Os suecos muito limpinhos, loirinhos e muito sérios
Acusação sueca vai recorrer da decisão do tribunal
14 de Dezembro de 2010, 17:57
Os advogados que representam a Suécia no processo de extradição de Julian Assange perante a justiça britânica anunciaram que vão contestar a decisão de libertade sob fiança. O fundador do WikiLeaks vai continuar detido até a apresentação do recurso, que deverá ser feito nas próximas 48 horas.
A advogada Gemma Lindfield afirmou à Corte de Magistrados da cidade de Westminster que a acusação sueca deseja apelar da ordem de fiança. O recurso deverá ocorrer no prazo de 48 horas.
Pouco antes, o advogado de Assange Mark Stephens havia anunciado indevidamente aos jornalistas que a Suécia não iria recorrer da decisão a favor do australiano.
@SAPO Notícias
Foi o jornal The Guardian que revelou o telegrama diplomático por via do site WikiLeaks. O título do jornal foi: "Telegramas WikiLeaks: Polícia britânica descobriu provas contra os McCann." O The Guardian recordou que os McCann sempre afirmaram que "não existiam quaisquer provas que os implicassem no desaparecimento de Madeleine", e que a revelação do telegrama diplomático trocado entre os dois embaixadores acaba agora por vir "alterar a percepção geral da altura, onde parecia que a polícia portuguesa estava a "forçar" as suspeitas sobre o casal McCann". Na mesma linha seguiram os destaques dos jornais The Times, The Telegraph e The Sun, mostrando uma mudança de percepção em relação à imagem dos McCann. No site da televisão britânica Sky News, o artigo de Jason Farrell: "Foi bem sabido, na altura, que a polícia britânica contribuiu para a investigação. Nós providenciámos o cão com odor a cadáver para farejar o apartamento. Os nossos laboratórios forenses providenciaram as provas que levaram a prisões e especulações." Os McCann ganharam 550 mil libras de indemnização de um grupo de jornais, o Express (Daily Express e Daily Star), que publicou notícias a sugerirem o seu envolvimento no desaparecimento da filha.
Pensei que já não existissem...
O procurador-geral da República (PGR) esclareceu hoje que os casos 'voos da CIA' e 'Madeleine McCann' só serão reabertos se surgiram factos «novos, relevantes e credíveis» e que «indiquem indícios criminais».
Pinto Monteiro falava aos jornalistas à margem da apresentação do livro «Tribunal da Relação de Lisboa - Uma casa da Justiça com rosto», destinado a homenagear todos os que trabalharam naquele tribunal superior.
Confrontado com as declarações de segunda-feira da directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) sobre o caso 'voos da CIA', o PGR frisou que Cândida Almeida «não disse nada» que ele não tenha dito já, ou seja, que «só há uma reabertura do inquérito se aparecerem factos novos, relevantes e credíveis e que indiquem ilícitos criminais».
Pinto Monteiro observou que «até agora não apareceu nenhum» e que «opiniões, divagações, raciocínios, construções abstractas, não são factos».
O PGR garantiu que no dia em que aparecer um «facto novo» relacionado como o «os voos da CIA» isso ser-lhe-á comunicado e o caso será analisado. «Até agora estou descansadíssimo», disse.
Para Pinto Monteiro, o caso McCann é «exactamente igual», pois como «foi arquivado e muito bem» pelo Ministério Público, só será reaberto se surgirem novos factos e relevantes.
«Conversas de jornal e propaganda publicitária não dá para abrir [inquéritos]», concluiu.
Nos últimos dias, o jornal espanhol El País divulgou vários telegramas da diplomacia norte-americana disponibilizados no site da Wikileaks sobre Portugal.
Em alguns desses documentos, segundo o diário, afirma-se que Portugal permitiu aos Estados Unidos utilizar a base das Lajes, nos Açores, para repatriar detidos de Guantánamo.
Outro telegrama refere o caso Madeleine McCann e que foi a polícia britânica que encontrou provas contra os pais da criança.
Na segunda-feira, Cândida Almeida afirmou que o DCIAP está a analisar os documentos que estão a ser tornados públicos pela organização Wikileaks e pelos jornais sobre voos norte-americanos de repatriamento de prisioneiros de Guantánamo que alegadamente passaram por Portugal.
