quarta-feira, dezembro 27, 2006

Da Toupeira

"De um artigo do Le Monde:

Il est légitime de penser que l'expression de "Joyeuses fêtes" (happy holidays) permet d'englober la Hanoukka des juifs, le Noël des chrétiens, l'Aïd el-Kébir des musulmans qui, cette année, tombe le 31 décembre, et les fêtes de fin d'année. Faut-il pour autant cacher ou débaptiser des fêtes religieuses jugées ostentatoires et que la laïcisation de la société remplace déjà par d'autres rites collectifs, comme en France la Fête de la musique, la Fête du patrimoine ou la Nuit blanche ? Est-ce le meilleur moyen de rendre compte de la pluralité culturelle et d'encourager la tolérance ? "Au nom du politiquement correct, faudra-t-il un jour débaptiser toutes les villes qui portent le nom d'un saint et, à la place de Noël, revenir à la fête païenne du Soleil ?", s'interroge Mgr Hippolyte Simon, archevêque de Clermont-Ferrand, auteur en 2001 de La France païenne.

L'Europe n'est certes plus de culture chrétienne, si tant est qu'elle l'ait jamais été complètement. Mais l'ignorance de son patrimoine historique de valeurs, de références et de fêtes religieuses va à l'encontre d'une pratique apaisée de la laïcité et du dialogue entre les ethnies, les cultures, les confessions. Une laïcité éclairée passe par le droit de tout citoyen de professer ses convictions, y compris religieuses, tout en contribuant identiquement au vouloir-vivre ensemble
.

Branqueamento e a política do oásis (outra vez), mestre e discípulo completam-se
Este governo não é diferente dos outros.

Este PM não é diferente dos outros.

O objectivo é manter-se a todo o custo no poder.

O anterior PM eleito, abandonou isto para ir para Bruxelas, lá é mais visível dentro do entendimento que tem dele e do país dele: pensa que é importante, mas é tolerado e muitas vezes desprezado pelos mais poderosos da UE, em relação ao país, como internacionalista que é desde a juventude, a pátria para ele foi um trampolim, deixada nas mãos de um indivíduo, então PR que passou o poder para os do mesmo cheiro.

O povo votou num sujeito vaidoso, com tiques autoritários, mas sem motivo, porque não tem projecto para o país.

As reformas são apenas de controlo do défice, mas daqui a 2/3 anos virão outros dizer que as contas estavam erradas e é necessário voltar apertar o cinto, porque é preciso voltar a roubar a pouca esperança.

Protegem os imigrantes e os números de desemprego sobem porque os emigrantes voltam a aumentar.

Afinal, como no tempo do regime de Salazar e Caetano.

Depois das colónias nada temos, apenas o oceano e o muro de Castela.

Os criminosos e obreiros desta situação, muitos deles, são já filhos dos que fizeram Abril, com os hábitos dos pais e dos avós: primeiro eles, depois o país, se estiver depois, coisa de que duvido.

São os novos ricos que a justiça cega e de conluio não vê, e não quer ver.
Os tribunais plenários foram substituídos pelos tribunais da justiça adiada e nunca feita, claro que a culpa é dos juízes, dos magistrados e das polícias que dependentes dos poderes políticos, se deixaram manietar, gostam mais de aparecer como pessoas a quem se dá importância e a vaidade aqui é a pior conselheira, porque se espera tudo menos mediatismo. De quem mais poderá ser a culpa?

Quem tem o poder, se o não utiliza é cúmplice, seja contra quem for.

É este o regime do parlamentarismo tirado em cópia moderna da I República.

Sem projectos e com gente insensível como é o caso do PM que podemos esperar, que as pessoas poupem?

Se a Ota e o TGV são o que corresponde na cabeça do PM, mandado por patrões conhecidos e desconhecidos, ao automóvel tipo modelo-que-não-podes-comprar, porque é que eu portuguesinho, democrata, cumpridor manso das ordens do patrãozinho, não me posso endividar?

Funciona assim este sítio, funciona bem sob regimes de ditadura, mas quando o pau anda longe e a justiça é coisa ténue, anda à deriva, endivida-se e cai na desgraça.
As elites ou o escol, normalmente são cúmplices da perda de independência, subservientes em relação ao vizinho espanhol que nos abafa, apenas foram grandes quando Portugal foi grande e poucas vezes sucedeu.

O Iberismo que muitos temiam aí está, na sua pior forma, porque não há outra.
Por aqui os traidores falam já à boca cheia, e se Espanha manda que o IVA esteja ao nível a que está, que se cumpra, temos PM para isso.

Se Espanha manda que os combustíveis estejam ao preço a que estão o PM cumpre o encomendado pelos patrões das gasolineiras, se for necessário manter os preços para destruir mais umas empresas concorrentes de Espanha que aumente o ISPP.

Aconselho que quando se fala de Salazar que se tenha tento, porque nunca os Espanhóis ou outros, nos puseram a pata em cima durante o seu consulado.

Quanto aos democratas afastados, já se viu o que valem, por palavras e por actos, e muitos que se conhecem, enriqueceram sem causa justa.

Portanto só me queixo, de não poder fazer o que mereciam estes do desmando do nosso Portugal ultrajado e roubado em tudo, até no orgulho.

Em “Diário XVI” Miguel Torga, nos idos de 1993 escrevia, e não está provado até hoje que não tinha ou terá razão:

“… Abolição das fronteiras. Livre circulação de pessoas e bens. Ocupados sem resistência e sem dor. Anestesiados previamente pelos invasores e pelos cúmplices, somos europeus de primeira, espanhóis de segunda e portugueses de terceira.”

“… fica pelo menos registado o repúdio de um poeta português pela irresponsabilidade com que meia dúzia de contabilistas lhe alienaram a soberania da Pátria. Tenho como certo que Maastricht há-de ser uma nódoa indelével na memória da Europa… “

À parte como li algures a comissão liquidatária do Estado Novo dever-se-ia chamar a comissão instaladora do flagelo de Abril.

Fiquem bem se quiserem. "

Divulgue o seu blog!