Fernando Pinto.
Com a devida vénia, vale a pena recordar o artigo de Nicolau Santos publicada no Expresso este sábado:
"quatro ministros, dois presidentes de conselho de administração, o 11 de setembro, a crise económica, a tudo isto Fernando PINTO resistiu.
Resistiu ainda a mudanças do seu contrato de trabalho, discutido na praça pública, a longo meses de salários em atraso, à redução dos seus poderes como presidente executivo.
Podia ter ficado por aí: desistir. Mas em 2001 tinha entregue em Bruxelas um plano de recuperação da TAP que previa que, ao fim de três exercícios a transportadora teria resultados positivos e estaria escolhido o parceiro estratégico.
A primeira parte já lá está – e foi feita com o mais longo período de paz social na empresa desde 1974. No terceiro ano de gestão Fernando Pinto, Michael Conolly, Manoel Torres e Gama Môr, a TAP lucra mais de 20 milhões de euros, vinda de um prejuízo de 43,8 milhões em 2001.
O resultado fica oito milhões acima do previsto e é o melhor desde 1970. Se alguém merece uma estátua à entrada da TAP é Fernando Pinto.
Não tenho procuração, mas em nome do que fez por uma das mais emblemáticas empresas do país, obrigado Presidente. "
Agora, é preciso fazer notar que o contrato com Fernando Pinto está a chegar ao seu termo e, os sinais que têm vindo do presidente não executivo Cardoso e Cunha, vão no sentido de dispensar os seus serviços.
Sabe-se que em Portugal, o que importa são os "boys" e não a competência.
Razão da actual situação do país.
Não estará na altura de alterar essa filosofia ruinosa?
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