. Facto um. O musharraf, grande democrata, respeitador dos direitos humanos, amigo dos americanos, ordenou, a mando dos seus amos em washington e telavive, um ataque terrorista a uma madrassa, matando oitenta pessoas. Previsão. Iria receber resposta à altura. Facto. Começou a receber. Previsão. Não vai ficar por aqui.

quinta-feira, novembro 09, 2006  
Anonymous Anónimo said...

A maioria dos homens islâmicos cometem atrocidades e defendem-se com o facto da sua religião o permite! Acredito que aqueles que veem um pouco além da religião (principalmente aqueles que entram em contacto com o mundo "ocidental" interpretam a palavra de Ála, que é o mesmo Deus, devidamente.
Sou mulher, e acredito que devemos sempre ser respeitadas acima de tudo! Foi uma mulher que pôs esses homens sem qualquer moral no mundo!!

quinta-feira, novembro 09, 2006  
Anonymous Anónimo said...

A questão sexual é realmente complexa e mais complexas são as normas de ordem moral, jurídica e criminal que lhe são adjacentes. No mundo islâmico fundamentalista, o problema da mulher vítima de abuso sexual está intimamente ligado com o papel "inferior" que a mulher deve desempenhar na sociedade em que se insere. O resultado é sempre, na prática, a impunidade para aqueles que praticam actos de abuso sexual ou outro, para com a mulher. Depois a religião, velada ou abertamente, dá cobertura a essas tipo de situações e a política não tem coragem de romper com ela.
Outro tipo de monstruosidade é a ablação do clitóris das meninas em determinadas sociedades africanas perante a quase impassibilidade do mundo ocidental. Aí há a crueldade inútil e gratuita em nome duma tradição, menos que irracional. A tradição por vezes tem de justificar acções criminosas como por exemplo a dos touros de morte, no nosso País, para quem se fizeram leis de excepção. Em vez de se avançar na civilização, dão-se passos atrás, em nome de úma certa quantidade de votos que garantam certos posicionamentos políticos. Teremos nós em Portugal, muitas pedras para atirar aos outros?
Por cá, no âmbito sexual, parece que se anda ainda a procura de um equilíbrio num assunto em que se perdeu o controle. Antigamente, falar de sexo era tabu para as crianças e adolescentes (e não só). Depois sa revolução dos "cravos" vieram os iluminados dizer que os tabus significavam fascismo e que era preciso acabar com eles. Decidiu-se passar para a educação sexual nas escolas, isto por atacado, e o sexo passou a ser para alunos e alguns professores e para uma certa classe de pseudo-eruditos, o ponto fulcral do que a escola deve dar. Ignorou-se despuduradamente que todo o tabu tem uma função social e não nasce por mero acaso. Assim, como consequência da irresponsabilidade instituida, temos uma das maiores percentagens de mães solteiras e de infectados pelo HIV. Os adolescentes que sabem tudo do sexo, em teoria, acicatados pelo chamamento físico natural, vão querer experimentar no modo ao vivo. E fazem-no.Não sei se alguma vez alguém se deu ao trabalho de fazer uma sondagem nas escolas para se saber a percentagem e as idades dos alunos e alunas que já praticaram sexo.Talvez as conclusões não interessem a muita gente. E daqui, partiu-se para o puritanismo. Admite-se o sexo livre entre adolescentes, porque a lei os considera inimputáveis, mas ai de um adulto que ouse fazer o mesmo com um ou uma adolescente! Uma vez até veio uma personalide à televisão, a quem deveriam ter feito previamente o teste da alcolémia, defender o castramento dos indivíduos que fizessem sexo com menores. Não explicou se, quando se tratasse de mulheres com indivíduos menores, a pena seria igualmente o castramento. O que mais me repugna não são as asneiras, mas sim a irresponsabilidade total de certas personalidades cretinas que aparecem nas televisões a dizer asneiras em público a dar-se ares de grandes letradas, sem terem o menor sentido do bom senso.
Por tudo isto, haja realmente esse bom senso,seja nos que vêm à televisão dar achegas, como na classe política, nos legisladores nos magistrados, etc. de forma a não cairmos no ridículo de sermos apontados como a classe paquistanesa, mas em sentido contário.

quinta-feira, novembro 09, 2006  

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