segunda-feira, maio 17, 2004

A GNR esteve envolvida em confrontos ao lados dos italianos em Nassíria

Segundo a comunicação social, neste fim de semana houve confrontos violentos na outrora "pacífica" Nassíria, cidade xiita do centro/sul iraquiano.

Desses confrontos houve um número indeterminado de mortos e feridos iraquianos e outros do lado dos italianos e mais um morto.

Segundo as mesmas notícias a GNR, integrada no contingente italiano, para manutenção da paz e policiamento, acabou por estar envolvida ao lado dos agressores nos tiroteios que tiraram a vida ou feriram os resistentes iraquianos.

Nesse caso e como esteve envolvida em tiroteios para proteger os italianos, dexou de cumprir o que estava consignado na sua missão, que seria apenas a de uma força de policiamento e manutenção de paz.

A partir do momento em que a GNR passa a estar envolvida em operações militares puras, termina e viola um dos pressupostos para a sua presença como força de ocupação de um país, o que só envergonha Portugal.

O argumento da legítima defesa não colhe neste caso, porque o combate a eventuais atacantes cabe à força militar italiana, e nem sequer aos Carabibnieri, que são uma forma militarizada equiparada à nossa GNR.

Deste modo, a GNR, que passa a estar envolvida em operações militares e contribui para a matança de iraquianos patriotas que mais não fazem que lutar contra as forças de ocupação na sua própria terra, deve regressar rápidamente e em força.

A sua presença no Iraque não dignifica o nome de Portugal e dos portugueses, para mais quando não passam de mercenários que apenas para lá foram por causa dos chorudos vencimentos auferidos durante as comissões de serviço.

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