O desaparecimento misterioso das abelhas
Há dias que me pergunto que será feito das abelhas. Nem se ouve um zum, nem um zum-zum.
Pensa-se na Alemanha, que foram os telemóveis, outros responsabilizam os transgénicos ou melhor dizendo as empresas que criaram pesticidas e comercializam as sementes daqueles e dos híbridos.
Por aqui, ainda existem uns resistentes que ainda semeiam os grãos guardados, como deve ser, do ano passado, contrariando o desejo da empresa com nome de monte santo, por exemplo, mas o que pode um insecto em relação a um avião carregado de agente laranja?.
A verdade é que se deixaram de ver as abelhas e os zangãos e é impossível encontrar enxame selvagem.
Os humanos pensam que dominam e são o centro do universo.
Mesmo nos países desenvolvidos a abundância depende do domínio sobre os seus recursos.
Entre os humanos muita gente sabe que a defesa dos pobres é o seu rápido crescimento demográfico, coisa no entanto facilmente contrariável, por uma questão de superioridade do homo rapiens.
Para os que se julgam modernos, positivistas, os do politicamente correcto, secularistas evangélicos, ser moderno é conceber uma hierarquia tecnocrática à frente dos estados modernos, uns já foram mais modernos e caíram: - os que defendiam, (pelas palavras), uma economia sem mercados e sem propriedade privada...
Depois surgiu a ideia da democracia global e um mercado livre à escala global, hoje muito em voga. No entanto, as democracias assentam em governos controlados por grupos oligarcas, esses sim, bem ligados à escala mundial. A classe média morreu ou agoniza ainda, em alguns, poucos sítios, a nível mundial. O que se criou foi um imenso grupo de indivíduos, os rebanhos, na grande maioria pobres, os ricos esses, serão cada vez mais ricos e refugiam-se nas suas ilhas, guardados por exércitos privados. As guerras que promovem são apenas para decidir acerca dos mercados e do seu controlo. Quem não cumpre as regras sai fora e estas são palavras suaves para a morte.
Hoje a insegurança não é diferente da de há 100 anos atrás, ou seja, a grande maioria da população não está a salvo de cair rapidamente na pobreza e as diferenças entre pobres e ricos não é muito diferente, apenas mudaram algumas coisas a nível tecnológico, o que nem sempre é uma vantagem, que o digam as pobres abelhas que desaparecem sem deixar rasto e sem se saber a causa.
Pensa-se na Alemanha, que foram os telemóveis, outros responsabilizam os transgénicos ou melhor dizendo as empresas que criaram pesticidas e comercializam as sementes daqueles e dos híbridos.
Por aqui, ainda existem uns resistentes que ainda semeiam os grãos guardados, como deve ser, do ano passado, contrariando o desejo da empresa com nome de monte santo, por exemplo, mas o que pode um insecto em relação a um avião carregado de agente laranja?.
A verdade é que se deixaram de ver as abelhas e os zangãos e é impossível encontrar enxame selvagem.
Os humanos pensam que dominam e são o centro do universo.
Mesmo nos países desenvolvidos a abundância depende do domínio sobre os seus recursos.
Entre os humanos muita gente sabe que a defesa dos pobres é o seu rápido crescimento demográfico, coisa no entanto facilmente contrariável, por uma questão de superioridade do homo rapiens.
Para os que se julgam modernos, positivistas, os do politicamente correcto, secularistas evangélicos, ser moderno é conceber uma hierarquia tecnocrática à frente dos estados modernos, uns já foram mais modernos e caíram: - os que defendiam, (pelas palavras), uma economia sem mercados e sem propriedade privada...
