Medvedev apresenta amostra de nova moeda mundial
“Este é o símbolo da nossa unidade e do nosso desejo de resolver os problemas em conjunto. (…) Aqui está ela. Podem vê-la e tocá-la”, disse o presidente da Rússia Dmitri Medvedev ao apresentar aos jornalistas a amostra da nova moeda global, durante uma conferência de imprensa em L’Aquila (Itália), após a cimeira das nações que integram o Grupo dos Oito (G8).
A agência russa RIA Novosti apresentou-a como o “exemplo” de “uma possível moeda global”. Por seu turno, a agência financeira norte-americana Bloomberg, referiu que a amostra ostenta a frase “unidade na diversidade”, foi cunhada na Bélgica e apresentada aos líderes do G8 pelo presidente russo durante a cimeira.
Medvedev esclareceu que a nova moeda será usada como meio de pagamento pelos cidadãos de todos os países do mundo e descreveu-a como a “futura moeda única mundial”. “Penso que é um bom sinal de que percebemos a nossa interdependência”, precisou.
As principais economias emergentes do mundo, sob a liderança da China e da Rússia, têm apelado repetidamente nos últimos meses para a necessidade de ser criada uma nova reserva monetária mundial que substitua o dólar e ponha fim à dominância financeira mundial dos Estados Unidos, desde 1944, data da assinatura do acordo de Bretton Woods.
A iniciativa de Medvedev pode ser entendida como um inteligente golpe de relações públicas destinado a dizer às principais potências mundiais que, apesar da sua resistência e cepticismo, os países emergentes, produtores de quase metade do PIB mundial, estão decididos a impor aos países ricos novas regras de governança das finanças globais.
A agência russa RIA Novosti apresentou-a como o “exemplo” de “uma possível moeda global”. Por seu turno, a agência financeira norte-americana Bloomberg, referiu que a amostra ostenta a frase “unidade na diversidade”, foi cunhada na Bélgica e apresentada aos líderes do G8 pelo presidente russo durante a cimeira.
Medvedev esclareceu que a nova moeda será usada como meio de pagamento pelos cidadãos de todos os países do mundo e descreveu-a como a “futura moeda única mundial”. “Penso que é um bom sinal de que percebemos a nossa interdependência”, precisou.
As principais economias emergentes do mundo, sob a liderança da China e da Rússia, têm apelado repetidamente nos últimos meses para a necessidade de ser criada uma nova reserva monetária mundial que substitua o dólar e ponha fim à dominância financeira mundial dos Estados Unidos, desde 1944, data da assinatura do acordo de Bretton Woods.
A iniciativa de Medvedev pode ser entendida como um inteligente golpe de relações públicas destinado a dizer às principais potências mundiais que, apesar da sua resistência e cepticismo, os países emergentes, produtores de quase metade do PIB mundial, estão decididos a impor aos países ricos novas regras de governança das finanças globais.
Acordos sobre a fome, desacordos sobre o clima
A "coisa" vai continuar a aquecer, ( comentário meu...)
Os membros do G8 e os países emergentes convidados para a Cimeira de L’Aquila comprometeram-se a mobilizar 20 mil milhões de dólares em três anos para garantir a segurança alimentar no mundo mas não chegaram a um acordo satisfatório sobre as questões climáticas.
O valor anunciado representa mais cinco mil milhões que o inicialmente previsto e foi anunciado pelo primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, em conferência de imprensa.
“Congratulamo-nos com os compromissos assumidos pelos países representados em L’Aquila” para “assegurar o desenvolvimento sustentável da agricultura, mantendo a determinação de prestar uma ajuda alimentar de emergência”, lê-se na declaração comum da Cimeira.
No texto, intitulado “Iniciativa de L’Aquila sobre segurança alimentar”, os líderes manifestam a sua “profunda preocupação com a segurança alimentar mundial, o impacto da crise financeira mundial e a subida dos preços dos alimentos”, sublinhando que os mais atingidos são os países menos preparados para fazer face a um agravamento da fome e da pobreza.
Questões climáticas aquém das expectativas
Com as alterações climáticas no centro da discussão, os oito países mais industrializados do Mundo conseguiram acordar um limite de aquecimento global, mas os objectivos de redução de emissões não foram alcançados.
Numa discussão que transcende os interesses dos membros do G8, os interesses da China e da Índia surgem como o principal entrave às reduções de emissões poluentes pretendidas para 2050, atendendo aos acelerados processos de desenvolvimento que protagonizam. O único consenso dos líderes reunidos em L’Aquila, Itália, prende-se com a decisão de limitar a dois graus Celsius a subida de temperaturas, relativamente a valores de referência de 1900, ou seja, no limiar do aquecimento que, segundo as Nações Unidas, tornará o sistema climático da Terra perigosamente instável.
O G8, constituído pelos oito países mais industrializados do mundo - Alemanha, Estados Unidos, Canadá, Japão, Itália, França, Reino Unido e Rússia -, convidou para a Cimeira de L’Aquila as cinco potências emergentes - África do Sul, Brasil, China, Índia e México - e os líderes de seis países africanos - África do Sul, Angola, Argélia, Egipto, Nigéria e Senegal.
MRA Alliance/Agências�
O valor anunciado representa mais cinco mil milhões que o inicialmente previsto e foi anunciado pelo primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, em conferência de imprensa.
“Congratulamo-nos com os compromissos assumidos pelos países representados em L’Aquila” para “assegurar o desenvolvimento sustentável da agricultura, mantendo a determinação de prestar uma ajuda alimentar de emergência”, lê-se na declaração comum da Cimeira.
No texto, intitulado “Iniciativa de L’Aquila sobre segurança alimentar”, os líderes manifestam a sua “profunda preocupação com a segurança alimentar mundial, o impacto da crise financeira mundial e a subida dos preços dos alimentos”, sublinhando que os mais atingidos são os países menos preparados para fazer face a um agravamento da fome e da pobreza.
Questões climáticas aquém das expectativas
Com as alterações climáticas no centro da discussão, os oito países mais industrializados do Mundo conseguiram acordar um limite de aquecimento global, mas os objectivos de redução de emissões não foram alcançados.
Numa discussão que transcende os interesses dos membros do G8, os interesses da China e da Índia surgem como o principal entrave às reduções de emissões poluentes pretendidas para 2050, atendendo aos acelerados processos de desenvolvimento que protagonizam. O único consenso dos líderes reunidos em L’Aquila, Itália, prende-se com a decisão de limitar a dois graus Celsius a subida de temperaturas, relativamente a valores de referência de 1900, ou seja, no limiar do aquecimento que, segundo as Nações Unidas, tornará o sistema climático da Terra perigosamente instável.
O G8, constituído pelos oito países mais industrializados do mundo - Alemanha, Estados Unidos, Canadá, Japão, Itália, França, Reino Unido e Rússia -, convidou para a Cimeira de L’Aquila as cinco potências emergentes - África do Sul, Brasil, China, Índia e México - e os líderes de seis países africanos - África do Sul, Angola, Argélia, Egipto, Nigéria e Senegal.
MRA Alliance/Agências�
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