PRACE Política de Rapace e Administração do Compadrio no Estado do sítio
PRACE Politica de Rapace e Administração do Compadrio no Estado do sítio
No sítio, a mandado dos eleitos pelos imensos rebanhos de mansas ovelhas, com marcas de várias associações, a que se convencionou chamar de partidos políticos, as artimanhas não param e a destruição do chamado estado também. Como no fim da I república a III acabará decerto, como, ainda não sei, porque ando a tirar o curso de adivinho e tenho faltado a algumas cadeiras.
Assim, assiste-se à publicação em Diário da República, com início no número 200 até ao número de ministérios possível, num sítio sem rei nem roque, ao milagre da multiplicação de uma coisa chamada de IPs. Isso mesmo!... Institutos Públicos…
O que é que isto faz lembrar? Lembram-se da JAE e o que veio a seguir? Não foi necessário caírem pontes, nem a existência de cravinhos.
(Cravinho), palavra que me arrepia e planta de que pouco gosto: o cravo pode ser uma planta que não tem cheiro e pouca beleza e pode ser uma cavilha, no caso aplicada à grande imensidão de escravos, que se eram, continuaram a ser, em liberdade(… )mas mais estupidificados, por força de um golpe de militares de carreira que não quiseram fazer a guerra, fizeram a paz a qualquer custo, excepto as promoções pessoais deles e dos amigos.
Quem tiver um pouco de paciência vá ao DR e verifique, se tiver coragem, o nº de IP criados e se tiver ainda alguma coragem, vá ver a lei que cria e regulamenta os mesmos e depois se já não estiver todo borrado, comece a fazer as contas ao que isto vai gerar em despesas por debaixo da mesa e o número de Presidentes, vice presidentes, vogais e assessores (que não constam), e o nº de funcionários a contratar e a distribuir conforme o cartão do partido. Parece que aqui estará o milagre anunciado pelo seráfico e socrático primeiro ministro do sítio e a pressa do não menos seráfico PR, que assinou e promulgou, decerto pai de um dos monstros e neste caso padrinho de um ainda pior.
Para quem não ficou todo borrado, porque a causa da tremedeira estará no roubo em impostos directos, indirectos, coimas, derramas e todo o tipo de vocabulário inventado para roubar o cidadão, como gostam de chamar aos animais depois da sagrada revolução francesa. Como dizia, quem não ficou todo borrado, vai decerto rebentar de raiva, porque se perguntará, da causa de tanto silêncio, governo e oposições. Porquê?
É fácil, o centrão está satisfeito, o PC também, porque decerto terá nos ministérios de acolhimento, muitos tachos para os camaradas: na saúde, segurança social e justiça; os bloquistas ou pelo mesmo motivo ou então, porque gostam de ladrar depois da casa assaltada, ou depois de serem acordados, como faz o cão do Urtigão, não sei se conhecem a figura, mas é apenas um sabujo que ladra contrariado e porque o dono manda.
Lembro para quem tiver paciência e quem a não tiver passe ao lado, as palavras de um visionário:
…”Não devemos pois ocultar aos nossos olhos o que está oculto no seio dessa cultura socrática! O optimismo iludindo-se sem limites! Não devemos pois espantar-nos se os frutos desse optimismo amadurecem, se a sociedade, acidulada por tal cultura até às camadas inferiores, estremece a pouco e pouco com exuberantes convulsões e desejos, se a crença na possibilidade de tal cultura universal do saber, se transforma a pouco e pouco na exigência ameaçadora de tal felicidade terrena de tipo alexandrino, na invocação de um deus ex machina euripidiano! Note-se: a cultura alexandrina necessita de um estado social de escravatura, a fim de poder existir a longo prazo, porém ela nega, na sua visão existencial optimista, a necessidade de tal estado social, indo por isso, quando o efeito das suas belas palavras de sedução e apaziguamento acerca da «dignidade do ser humano» e a «dignidade do trabalho» se encontra gasto, a pouco e pouco ao encontro da sua medonha destruição. Não há nada mais terrível do que um estado social bárbaro de escravos que tenha aprendido a encarar a sua existência como sendo uma injustiça e se propõe vingança, não apenas em proveito seu mas de todas as gerações.” Nietzsche in “A origem da tragédia”
No sítio, a mandado dos eleitos pelos imensos rebanhos de mansas ovelhas, com marcas de várias associações, a que se convencionou chamar de partidos políticos, as artimanhas não param e a destruição do chamado estado também. Como no fim da I república a III acabará decerto, como, ainda não sei, porque ando a tirar o curso de adivinho e tenho faltado a algumas cadeiras.
