Teorias (updated).

Um jornalista grava conversas contra a vontade dos seus interlocutores. As cassetes com essas conversas são roubadas e reproduzidas, não na totalidade, mas em excertos seleccionados. O próprio jornalista afirma saber quem as roubou e aonde foram gravados os CD's com os tais excertos. O director do "Público" concebe uma manchete, categoricamente desmentida pelo Presidente da República, no intuíto de atacar Souto Moura. Uma revista tenta publicar esses excertos mas é impedida por uma providência cautelar intentada pelo referido jornalista. Curiosamente o Independente, cuja directora é amiga de um dos arguidos e filha de um dos advogados desse mesmo arguido, publica livremente os excertos sem que o jornalista tivesse manifestado a mesma intenção que fez com a "Focus".

Sobre as gravações, diz A Grande Loja que ouviu os 121 ficheiros mp3 que circula de mão em mão que a conclusão que fica é ironicamente a inversa da que se quer passar. Mais. Nem há grande concertação entre as diferentes partes da acusação, pelo que dificilmente se poderá falar na existência de uma cabala. Dessa audição resulta que o jornalista Octávio Lopes é uma fonte de intoxicação inequívoca, Souto Moura é o alvo a abater dado ser o garante da continuidade do processo e a verdadeira intenção é fazer implodir o Processo Casa Pia.