quinta-feira, outubro 14, 2004

Foge, foge...

"A Audição Parlamentar a António Mexia está marcada para a parte da tarde. Durante a manhã devia ser ouvido João Cravinho, mas o antigo ministro das Obras Públicas não vai estar presente. Numa carta dirigida ao presidente da comissão, João Cravinho diz que está disponível para colaborar, mas sublinha que, ao contrário do que a actual maioria dá a entender, há mais responsáveis políticos sobre o processo das SCUT. "Assinei apenas um dos sete contratos de concessão das auto-estradas SCUT, o da Beira Interior, o último já foi aprovado pelo governo de Durão Barroso, o do Grande Porto".

O ex-ministro disse ainda que assume as suas responsabilidades, "mas não quero ser discriminado e tratado contra a lei", lembrando que o decreto-lei que dá origem às SCUT prevê responsabilidades políticas para os responsáveis das pastas do Equipamento, das Finanças e, em última análise, para todo o governo, já que se trata de um diploma aprovado em Conselho de Ministros.
"

João Cravinho, “autor moral e material” das SCUTS foge às suas responsabilidades. É esta a oposição que temos. “Pobre país”.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Os indonésios devem tê-lo importado para o usarem nos cigarros que fabricam "kretek". "Gudang Garang"ou os indianos estão a utilizá-lo como "pin" de pastéis de carne.

Carlos Batista-Perth Australia

quinta-feira, outubro 14, 2004  
Anonymous Anónimo said...

E a falta é justificada? Estará ainda a gozar a ponte? Como estes marmelos se esquivam. E o Sócrates, por onde pára? Está a gozar as férias pós eleitorais? Livra, estes tipos do PS não perdem uma única oportunidade. Parecem o "RESIDENT EVIL". Deviam ir para a Quinta das Celebridades.

Patrícia Alves da Silva

quinta-feira, outubro 14, 2004  
Blogger Mulah Omar said...

João Cravinho não cometeu nenhum crime ao instituir as SCUT.

Em Espanha, onde a política rodoviária é diferente existem montes de auto-estradas isentas de portagens.

Foi uma opção puramente política, discutível, mas não é criminoso.

Já acho mais mau se se instituirem portagens na Via do Infante, já que se trata de uma obra construída há pelo menos 13 anos, peo que agora dificilmente se aceitará a instituição de portagens, para mais quando não existe alternativa viável, como a Lei obriga.

No que respeita à A-23, passa-se o mesmo em diversos troços, pelo que para se cumprir a Lei, o governo antes das portagens teria que construir uma boa estrada que constituísse uma alternativa viável à A-23.

Portnato de governo e suas opções, estamos conversados.

quinta-feira, outubro 14, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Não percebo como é que ainda há quem se preocupe com portagens nas estradas. Cá por mim, só ando no helicóptero ou no jactinho particular (e não me saíu o Euromilhões, não senhor)...

quinta-feira, outubro 14, 2004  

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