sexta-feira, fevereiro 06, 2009

E o desemprego continua a diminuir...

"Se for aplicado integralmente, o plano de ocupação de desempregados desenhado pelo Governo vai implicar que até 57 mil pessoas sem trabalho não sejam consideradas "desempregadas". O que é um desempregado? Para o Instituto Nacional de Estatística (INE), responsável pelo apuramento de dados oficiais, é desempregado quem não tem trabalho remunerado, está disponível para trabalhar e procurou activamente emprego durante um período específico.

Uma das medidas da iniciativa "Emprego 2009" prevê o alargamento do programa de estágios a mais de 12 mil jovens de até 35 anos. Os beneficiários trabalham durante um ano em empresas e recebem uma bolsa com o valor mínimo de 629 euros, comparticipada pelo Estado. O plano prevê, por outro lado, a inserção de 10 mil pessoas com mais de 35 anos em estágios de 9 meses, pelos quais recebem um mínimo de 524 euros.

"No Inquérito ao Emprego os aprendizes e estagiários remunerados são considerados empregados", esclarece fonte oficial do INE
(mais aqui)"

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ouvi na semana passada na radio espanhola,que o estado prevê que se chegue em espanha a 19% de desemprego com 4 milhoes de desempregados em 44 milhões de habitantes.Cá com o rendimento minimo já passamos de um milhão de desempregados num universo de 10 milhoes de habitantes.Bom, facilmte se deduz que já ultrapassamos agora os 20% de desemprego.Porque é que não nos dizem a verdade?Quando é que a seg Social entra em ruptura?

sexta-feira, fevereiro 06, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Que não pense em meter mais dinheiro onde já não há nada a fazer. Sabe-se que em empresas que constam nesta noticia têm sido largamente "ajudadas" por projectos que não são mais que um emgodo para o governo cair no conto do vigário, porque estes projectos são sobre avaliados para o dobro, os empresários metem a metade excedente ao bolso!!!! Não há transparencia nestes projectos, quer pelas empresas quer pelos que o aprovam!!! Uma grande parte das empresas são todos os anos "subsidiados" com projectos e depois dá nisto, em vez de se organizarem, para que possam implementar organização e contenção nos custos, eles estão só a tentar gerir os projectos sem se preocuparem com o resto e por isso estão nesta situação de falência. Por será que as empresas que mais receberam ajudas de projectos, têm sempre alguém que pertence á direcção de associações e departamentos que estejam perto dos que decidem estes projectos? Isto tem sido sempre para os mesmos, milhões, e agora estão na falência e ninguém de responsabilidade da decisão vê! Pelos vistos comem todos.. Agora só se espera que fechem a torneira, porque não podem estar sempre os mesmos a pagar as riquezas destes srs. administradores, que são patrões, que em poucos anos arrecadaram milhões e aumentaram as suas riquezas pessoais, que fazem deles milionários, mas as empresas estão falidas!!!! É uma vergonha!!!!

sexta-feira, fevereiro 06, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Meus senhores este é o resultado da política saída dovinteecinco com o sistema de terra queimada que o actual partido do poder juntamente com os seus "compagnons de route" de então,adeptos do "paraíso dos rios de leite e mel"e dos que se dedicavam a assaltar embaixadas(como a de Espanha)passando mais tarde de "pirómanos" para chefes de governo e fugitivos do mesmo atrás do "merecido" prémio conseguido por sabujice e subserviência a esse imbecil chamado Bush, consubstanciado em prebendas para toda a vida onde o cherne terá lugar de destaque à sua mesa.
Estes e o "pai da pátria", como gosta de ser reconhecido o candidato a senador ao que consta "pisador"de bandeiras mai-lo seu camarada voz de trovão,outro satisfeito fugitivo como a guterrica figura,o pedinte para os tuberculosos, e mais uns quantos traidores... Esta meus senhores é a resultante dessa política de terra queimada que em vez de conceder créditos baratos a armadores para aumentarem a sua frota e consequentemente o número de postos de trabalho,deu rios de dinheiro para abate das mesmas.
Essa política de terra queimada que em vez de proporcionar apoios aos agricultores que efectivamente trabalham a terra visando um aumento de produção no sentido de uma menor dependência da importação de produtos agrícolas,
oferece isso sim subsídios estapafúrdios a indivíduos, quase sempre os mesmos, que nada percebem de agricultura e se passeiam pelos "campos de Lisboa" derretendo os "grossos cabedais" que lhes são garantidos pelo poder.
Serve-se interesses estrangeiros ao fazer isto...
Essa política de terra queimada que deixa passar o alentejo para as mãos estrangeiras como já havia feito com o algarve...
Essa política de terra queimada que fecha os olhos a ladrões dos dinheiros comunitários que deveriam servir para dar formação e foram desviados inclusivé por quem tinha os "trabalhadores sempre na boca"...
Essa política de terra queimada que permitia e fomentava as greves selvagens como muitas a que tantos de níos assistimos por razões perfeitamente futeis como solidariedade com o povo do Chile e Nicarágua (curiosamente nunca por solidariedade com os povos do tibete ou checoslováquia e toda a "cortina"...)
Era preciso julgar os responsáveis.
Muitos ainda estão vivos e era urgente sentá-los no mocho por tudo de mau que fizeram a Portugal e aos portugueses.

