A queda... É o diabo...
Assim discursava no parlamento, Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda, morgado da Agra de Freimas, personagem camiliana que vale a pena visitar, de anjo, a anjo caído:
…armado de vaidade e de estudos de sua compostura, que são cativeiros de espírito, corrupções dos costumes, da república, e despesas da sua fazenda que não é sua.
«Aqui é que bate o ponto: da fazenda que não é sua. À custa de quem se vestem estes Narcisos e Adónis? Que incógnitos veios de ouro exploram? Qual é a sua arte, se não devo antes perguntar quais sejam suas manhas ou ronhas? Que sabe a polícia deles?»…
In “A queda de um anjo” de Camilo Castelo Branco
…armado de vaidade e de estudos de sua compostura, que são cativeiros de espírito, corrupções dos costumes, da república, e despesas da sua fazenda que não é sua.
«Aqui é que bate o ponto: da fazenda que não é sua. À custa de quem se vestem estes Narcisos e Adónis? Que incógnitos veios de ouro exploram? Qual é a sua arte, se não devo antes perguntar quais sejam suas manhas ou ronhas? Que sabe a polícia deles?»…
In “A queda de um anjo” de Camilo Castelo Branco
A escolha do texto anterior foi apenas a despropósito, claro está!
Um Sócrates que despreza a emigração, mas preocupado com os imigrantes. Não parece que se preocupe com o país e com os indígenas, apenas com ele, como Narciso, espelho meu, espelho meu…; mudando de história... ou de conto…
Têm os humanos do sítio razões para estar satisfeitos e se sentirem realizados. Se não estiverem bem aqui que se mudem, outros decerto os podem substituir e o governo e os bons empresários da nação agradecem.
Parece, no entanto um tanto atrasado e sempre em contra ciclo, o retórico primeiro ministro do sítio. É que segundo informações de que disponho, pelos canais ou túneis a que tenho acesso, nem os romenos, moldavos ou ucranianos ficam cá, porque o nível a que chegaram as suas economias, permitem por exemplo que emigrem para a Roménia e saiam de Portugal. Fica apenas a ralé, os criminosos, confiantes na segurança, com algumas excepções, serei obrigado a dizer.
“Desceu o número de trabalhadores a descontar para a Segurança Social. Segundo os últimos dados do Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, em Outubro do último ano estavam inscritas como pessoas singulares na Segurança Social com remuneração declarada e contribuições pagas 3 418 701. Um valor que representa uma queda de mais de cem mil pessoas face a Janeiro do mesmo ano quando estavam inscritas 3 526 180 pessoas.
A redução coincide com um aumento sem precedentes dos trabalhadores portugueses inscritos na Segurança Social espanhola. Nos últimos 12 meses foi de 35 por cento a taxa de crescimento dos trabalhadores nacionais inscritos em Espanha. Em Janeiro deste ano, estavam registados 72 349, enquanto em Janeiro de 2006 o total era de 53 538. Em Janeiro de 2004, os portugueses inscritos na Segurança Social do país vizinho eram apenas 42 530.A crise económica e o consequente desemprego surge como principal causa para a descida dos inscritos na Segurança Social nacional.”
A sustentabilidade da segurança social no seu melhor...
Agora há que avançar para a Ota porque o tempo urge e o tapete pode ser puxado, não por quem deve e pode, mas porque o diabo às vezes é manhoso e nem sempre está do lado dos bons servidores do sítio, às vezes mete ideias na cabeça do povinho, principalmente se lhe tiram a côdea…
Não quero incomodar mais, vou recolher à toca que se faz tarde, que andam cães por aí, sou meio cegueta, mas tenho bom faro…
Boa nôte!
2 Comments:
"canais ou túneis a que tenho acesso"
Com ligação a Santa Comba d'Ultratumba, imagino eu, "a despropósito, claro está!"
Esse GandaXone é um carneiro do regime. Puxa-se o rabo e ele debita a cassette.
Enviar um comentário
<< Home