Depois surgiu a ideia da democracia global e um mercado livre à escala global, hoje muito em voga. No entanto, as democracias assentam em governos controlados por grupos oligarcas, esses sim, bem ligados à escala mundial. A classe média morreu ou agoniza ainda, em alguns, poucos sítios, a nível mundial. O que se criou foi um imenso grupo de indivíduos, os rebanhos, na grande maioria pobres, os ricos esses, serão cada vez mais ricos e refugiam-se nas suas ilhas, guardados por exércitos privados. As guerras que promovem são apenas para decidir acerca dos mercados e do seu controlo. Quem não cumpre as regras sai fora e estas são palavras suaves para a morte.
Hoje a insegurança não é diferente da de há 100 anos atrás, ou seja, a grande maioria da população não está a salvo de cair rapidamente na pobreza e as diferenças entre pobres e ricos não é muito diferente, apenas mudaram algumas coisas a nível tecnológico, o que nem sempre é uma vantagem, que o digam as pobres abelhas que desaparecem sem deixar rasto e sem se saber a causa.
Dizia um cientista conhecido, que a humanidade só sobreviveria 4 anos sem abelhas, como não sou abelha já avisei que gostava de assistir ao desenrolar da teoria e se nela estariam incluídos os grupos das oligarquias, é que afinal o dinheiro não é comestível, o petróleo também e os enxames dependem das obreiras, da rainha e dos zângãos, num mundo equilibrado e funcionando o enxame como um organismo vivo.
O sítio, funciona com a oligarquia reinante, tem um governo eleito e um grupo que faz de oposição. Surgem ondas de vez em quando, para parecer que tudo é decidido pela moral reinante e que o poder é exercido pelo rebanho que vota, parece que existe uma justiça e ficam todos descansados, porque afinal o homem até é engenheiro, alguns alcaides são inquiridos para parecer que existe inquirição e que a justiça cobra o que deve e que a moral secular deve substituir a antiga, e em nome do novo deus, bate-se no peito, dizendo que ser ateu, agnóstico ou outra coisa do género é moderno, usando uma fé e uma crença numa nova versão, mas com o mesmo argumento dos religiosos.
Para quem acredita ainda em dicotomias tipo esquerda e direita desengane-se, é uma boa forma de continuar a enganar tolos. Veja-se as reformas socráticas de ataque a tudo o que era estado social, a exemplo da Grã Bretanha, Espanha, Alemanha. A Grã Bretanha já nem tem e dos States nem vale a pena falar. A França para lá caminha, no entanto os tolos, que somos todos nós, uns mais que outros, acredita que os estados são pessoas de bem e pensam que votando neste ou naquele se realiza uma coisa que se chama de democracia.
É verdade, esquecia a liberdade… Coisa de reserva, um luxo que apenas existe até ao ponto em que os verdadeiros senhores entenderem definir, porque de facto é um conceito sempre a definir, depende dos interesses em jogo e da mansidão e imensidão do rebanho.
- “A existência burguesa assentava na instituição da carreira – uma trajectória que se percorria ao longo de uma vida inteira de trabalho. Hoje as profissões e as ocupações activas estão a desaparecer. Em breve, serão coisas tão arcaicas como os estatutos e as ordens dos tempos medievais.
A nossa única religião efectiva é uma fé superficial no futuro; e contudo, não fazemos a mais pequena ideia acerca daquilo que o futuro nos trará. Ninguém, excepto alguns irresponsáveis sem emenda, acredita na possibilidade de planos a longo prazo. Poupar tornou-se uma espécie de jogo de azar, e as carreiras e regimes de pensões assemelham-se a uma lotaria. Os poucos que são realmente ricos têm as costas quentes. Os proletários – que todos os outros somos – vivem incertos quanto ao dia seguinte.(…)
(…) As guerras já não se travam com exércitos de recrutas, mas por meio de computadores – e, nos Estados em colapso, que correspondem a boa parte do mundo, pelos exércitos irregulares e furiosos dos pobres. Com esta transformação da guerra, a premência de salvaguardar a coesão social afrouxa. Os ricos podem passar a vida sem contactos com o resto da sociedade. A partir do momento em que deixam de representar uma ameaça para os endinheirados, é consentido aos pobres viverem à sua maneira.