«Obviamente que o DCIAP está a fazer a análise da documentação, das notícias que têm vindo a lume a propósito dos voos da CIA. Até sábado eram informações genéricas que tinham a ver com o regresso de Guantánamo e não a ida para lá. Hoje sei que vêm notícias novas que serão objeto de estudo e de análise», disse Cândida Almeida.
No dia 7, o ministro dos Negócios Estrangeiros assegurou no Parlamento que não houve qualquer sobrevoo ou escala de repatriamento de detidos de Guantánamo sobre território português nem qualquer pedido formal dos Estados Unidos, mas apenas diligências diplomáticas confidenciais.
O caso dos 'voos da CIA' teve início em Novembro de 2005, quando o jornal norte-americano Washington Post revelou a existência de prisões secretas da CIA em vários pontos do mundo para suspeitos de terrorismo.
A eventual passagem por países europeus, incluindo Portugal, de voos da CIA com prisioneiros para Guantánamo foi alvo de inquérito no Parlamento Europeu, com a organização de direitos humanos britânica Reprieve a garantir que largas dezenas de voos passaram por território português, entre 2002 e 2006.
Uma participação da eurodeputada Ana Gomes à PGR e outra do jornalista Rui Costa Pinto levaram o Ministério Público a decidir, em Fevereiro de 2007, a abertura de um inquérito, que foi posteriormente arquivado.
Quanto caso de Madeleine McCann, uma menina inglesa que desapareceu no Algarve em 2007, foi também arquivado, depois de os pais da criança terem sido constituídos arguidos.
As fulaninhas e qual seria a marca do dito?
Julian Assange não sabia que a sua viagem a Estocolmo no passado dia 11 de Agosto o poderia levar à prisão. O El Mundo publica um artigo em que conta a história de Assange, que já é considerado figura do ano por muitos. Segundo o jornal, se soubesse o que lhe esperava nunca teria caído nas tramas de Anna Ardin e Sofia Wilen, que o acusam agora de abuso sexual.
Assange foi convidado a ir à capital sueca para participar numa conferência sobre o papel dos média nos conflitos mundiais. Era ainda muito recente a revelação dos documentos pelo WikiLeaks sobre os Estados Unidos e a guerra do Iraque.
Aqui apareceu Anna Ardin, uma militante feminista que acabou por oferecer a sua casa a Assange para este ficar durante os dois dias da conferência. Os dois acabaram na cama. A mulher descreve na acusação que o preservativo se rompeu durante a relação sexual e que lhe pediu para parar, ao que ele se recusou. Daí a acusação de violação.
Porém, como escreve o El Mundo, há peças do puzzle que não encaixam. Depois daquele fatídico encontro, a feminista manteve uma relação cordial com Assange e até lhe preparou uma festa a 14 de Agosto. Nada faria pensar que por detrás daquele comportamento viria uma acusação de abuso sexual.
Já depois disto, outra mulher apareceria em cena. Uma jovem de 20 anos, namorada do artista norte-americano Seth Benson, ouviu atentamente Assange na primeira fila da conferência.
Trata-se de Sofia Wallen, a terceira personagem de toda esta trama de sexo, violações, agressões e mentiras. Esta mulher aproximou-se de Assange, entrou num jogo de sedução e ambos foram almoçar. Assange apoiou o seu braço sobre a mulher e este foi o seu segundo erro, segundo o artigo do El Mundo.
Depois foram ao cinema. «Era óbvio que me estava a seduzir», diz Assange no âmbito do processo. Depois, sem que mais nada tenha acontecido, Assange voltou para casa de Anna Ardin, que também conhecia Sofia. Mas no dia da festa que Anna tinha organizado para Assange, ele e Sofia apanharam um comboio e foram para casa desta, onde mantiveram duas vezes relações sexuais. Uma à noite, com preservativo, e outra de manhã, sem protecção. Sofia diz ter-se sentido agredida por Assange se ter recusado a usar preservativo.
Sofia liga para Anna, conta o que se passou e Anna explica que lhe aconteceu o mesmo e decide expulsar Assange de sua casa.
A 20 de Agosto decidem fazer uma denúncia por crimes sexuais. «No início tratou-se de sexo consentido, mas logo se transformou num abuso», disse Ardin.
Anna é uma feminista radical que descreve no seu blogue os «sete passos legais para se vingar dos homens».