Assim, assiste-se à publicação em Diário da República, com início no número 200 até ao número de ministérios possível, num sítio sem rei nem roque, ao milagre da multiplicação de uma coisa chamada de IPs. Isso mesmo!... Institutos Públicos…
O que é que isto faz lembrar? Lembram-se da JAE e o que veio a seguir? Não foi necessário caírem pontes, nem a existência de cravinhos.
(Cravinho), palavra que me arrepia e planta de que pouco gosto: o cravo pode ser uma planta que não tem cheiro e pouca beleza e pode ser uma cavilha, no caso aplicada à grande imensidão de escravos, que se eram, continuaram a ser, em liberdade(… )mas mais estupidificados, por força de um golpe de militares de carreira que não quiseram fazer a guerra, fizeram a paz a qualquer custo, excepto as promoções pessoais deles e dos amigos.
Quem tiver um pouco de paciência vá ao DR e verifique, se tiver coragem, o nº de IP criados e se tiver ainda alguma coragem, vá ver a lei que cria e regulamenta os mesmos e depois se já não estiver todo borrado, comece a fazer as contas ao que isto vai gerar em despesas por debaixo da mesa e o número de Presidentes, vice presidentes, vogais e assessores (que não constam), e o nº de funcionários a contratar e a distribuir conforme o cartão do partido. Parece que aqui estará o milagre anunciado pelo seráfico e socrático primeiro ministro do sítio e a pressa do não menos seráfico PR, que assinou e promulgou, decerto pai de um dos monstros e neste caso padrinho de um ainda pior.
Para quem não ficou todo borrado, porque a causa da tremedeira estará no roubo em impostos directos, indirectos, coimas, derramas e todo o tipo de vocabulário inventado para roubar o cidadão, como gostam de chamar aos animais depois da sagrada revolução francesa. Como dizia, quem não ficou todo borrado, vai decerto rebentar de raiva, porque se perguntará, da causa de tanto silêncio, governo e oposições. Porquê?
É fácil, o centrão está satisfeito, o PC também, porque decerto terá nos ministérios de acolhimento, muitos tachos para os camaradas: na saúde, segurança social e justiça; os bloquistas ou pelo mesmo motivo ou então, porque gostam de ladrar depois da casa assaltada, ou depois de serem acordados, como faz o cão do Urtigão, não sei se conhecem a figura, mas é apenas um sabujo que ladra contrariado e porque o dono manda.
Lembro para quem tiver paciência e quem a não tiver passe ao lado, as palavras de um visionário:
…”Não devemos pois ocultar aos nossos olhos o que está oculto no seio dessa cultura socrática! O optimismo iludindo-se sem limites! Não devemos pois espantar-nos se os frutos desse optimismo amadurecem, se a sociedade, acidulada por tal cultura até às camadas inferiores, estremece a pouco e pouco com exuberantes convulsões e desejos, se a crença na possibilidade de tal cultura universal do saber, se transforma a pouco e pouco na exigência ameaçadora de tal felicidade terrena de tipo alexandrino, na invocação de um deus ex machina euripidiano! Note-se: a cultura alexandrina necessita de um estado social de escravatura, a fim de poder existir a longo prazo, porém ela nega, na sua visão existencial optimista, a necessidade de tal estado social, indo por isso, quando o efeito das suas belas palavras de sedução e apaziguamento acerca da «dignidade do ser humano» e a «dignidade do trabalho» se encontra gasto, a pouco e pouco ao encontro da sua medonha destruição. Não há nada mais terrível do que um estado social bárbaro de escravos que tenha aprendido a encarar a sua existência como sendo uma injustiça e se propõe vingança, não apenas em proveito seu mas de todas as gerações.” Nietzsche in “A origem da tragédia”
Fiquem bem, os que quiserem, os que ficarem agoniados metam as mãos na boca para aliviar, provoca lágrimas, mas dá bom resultado e cuidado com os chás que por aí andam...

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