O habitual circo mediático.
Goste-se ou não de Vale e Azevedo, um cidadão não perde os seus direitos por ser arguido.
Possuindo quantias chorudas em off-shores, como se sabe, pode haver fortes possibilidades de o arguido fugir.
Pode também haver o perigo de destruição das provas como aconteceu, quando o arguido estava em prisão domiciliaria.
Mas criar nele a ilusão que vai sair em liberdade, chegando ao pormenor sádico de o deixar fazer as malas e sair do próprio estabelecimento prisional, por breves instantes, é inqualificável.
Não acredito na teoria de cabala. A tal teoria que teve a sua origem com o próprio Vale e Azevedo.
Por isso, este incidente carece de uma explicação credível e, se aplicável, a respectiva punição.
Bem esteve o advogado António Barreiros. Como sempre.
Quem o conhece, sabe que o seu silêncio mediático esconde os sucessos alcançados no local devido.
Ao contrário de outros, muito mediáticos mas com pouco sucesso processual...
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