SOL
14 de Dezembro de 2010, 17:57
Os advogados que representam a Suécia no processo de extradição de Julian Assange perante a justiça britânica anunciaram que vão contestar a decisão de libertade sob fiança. O fundador do WikiLeaks vai continuar detido até a apresentação do recurso, que deverá ser feito nas próximas 48 horas.
A advogada Gemma Lindfield afirmou à Corte de Magistrados da cidade de Westminster que a acusação sueca deseja apelar da ordem de fiança. O recurso deverá ocorrer no prazo de 48 horas.
Pouco antes, o advogado de Assange Mark Stephens havia anunciado indevidamente aos jornalistas que a Suécia não iria recorrer da decisão a favor do australiano.
@SAPO Notícias
Foi o jornal The Guardian que revelou o telegrama diplomático por via do site WikiLeaks. O título do jornal foi: "Telegramas WikiLeaks: Polícia britânica descobriu provas contra os McCann." O The Guardian recordou que os McCann sempre afirmaram que "não existiam quaisquer provas que os implicassem no desaparecimento de Madeleine", e que a revelação do telegrama diplomático trocado entre os dois embaixadores acaba agora por vir "alterar a percepção geral da altura, onde parecia que a polícia portuguesa estava a "forçar" as suspeitas sobre o casal McCann". Na mesma linha seguiram os destaques dos jornais The Times, The Telegraph e The Sun, mostrando uma mudança de percepção em relação à imagem dos McCann. No site da televisão britânica Sky News, o artigo de Jason Farrell: "Foi bem sabido, na altura, que a polícia britânica contribuiu para a investigação. Nós providenciámos o cão com odor a cadáver para farejar o apartamento. Os nossos laboratórios forenses providenciaram as provas que levaram a prisões e especulações." Os McCann ganharam 550 mil libras de indemnização de um grupo de jornais, o Express (Daily Express e Daily Star), que publicou notícias a sugerirem o seu envolvimento no desaparecimento da filha.
Pensei que já não existissem...
Faz lembrar o amigo que é enganado pelo próprio amigo e apanha a mulher na cama com o "amigo" e não acredita no que vê, o outro em de sespero de causa e por causa, diz, sai da frente senão urino-te a casa toda(EH; EH; EH...)
O procurador-geral da República (PGR) esclareceu hoje que os casos 'voos da CIA' e 'Madeleine McCann' só serão reabertos se surgiram factos «novos, relevantes e credíveis» e que «indiquem indícios criminais».
Pinto Monteiro falava aos jornalistas à margem da apresentação do livro «Tribunal da Relação de Lisboa - Uma casa da Justiça com rosto», destinado a homenagear todos os que trabalharam naquele tribunal superior.
Confrontado com as declarações de segunda-feira da directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) sobre o caso 'voos da CIA', o PGR frisou que Cândida Almeida «não disse nada» que ele não tenha dito já, ou seja, que «só há uma reabertura do inquérito se aparecerem factos novos, relevantes e credíveis e que indiquem ilícitos criminais».
Pinto Monteiro observou que «até agora não apareceu nenhum» e que «opiniões, divagações, raciocínios, construções abstractas, não são factos».
O PGR garantiu que no dia em que aparecer um «facto novo» relacionado como o «os voos da CIA» isso ser-lhe-á comunicado e o caso será analisado. «Até agora estou descansadíssimo», disse.
Para Pinto Monteiro, o caso McCann é «exactamente igual», pois como «foi arquivado e muito bem» pelo Ministério Público, só será reaberto se surgirem novos factos e relevantes.
«Conversas de jornal e propaganda publicitária não dá para abrir [inquéritos]», concluiu.
Nos últimos dias, o jornal espanhol El País divulgou vários telegramas da diplomacia norte-americana disponibilizados no site da Wikileaks sobre Portugal.
Em alguns desses documentos, segundo o diário, afirma-se que Portugal permitiu aos Estados Unidos utilizar a base das Lajes, nos Açores, para repatriar detidos de Guantánamo.
Outro telegrama refere o caso Madeleine McCann e que foi a polícia britânica que encontrou provas contra os pais da criança.
Na segunda-feira, Cândida Almeida afirmou que o DCIAP está a analisar os documentos que estão a ser tornados públicos pela organização Wikileaks e pelos jornais sobre voos norte-americanos de repatriamento de prisioneiros de Guantánamo que alegadamente passaram por Portugal.
