Tiros no escuro
"Devemos receber detidos de Guantánamo sobre os quais não pende qualquer acusação? É indiferente perguntar. E é indiferente responder: em Portugal, nada se discute, tirando as misérias habituais da paróquia.
Só isso explica que dois cidadãos sírios já cá estejam instalados perante a anestesia geral. Porque são rapazes cordatos e inocentes? O governo diz que sim. Eu não duvido. Mas também não duvido, ao contrário do que o governo esconde ou ignora, que existem dezenas de antigos rapazes ‘cordatos’ e ‘inocentes’ que, uma vez libertados, regressaram ou iniciaram actividades terroristas. Citar Abdul Ghulam Rasoul (um dos líderes talibãs no Afeganistão de hoje) ou Said Ali al-Shihri (um dos líderes da al-Qaeda no Iémen de hoje) é apenas referir os casos de ‘inocência’ mais célebres. Receber prisioneiros de Guantánamo é um tiro no escuro. Que pode fazer ricochete."
João Pereira Coutinho
Só isso explica que dois cidadãos sírios já cá estejam instalados perante a anestesia geral. Porque são rapazes cordatos e inocentes? O governo diz que sim. Eu não duvido. Mas também não duvido, ao contrário do que o governo esconde ou ignora, que existem dezenas de antigos rapazes ‘cordatos’ e ‘inocentes’ que, uma vez libertados, regressaram ou iniciaram actividades terroristas. Citar Abdul Ghulam Rasoul (um dos líderes talibãs no Afeganistão de hoje) ou Said Ali al-Shihri (um dos líderes da al-Qaeda no Iémen de hoje) é apenas referir os casos de ‘inocência’ mais célebres. Receber prisioneiros de Guantánamo é um tiro no escuro. Que pode fazer ricochete."
João Pereira Coutinho
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