quinta-feira, dezembro 09, 2004

Campanha eleitoral

"O ministro de Estado e da Presidência, Nuno Morais Sarmento, acusa o Presidente da República, Jorge Sampaio, de ter decidido dissolver a Assembleia da República numa “lógica da caudilho”, acrescentando que esta decisão, do ponto de vista da democracia, é um sinal de “imaturidade de regime”. Em entrevista publicada esta quinta-feira no “Diário Económico”, o governante refere que a decisão do PR, que diz ter apanhado o governo totalmente de surpresa, “é singular em todos os pontos de vista”, não havendo uma dissolução, mas sim “uma dissolução a prazo”, que “transforma as audições dos partidos e Conselho de Estado em formalidades à posteriori e não em momento de decisão”."

A campanha eleitoral começou. O nível continua o mesmo. Muito baixo.

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Aonde param os defensores da liberdade e da democracia? Será que só os partidos de esquerda têm direito a reclamar? Será justa a trapalhada que o PR está a cometer? Será que alguma vez neste país houve eleições para 1º ministro, eu que votei em todas as eleições após o 25 de Abril não me recordo disso! Oliveira

quinta-feira, dezembro 09, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Este senhor, que foi sempre uma eminência parda nestes dois governos, deve aceitar a decisão do PR. A dissolução é uma atribuição só do PR e isso não se discute. Estão todos a chorar que nem criança que partiu o brinquedo.

quinta-feira, dezembro 09, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Sarmento já começa a meter nojo, sempre a tentar criticar a Comunicação Social e o Presidente, só mostra que o único imaturo é ele. Quando lhe dizem algo a ele ou ao governo, tenta manipular e se não consegue faz birrinha, chora e bate o pé. Miguel

quinta-feira, dezembro 09, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Há pessoas que não se "enxergam". Quem é que este fulano, que chegou a Ministro nem ele sabe como, se julga para acusar de imaturidade política alguém que quando ele nasceu já lutava contra a ditadura? Isabel

quinta-feira, dezembro 09, 2004  
Anonymous Anónimo said...

É o estrebuchar. Este ministro, que devia rever o significado da palavra "Democracia", permite-se fazer juízos de valor sobre os outros. Quando chegou à RTP, deixou bem claro que quem mandava ali ere ele. Democratazeco de meia tijela! Está despedido! Vá à fava!
Victor

quinta-feira, dezembro 09, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Penso que o Ministro Morais Sarmento tem toda a razão e esta atitude do Presidente da República permite que se pense que esteve á espera que o PS se organizasse e elege-se o líder para deitar o governo abaixo, situação que seria a sua preferida desde o início.Para a esquerda a democracia não é quando o povo vota maioritariamente mas sim quando a esquerda acha que tem razão mesmo que eles tenham representado a minoria nas eleições. António

quinta-feira, dezembro 09, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Mais cego que o cego é aquele que não quer ver. Assim é a atitude de muitos portugueses como aquele que se identifica como António Madeira. Teve um 1º ministro que á vista de todos em 4 meses transformou o governo num circo mediático, que ilegitimamente optou por uma política económica consumista contrariando a anterior de contenção económica, mais adequada à realidade portuguesa, tudo em nome do populismo e demagogia que foram a marca da sua governação. Todos ficámos mais pobres nestes 4 meses se é que isso era ainda possível. GF