sexta-feira, fevereiro 06, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Se tivessem protegido as pequenas e médias empresas não estavamos nesta miséria porque estas não são tão ganaciosas e os patrões veêm os empregados como pessoas e não como recursos humanos (como se estes fossem coisas - recursos) e procuram manter as suas empresas até à última. As grandes empresas pensam é no lucro. Quanto mais lucro melhor. Não têm escrúpulos em despedir só porque noutro lugar têm mais lucros.Quem tiver uma Biblía leia o que Tiago diz no capítulo cinco nos primeiros seis versìculos. O problema é a ganância, mas Deus lhes dará a recompensa. Há abundância de todos os géneros de alimentos e outros bens, então porque haverá quem passe fome e ouras necessidades? Não será por causa das más políticas e ganância de alguns?

sexta-feira, fevereiro 06, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Boa pergunta! o que é um desempregado? É fundamental responder a esta pergunta para se esclarecer depois quantos temos.

Depois há as estatísticas e essas há-as para todos os gostos. Há quem se refira a elas a torto e a direito, principalmente os políticos quando no querem provar o valor das suas decisões. Mas as estatísticas respondem conforme a conveniência desde que haja a habilidade suficiente para preparar os questionários mais adequados que lhes servem de base.

A "Média" é muito utilizada para demonstrar uma realidade que pode não existir. O seu cálculo é muito simples: somam-se os valores de cada uma das ocorrências (rendimentos, anos de escolaridade, esperança de vida, número de pães comidos, etc) e divide-se pelo o número total de ocorrências.

Exemplo 1 - Num grupo de 100 pessoas: 90 ganham 100€ e 10 ganha 100.000€. Concluímos ganham uma média de 10.090€ cada uma. Nada mau!
Exemplo 2 – Num grupo de 100 pessoas: 80 não têm acesso à saúde preventiva e mesmo em situações agudas têm extrema dificuldade de aceder aos cuidados de saúde, mas as outras 20, de um grupo social mais elevado, fazem regulares “Check up’s” e todo o tipo de saúde preventiva; aos primeiros sinais de doença são rapidamente assistidos no hospital, em casa ou deslocam-se ao estrangeiro aos melhores especialistas: É claro que a “esperança de vida” destes 20 é muito superior à dos outros 80. Assim, poderão obter-se valores médios de esperança de vida muito bons que nada têm que ver com os 80% de desfavorecidos.
Exemplo 3 – Num país os alunos têm uma escolaridade obrigatória de 6 anos em que transitam de ano apenas à medida que os conhecimentos adquiridos comprovam em exame que sabem a matéria; Noutro país os alunos têm uma escolaridade obrigatória de 12 anos em que transitam automaticamente todos os anos e ao fim de 12 anos de escola mesmo na maior ignorância todos possuem o 12º ano. Estas duas realidades não podem ser comparadas e se o forem devem ser de imediato desmascaradas as diferenças. Queremos mostrar sucesso no nosso sistema de ensino e dizer que temos muita população com muita escolarização? A maneira mais fácil é passar toda a gente e ao fim de 12 anos todos têm o 12º ano embora seja completamente incompetentes e ignorantes.
Exemplo 4 – Se quisermos fazer uma estatística sobre o desemprego obteremos resultados diferentes: 1º caso) se considerarmos como desempregados todos os indivíduos adultos que não estudam nem trabalham; 2º caso) se considerarmos apenas como desempregados os indivíduos adultos que não estudam nem trabalham que estejam inscritos nos Centros de Desemprego. Número obviamente menor mas que não dá emprego aos restantes. Há muitas causas para a não inscrição no Centro de Emprego, como: não ter direito a qualquer apoio financeiro; não ter a esperança de que isso sirva para a obtenção do emprego; por indigência, etc...

As estatísticas valem o que valem e desconfio muitas delas.

Zé da Burra o Alentejano

segunda-feira, fevereiro 09, 2009  

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