Como parte do custo da paz, a social-democracia foi substituída por uma oligarquia de ricos.”
John Gray in “ Straw dogs – thoughts on human and other animals”
O sítio, funciona com a oligarquia reinante, tem um governo eleito e um grupo que faz de oposição. Surgem ondas de vez em quando, para parecer que tudo é decidido pela moral reinante e que o poder é exercido pelo rebanho que vota, parece que existe uma justiça e ficam todos descansados, porque afinal o homem até é engenheiro, alguns alcaides são inquiridos para parecer que existe inquirição e que a justiça cobra o que deve e que a moral secular deve substituir a antiga, e em nome do novo deus, bate-se no peito, dizendo que ser ateu, agnóstico ou outra coisa do género é moderno, usando uma fé e uma crença numa nova versão, mas com o mesmo argumento dos religiosos.
Para quem acredita ainda em dicotomias tipo esquerda e direita desengane-se, é uma boa forma de continuar a enganar tolos. Veja-se as reformas socráticas de ataque a tudo o que era estado social, a exemplo da Grã Bretanha, Espanha, Alemanha. A Grã Bretanha já nem tem e dos States nem vale a pena falar. A França para lá caminha, no entanto os tolos, que somos todos nós, uns mais que outros, acredita que os estados são pessoas de bem e pensam que votando neste ou naquele se realiza uma coisa que se chama de democracia.
É verdade, esquecia a liberdade… Coisa de reserva, um luxo que apenas existe até ao ponto em que os verdadeiros senhores entenderem definir, porque de facto é um conceito sempre a definir, depende dos interesses em jogo e da mansidão e imensidão do rebanho.
- “A existência burguesa assentava na instituição da carreira – uma trajectória que se percorria ao longo de uma vida inteira de trabalho. Hoje as profissões e as ocupações activas estão a desaparecer. Em breve, serão coisas tão arcaicas como os estatutos e as ordens dos tempos medievais.
A nossa única religião efectiva é uma fé superficial no futuro; e contudo, não fazemos a mais pequena ideia acerca daquilo que o futuro nos trará. Ninguém, excepto alguns irresponsáveis sem emenda, acredita na possibilidade de planos a longo prazo. Poupar tornou-se uma espécie de jogo de azar, e as carreiras e regimes de pensões assemelham-se a uma lotaria. Os poucos que são realmente ricos têm as costas quentes. Os proletários – que todos os outros somos – vivem incertos quanto ao dia seguinte.(…)
(…) As guerras já não se travam com exércitos de recrutas, mas por meio de computadores – e, nos Estados em colapso, que correspondem a boa parte do mundo, pelos exércitos irregulares e furiosos dos pobres. Com esta transformação da guerra, a premência de salvaguardar a coesão social afrouxa. Os ricos podem passar a vida sem contactos com o resto da sociedade. A partir do momento em que deixam de representar uma ameaça para os endinheirados, é consentido aos pobres viverem à sua maneira.
Como parte do custo da paz, a social-democracia foi substituída por uma oligarquia de ricos.”
John Gray in “ Straw dogs – thoughts on human and other animals”
2 Comments:
Parece que Sócrates e o seu diploma e tudo o que se relaciona com ele vão ser investigados.
Espera-se que sejam tiradas conclusões e certidões, em tudo por quanto é sítio, incluso a Câmara onde é funcionário e onde entregou documentos.
A ver vamos...
CARO AMIGO
ATÉ AS ABELHAS FOGEM...MAU PRENUNCIO.
ATÉ AS ANDORINHAS, SÃO EM TÃO PEQUENA QUANTIDADE, QUASE NÃO AS VEJO, A NÃO SER UMA AQUI OUTRA ALI.
SÓ FICARÃO OS TUBARÕES QUE JÁ ESTÃO AGONIZAR JUNTO Á COSTA ?
"SEM PALAVEAS"
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