quinta-feira, dezembro 09, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Mas a questão essencial permanece, e permanecerá, na secção dos produtos já fora de prazo a aguardar incineração. No entanto, e mesmo assim, porque se continua a não querer perguntar quem mais ganhou com a decisão de Sampaio?! Ou melhor: quem mais ganhou apesar de tudo parecer o contrário!!? Explico: mesmo que o PS surja como o beneficiado, bem como o BE, mesmo no universo das perdas óbvias, foi a coligação quem mais ganhou e quem mais trabalhou para este desfecho. Imediatamente após o arrependimento por não terem forçado eleições há quatro meses, Santana e Portas sabiam que tinham que ir a eleições o mais depressa possível. Tudo, porque, era fundamental minimizar danos e bloquear a sangria mortal da credibilidade, mesmo que a situação já estivesse num patamar onde necessitava de repetidas transfusões. O PS vai ganhar as eleições. Correcto. Santana e Portas sabem-no. Socrates vai governar. Certo! Mas Portas e Santana esperam que um milágre acopnteça e o PS não chegue à maioria absoluta. Depois é aguentar dois anos e regressar ao poder com a catarse feita e a contar com a curtíssima memória do terreino Portugal. Por isso, se alguém pensa que a direita anda distraída, engana-se, apenas sabem que o tempo jogará sempre a favor de quem o respeitar. E à esquerda, alguém pode garantir que o PS vai ter a maioria absoluta ou, em alternativa, essa maioria com a junção do BE??? Não, pois não?! E depois... bom, depois pode ser que Cavaco Silva seja então compreendido e se perceba que ele não falava apenas para o PSD e PP com a "cena" da boa e má moeda!!! primo Sousa

quinta-feira, dezembro 09, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Morais Sarmento tem sido nos últimos tempos vendido como a grande inteligência do PSD. É o fim, quando um partido de poder eleva um tipo destes à categoria de intelectual. Para a direita, os poderes só são bons quando exercidos por eles. NM

quinta-feira, dezembro 09, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Mais cego que o cego só aquele que não quer ver. Foi este autismo, que o próprio governo e elementos da maioria que o apoia, a principal causa do desmoronamento deste governo. Já não falo das opções políticas (será que as houve?) tomadas por este governo, mas de todo um somatório de disparates que, no seu conjunto, retiraram a credibilidade (será que alguma vez a teve?) a Santana Lopes. As acusações feitas por Morais Sarmento ao Presidente da República pretendem ocultar uma forma de estar na política que, provavelmente, se identificam mais com alguns sistemas políticos da América do Sul (há outros exemplos em várias áreas do Globo), veja-se, por exemplo, a tentativa de controlo da Comunicação Social. O Governo foi vítima de si próprio, não é correcto vir-se agora acusar o Presidente Jorge Sampaio da situação em que o País vive. J. Realinho

quinta-feira, dezembro 09, 2004  
Anonymous Anónimo said...

O QUE SE ESTÁ A PASSAR COM ALGUNS ELEMENTOS DESTE GOVERNO QUE CONTINUAM A DAR TIROS NOS PÉS É INCRIVEL PRÁTICAMENTE JÁ CHAMARAM DE TUDO AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA ATÉ OS PODERES QUE JÁ SÃO BEM POUCOS OS QUEREM TIRAR SÓ FALTA AO PERDEREM AS ELEIÇÕES NOS VÃO CHAMAREM CAMBADA DE ANORMAIS POVO IDIOTA SÓ FALTA ISTO E NÃO NOS VÃO CHAMAR MAS PENSAR VÃO DE CERTEZA MAS SERÁ QUE ESTES SENHORES NÃO APRENDEM COM A POSTURA DO SÓCIO DE GOVERNO CDS/PP SEJAM COMEDIDOS NAS SUAS PALAVRAS SEJAM PORTUGUESES DE PRIMEIRA NEM SEMPRE SE PODE GANHAR COMO NEM SEMPRE SE PODE PERDER TENHAM VERGONHA SENHORES VERGONHA IMATURIDADE DEMOCRÁTICA É O QUE SE ESTÁ A PASSAR DENTRO DO PPD/PSD RICARDO OLIVEIRA

quinta-feira, dezembro 09, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Sejamos sóbrios: É importante termos políticos nobres,dignos,justos e com sentido de Estado.Portas e Santana, - a ordem é meramente alfabética - representam o que de mais demagógico,vil e populista existe na classe política.Cavaco , Freitas do Amaral e centenas de outras personalidades oriundas do PSD e CDS representam a importância que aludi no início. O mesmo se passa nos outros partidos;é preciso que os bons políticos afastem os maus e que sejam bem pagos nas lides da governação.Infelizmente a crise não é dramática ao ponto de fazer emergir personalidades que façam História...mota frança

quinta-feira, dezembro 09, 2004  
Anonymous Anónimo said...

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quinta-feira, abril 26, 2007  

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