«Obviamente que o DCIAP está a fazer a análise da documentação, das notícias que têm vindo a lume a propósito dos voos da CIA. Até sábado eram informações genéricas que tinham a ver com o regresso de Guantánamo e não a ida para lá. Hoje sei que vêm notícias novas que serão objeto de estudo e de análise», disse Cândida Almeida.
No dia 7, o ministro dos Negócios Estrangeiros assegurou no Parlamento que não houve qualquer sobrevoo ou escala de repatriamento de detidos de Guantánamo sobre território português nem qualquer pedido formal dos Estados Unidos, mas apenas diligências diplomáticas confidenciais.
O caso dos 'voos da CIA' teve início em Novembro de 2005, quando o jornal norte-americano Washington Post revelou a existência de prisões secretas da CIA em vários pontos do mundo para suspeitos de terrorismo.
A eventual passagem por países europeus, incluindo Portugal, de voos da CIA com prisioneiros para Guantánamo foi alvo de inquérito no Parlamento Europeu, com a organização de direitos humanos britânica Reprieve a garantir que largas dezenas de voos passaram por território português, entre 2002 e 2006.
Uma participação da eurodeputada Ana Gomes à PGR e outra do jornalista Rui Costa Pinto levaram o Ministério Público a decidir, em Fevereiro de 2007, a abertura de um inquérito, que foi posteriormente arquivado.
Quanto caso de Madeleine McCann, uma menina inglesa que desapareceu no Algarve em 2007, foi também arquivado, depois de os pais da criança terem sido constituídos arguidos.
As fulaninhas e qual seria a marca do dito?
Julian Assange não sabia que a sua viagem a Estocolmo no passado dia 11 de Agosto o poderia levar à prisão. O El Mundo publica um artigo em que conta a história de Assange, que já é considerado figura do ano por muitos. Segundo o jornal, se soubesse o que lhe esperava nunca teria caído nas tramas de Anna Ardin e Sofia Wilen, que o acusam agora de abuso sexual.
Assange foi convidado a ir à capital sueca para participar numa conferência sobre o papel dos média nos conflitos mundiais. Era ainda muito recente a revelação dos documentos pelo WikiLeaks sobre os Estados Unidos e a guerra do Iraque.
Aqui apareceu Anna Ardin, uma militante feminista que acabou por oferecer a sua casa a Assange para este ficar durante os dois dias da conferência. Os dois acabaram na cama. A mulher descreve na acusação que o preservativo se rompeu durante a relação sexual e que lhe pediu para parar, ao que ele se recusou. Daí a acusação de violação.
Porém, como escreve o El Mundo, há peças do puzzle que não encaixam. Depois daquele fatídico encontro, a feminista manteve uma relação cordial com Assange e até lhe preparou uma festa a 14 de Agosto. Nada faria pensar que por detrás daquele comportamento viria uma acusação de abuso sexual.
Já depois disto, outra mulher apareceria em cena. Uma jovem de 20 anos, namorada do artista norte-americano Seth Benson, ouviu atentamente Assange na primeira fila da conferência.
Trata-se de Sofia Wallen, a terceira personagem de toda esta trama de sexo, violações, agressões e mentiras. Esta mulher aproximou-se de Assange, entrou num jogo de sedução e ambos foram almoçar. Assange apoiou o seu braço sobre a mulher e este foi o seu segundo erro, segundo o artigo do El Mundo.
Depois foram ao cinema. «Era óbvio que me estava a seduzir», diz Assange no âmbito do processo. Depois, sem que mais nada tenha acontecido, Assange voltou para casa de Anna Ardin, que também conhecia Sofia. Mas no dia da festa que Anna tinha organizado para Assange, ele e Sofia apanharam um comboio e foram para casa desta, onde mantiveram duas vezes relações sexuais. Uma à noite, com preservativo, e outra de manhã, sem protecção. Sofia diz ter-se sentido agredida por Assange se ter recusado a usar preservativo.
Sofia liga para Anna, conta o que se passou e Anna explica que lhe aconteceu o mesmo e decide expulsar Assange de sua casa.
A 20 de Agosto decidem fazer uma denúncia por crimes sexuais. «No início tratou-se de sexo consentido, mas logo se transformou num abuso», disse Ardin.
Anna é uma feminista radical que descreve no seu blogue os «sete passos legais para se vingar dos homens».
SOL
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