Saúde no portugal do século XXI
"Bebé morre após 3 horas de espera. O Miguel Simão tinha apenas 29 dias. Anteontem, pelas 19h00, morreu no colo do pai, quando este esperava na fila do Serviço de Urgências do Hospital de Viana do Castelo. A ira dos pais de Simão, José Miguel Cerqueira e Sónia Maria Domingues, tem como alvo uma médica do Centro de Saúde de Monção, onde o bebé esperou, com os pais, mais de três horas.
O menino começou a chorar convulsivamente por volta das 09h00. Os pais, que moram na vila de Monção, levaram-no ao centro de saúde. A fralda onde ele tinha feito chichi tinha umas pintas avermelhadas e, por precaução, levaram-na também. O médico viu o menino, ligou a um pediatra e disse aos pais que seriam cólicas.
Só que o Simão não parou de chorar. Logo após o almoço, José Miguel e Sónia voltaram ao centro de saúde e o menino foi atendido por uma médica espanhola. Primeiro terá dito que eram cólicas, mas, perante a insistência do jovem casal, quis recolher urina ao bebé para realizar uma análise. Levantou a hipótese de infecção urinária.
Como o bebé não fazia chichi, chorava cada vez mais e os pais se mostravam impacientes, a médica, que disse tratar-se apenas de 'um descargo de consciência', passou-lhes uma carta para irem à Urgência Pediátrica do Hospital de Viana do Castelo. Eram quase seis da tarde.
Percorridos os 60 quilómetros até Viana, quando se preparava para fazer a ficha, José Miguel reparou que o filho estava a perder os sentidos. Gritou bem alto 'ai o meu filho, ai o meu filho', e logo acorreram dois médicos. Despiram o bebé, tentaram reanimá-lo, mas já nada havia a fazer. A mãe, Sónia, afirma que um dos médicos disse que se tivessem chegado ao hospital dez minutos mais cedo o menino não teria morrido. Ora o pai, que andou 'quanto o carro dava', não se conforma com a espera de mais de três horas no Centro de Saúde de Monção, até a médica os mandar para o hospital."
Correio da Manhã
O menino começou a chorar convulsivamente por volta das 09h00. Os pais, que moram na vila de Monção, levaram-no ao centro de saúde. A fralda onde ele tinha feito chichi tinha umas pintas avermelhadas e, por precaução, levaram-na também. O médico viu o menino, ligou a um pediatra e disse aos pais que seriam cólicas.
Só que o Simão não parou de chorar. Logo após o almoço, José Miguel e Sónia voltaram ao centro de saúde e o menino foi atendido por uma médica espanhola. Primeiro terá dito que eram cólicas, mas, perante a insistência do jovem casal, quis recolher urina ao bebé para realizar uma análise. Levantou a hipótese de infecção urinária.
Como o bebé não fazia chichi, chorava cada vez mais e os pais se mostravam impacientes, a médica, que disse tratar-se apenas de 'um descargo de consciência', passou-lhes uma carta para irem à Urgência Pediátrica do Hospital de Viana do Castelo. Eram quase seis da tarde.
Percorridos os 60 quilómetros até Viana, quando se preparava para fazer a ficha, José Miguel reparou que o filho estava a perder os sentidos. Gritou bem alto 'ai o meu filho, ai o meu filho', e logo acorreram dois médicos. Despiram o bebé, tentaram reanimá-lo, mas já nada havia a fazer. A mãe, Sónia, afirma que um dos médicos disse que se tivessem chegado ao hospital dez minutos mais cedo o menino não teria morrido. Ora o pai, que andou 'quanto o carro dava', não se conforma com a espera de mais de três horas no Centro de Saúde de Monção, até a médica os mandar para o hospital."
Correio da Manhã
Etiquetas: Portugal em movimento.
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