quarta-feira, agosto 12, 2009

Os diagnósticos errados e as erradas estratégias

http://www.guardian.co.uk/world/2009/aug/12/woman-death-meningitis-not-swine-flu

Mulher morre no Reino Unido por diagnóstico errado de Gripe A depois de ter sido tratada por indicação telefónica com aquilo que sabem.
Tinha meningite.

Digo eu.

A loucura provocada por este vírus que tem sido dolente na sua forma de se espalhar e dolente na sua agressividade tem levado a acções despropositadas por parte das autoridades sanitárias que ao que parece conhecem pouco de diagnóstico e do efeito benefício/custo em relação aos tratamentos.
Parece que se vai tratar por telefone e prescrever preventivamente uma droga que não foi testada como eficaz para tratar esta doença de que pouco se conhece.
Muita gente se começa a interrogar sobre os interesses dos governos e das grandes farmacêuticas a que não são imunes os políticos, especialmente nos USA onde se acha aceitável receber apoio, desde empresas de armamento a empresas tipo “Big Pharma” para apoio de campanhas eleitorais, primarias ou secundárias e ninguém está inocente.

Dizem que não cedem a pressões, mas se recebem apoio para as eleições, decerto não há inocentes.

Qualquer médico sabe que um dos problemas mais tarde ou mais cedo que lhe vai aparecer pela frente será sempre um dilema de diagnóstico.
De que falo?
É fácil e qualquer um compreende.
Uma pessoa aparece com febre, e com dores de cabeça.
Ora a febre habitualmente provoca cefaleias (dores de cabeça), dores musculares e articulares, arrepios ou mesmo calafrios.

Ao contrário do que alguns espertos da “entourage” dizem, a gripe sazonal dá tudo o que dá esta gripe de híbrido ou quimera vírus. A diferença está na estação do ano, o que parecendo ser uma facilidade é uma dificuldade.

Então o médico que entende a medicina como um arte e assim deve ser, habitualmente pensa em todas as doenças que assim começam e decide conforme o estado geral do paciente.
São muitas.

Mas cedo descobre que está atado de pés e mãos pela armadilha que os burocratas lhe puseram no colo sob a forma de muitos protocolos, que eles, os burocratas, que habitualmente nunca viram doentes e a quem falta prática clínica, e no colo lhe rebentará a angústia do dever por cumprir.

O dever é fazer um diagnóstico correcto, não apenas, pela história epidemiológica que apenas terá interesse para despistar tudo o que não for gripe ( gripe… de Verão, coisa nunca vista nos últimos quase 90 anos).
Resta-lhe a coragem, coisa pouco apreciada pelos burocratas e já agora pelos utentes, coisa inventada por este tipinho de gente, porque no caso se trata de doente.

Deverá fazer o diagnóstico com o saber, e os sentidos bem apurados que os bons clínicos sabem o que é, não os burocratas que enxameiam, dominam e atrapalham.
Depois deve ter Fé, no seu saber e confiança nele e em Deus, se nele acreditar.

Portanto, nem tudo o que parece é, daí o erro do diagnóstico feito por algoritmos.

A medicina, por mais moderna que a queiram, não é uma ciência exacta, não tem a ver com matemática, tem a ver com bom senso, conhecimento e raciocínio rápido e experiência empírica que é coisa arredia, nos maus dias que correm.
Fiquem bem.

2 Comments:

Blogger Toupeira said...

Como diria a personagem representada pelo Vasco Santana:
Quantos são?
Quantos são?...
Estou-me cag... para o politicamente correcto, não sou parte do negócio e não gosto de marketing.
Repito : Afinal... quantos são?
M... e chapéus há muitos, palermas...

quarta-feira, agosto 12, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Hoje esta doença tornou-se uma doença de costumes,como a SIDA.
É mentira o limite de 1 metro.
Se um indivíduo espirrar sem se proteger ou sem proteger os outros, emitirá um spray que infectará uma sala de espera de médias dimensões. Isto era sabido há muito, porquê então a estima arbitrária de 1 metro de segurança, agora?
Hoje, esta doença, provoca problemas em relação ao social, porque não sabemos quando acabará a ameaça, porque uma gripe normal não funciona assim em termos de epidemiologia.
Só uma mente criminosa apoiada por organizações sem respeito pelos estados e pela sua soberania se atreveram a tanto.
Decerto são organizações saídas e apoiadas de dentro de estados, mas comandadas por fora pelo poder que domina a economia e o "mercado", a lei da selva e das grandes corporações económicas que compraram há muito os políticos eleitos com o poder da plutocracia, mesmo que os sacrifícios sejam danos colaterais para alguns dos seus.
Há GPs no Reino Unido que dizem continuar a fazer o que sempre fizeram, ser GP, sem máscaras, com precaução quanto baste, mas sempre colocando o interesse do ser humano doente á frente da sua própria segurança.

quinta-feira, agosto 13, 2009  

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