quarta-feira, abril 14, 2004

A leste nada de novo.


Como já aqui referi, a esquerda, para dar largas ao seu anti-americanismo, recorre a tudo.

Num mar de “aberrações ideológicas”, a esquerda radical dá “rédea solta” à apologia de alguns dos mitos boçais jamais concebidos.

É o caso deste artigo assinado por um pretenso professor de filosofia.

Diz o “prof”: “Você é uma mulher ocidental e que se guia através da escala de valores do Ocidente contemporâneo. Só tem (e os seus compatriotas) é que tentar perceber que nós não nos guiamos pela mesma escala e aceitar essa diferença.”

Afirmação interessante porque o autor, sendo ocidental, tenta escrever como se fosse um árabe.

Acrescenta depois “Queremos começar por lhe dizer que não nos sentimos minimamente ofendidos por ser uma mulher a escrever-nos.”

Para um ocidental claro que não. Para um árabe ofendia e de que maneira. Só a ignorância ou maldade ocidental pode afirmar tal. Para mais, conhecendo-se o exemplo afegão dos Talibans, aonde as mulheres estavam proíbidas de frequentar escolas, qualquer um pode facilmente verificar a falsidade do argumento.

“Queremos tão-somente que ensinem que vocês têm uma escala de valores e nós temos outra.”

Nada mais verdadeiro. Com desvantagem para os regimes democracia, muito sensíveis ao valor da vida humana. É este pequeno pormenor que falta ensinar.

“Não queremos que vocês se cubram com um véu islâmico. Longe de nós tal ideia. Queremos tão somente que reconheçam que isso, na nossa cultura é normal e milenar.”

Exacto. Enquanto o ocidente evoluiu, o islâo continua na sua cultura milenar. Quanto ao véu, é notório que o autor esquece a sua “pele árabe” e fala como o ocidental que é.

“Argumentam com os próprios atentados que demonstrariam o nosso desprezo pela vida humana: Mas, pode-se colocar a questão de outro modo: Se se faz um atentado que provoca a perda de imensas vidas, não lhe parece que um dos objectivos é conduzir à evidência de que a perda dessas vidas constitui dor e sofrimento? Então: Sabemos ou não o que significa a vida humana e a sua perda?”

É verdade. Claro que um dos objectivos é conduzir à evidência de que a perda dessas vidas constitui dor e sofrimento para os ocidentais, porque para os extremistas islâmicos em “Jihad”, a morte é um acto sublime pelo qual se alcança um pretenso paraíso recheado de virgens.

O próprio facto de utilizarem crianças como escudos humanos e esconderem alvos militares em edifícios civis, é uma sublime demonstração de respeito pela vida humana.

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