O disfarce
"Não se vislumbra nenhuma lógica de mudança no futebol do Benfica. Dir-se-á que é cedo. O impasse já dura há mais de um decénio.
Pressente-se claramente a angústia da espera (“quem é quem” na Champions) antes de todas as decisões.
Filipe Vieira parece determinado a levar até ao fim o seu mandato, não obstante se perceber a mudança de paradigma no universo dos encarnados. As responsabilidades deixaram de ser imputadas, exclusivamente, aos treinadores e jogadores, sobretudo numa época em que o presidente “assumiu” o futebol.
O presidente ainda não definiu, preto no branco, publicamente, quais vão ser as fronteiras que vão delimitar o desempenho de Rui Costa como administrador da SAD, com a “pasta” do futebol – e é bom que o faça para, no futuro, não se estabelecerem indesejadas confusões.
Há muito que se conhece, no entanto, a decisão de Rui Costa em tomar conta do mais importante “pelouro” do clube a partir da próxima temporada, o que significa, tacitamente, já se ter entendido com Filipe Vieira sobre a autonomia a conferir às suas novas funções.
Nessa base, é no mínimo estranho que Rui Costa se demarque das aquisições já realizadas, nomeadamente no que diz respeito aos ingressos de Jorge Ribeiro e Ruben Amorim no Benfica.
Este não parece ser um bom ponto de partida, mesmo sob a argumentação de que Rui Costa, por enquanto, é só “mais um jogador” do plantel. Falácia pura.
Começa a perceber-se que a exploração do nome de Rui Costa é apenas um instrumento de propaganda para tudo continuar na mesma. Pelo menos no que concerne aos princípios e aos métodos.
Veja-se o contraste: Léo, jogador de alto rendimento, aguarda; Nuno Gomes, atleta de baixo rendimento, vai renovar para terminar a carreira na Luz. É por estas e outras coisas que o FC Porto continua muito à frente.
Só falta mesmo anunciar a renovação do contrato de Mantorras, ao abrigo das boas relações que é preciso manter com Angola, por muitas e ponderosas razões.
O Benfica, assim, não conseguirá reconstruir uma equipa competitiva"
Rui Santos
Pressente-se claramente a angústia da espera (“quem é quem” na Champions) antes de todas as decisões.
Filipe Vieira parece determinado a levar até ao fim o seu mandato, não obstante se perceber a mudança de paradigma no universo dos encarnados. As responsabilidades deixaram de ser imputadas, exclusivamente, aos treinadores e jogadores, sobretudo numa época em que o presidente “assumiu” o futebol.
O presidente ainda não definiu, preto no branco, publicamente, quais vão ser as fronteiras que vão delimitar o desempenho de Rui Costa como administrador da SAD, com a “pasta” do futebol – e é bom que o faça para, no futuro, não se estabelecerem indesejadas confusões.
Há muito que se conhece, no entanto, a decisão de Rui Costa em tomar conta do mais importante “pelouro” do clube a partir da próxima temporada, o que significa, tacitamente, já se ter entendido com Filipe Vieira sobre a autonomia a conferir às suas novas funções.
Nessa base, é no mínimo estranho que Rui Costa se demarque das aquisições já realizadas, nomeadamente no que diz respeito aos ingressos de Jorge Ribeiro e Ruben Amorim no Benfica.
Este não parece ser um bom ponto de partida, mesmo sob a argumentação de que Rui Costa, por enquanto, é só “mais um jogador” do plantel. Falácia pura.
Começa a perceber-se que a exploração do nome de Rui Costa é apenas um instrumento de propaganda para tudo continuar na mesma. Pelo menos no que concerne aos princípios e aos métodos.
Veja-se o contraste: Léo, jogador de alto rendimento, aguarda; Nuno Gomes, atleta de baixo rendimento, vai renovar para terminar a carreira na Luz. É por estas e outras coisas que o FC Porto continua muito à frente.
Só falta mesmo anunciar a renovação do contrato de Mantorras, ao abrigo das boas relações que é preciso manter com Angola, por muitas e ponderosas razões.
O Benfica, assim, não conseguirá reconstruir uma equipa competitiva"
Rui Santos
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