Breves notas.
1/ Como é sobejamente conhecido, o governo de Santana Lopes vai ser populista. Para ser combatido devidamente, o adversário necessita de possuir certas características. Não pode ser populista, porque em caso de combate directo, Santana puxa-o para o seu terreno e vence-o facilmente. Nesses termos, o opositor tem de ser alguém com credibilidade carismática. E quem melhor do que Vitorino, que já foi "glorificado" pelo PSD durante a fase de pretensa candidatura? Presentemente, é difícil para o PSD “bestializar” do homem a quem anteriormente reconheciam como “bestial” e chegaram mesmo a apostar, o que o torna num “osso duro de roer”.
2/ O próprio Presidente da República, para combater esse populismo, tem de usar muita cautela. Se vetar muitas leis nascerá o chavão "não nos deixam governar", que bem usado, lançará a opinião pública ( ainda mais ) contra ele.
3/ A luta pela sucessão no PS ferve nos bastidores. Os concorrentes esperam que a camisola seque no estendal. Tudo o que se vai ouvir poderá não passar de mero levantamento de poeira. Será o voto concentrado em Jorge Coelho e mais tarde transferido para Vitorino? O Lobby socialista vai tolerar Vitorino em nome da vitória?
2 Comments:
É curioso observar que quando Guterres deixou a governação e a liderança do PS o que políticamnete deixou o PS andou sem grande esperança de ganhar eleições, e desgastado como estava, se tinha tiornado numa espécie de partido a esquecer, ninguem se chegou à liderança, e até Jaime Gama, o histórico desistiu, invocando razões pessoais.
Agora que as sondagens (todas) dão o PS em alta cotação junto do eleitorado, já hajam tantos dirigentes dispostos a assumir a liderança do partido.
O Poder é terrívelmente chamativo.
A aonda culpam Ferro de apego ao poder?
Excellent, love it! » »
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