segunda-feira, setembro 27, 2004

O Ex-Ministro

Ontem, no programa "Diga lá, Excelência" transmitino na RTP-2 vimos um atrapalhado ex-ministro esplicar-se a duas jovens jornalistas que, recuperabndo a velha tese que se consubstancia na frase"a culpa é do Guterres" dizer que a propósito das não colocações de professores, o problema estava na informática.

Tentou ele explicar, que quando foi para a 5 de Outubro o sistema informático estava desadequado, que a média etária dos funcionários ronda os 55 anos (que idade terá ele?), que os programas eram o Access da Mocrosoft, e que portanto, e apesar dos constrangimentos financeiros, conseguiu que a Drª Manuela Ferreira Leite abrisse os cordões à bolsa para dar ao Ministério da Educação uma dotação extraordinária para a instalação de um novo programa informático adequado para o efeito.

No entanto, o concurso foi entregue à COMPTA, empresa de que ele nem sabia que tinha ganho o concurso, porque parece ser homem de boa fé e confia nos seus subordinados.

Explicou e leu a carta de demissão da Drª Joana Orvalho, carta particular, mas que ontem passou a ser pública em que ela reconhece ter tido todas as culpas, mas que ele, ministro magnânimo preferiu manter no lugar para resolver os problemas detectados, em vez de a demitir, ou mesmo de ele se demitir.

De resto ele não é responsável por nada.

A um ministro, apenas compete apontar políticas e linhas de rumo.

Porque o processao estava em marcha, e não havia que arripiar caminho.

Depois de meados de Julho, de nada sabe.

Confusos?

O Dr. Justino explica.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Cobardia simplesmente. O liberalismo selvagem no seu melhor. Os outros não interessam, o que importa é vencer.
ana

segunda-feira, setembro 27, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Assinalo, sem qualquer ironia, que a COMPTA é uma empresa privada, com a sua inerente, automática e pleonasmática condição de excelência, pelo que (qed) o bode reside elsewhere.

Quanto à questão da culpa morrer solteira, confesso as minhas dúvidas. A ter que vaticinar um determinado estado civil, optaria pela terminologia fiscal, arriscando assim afirmar que a culpa morreria não-casada, para enquadrar um hipotético mal disfarçado regime de união-de-facto. Mas também porque é que se fala logo na morte da culpa? Acaso está mal de saúde? De longevidade não pode ser: a culpa até é relativamente recente...

Mompox

segunda-feira, setembro 27, 2004  

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