Nova Bíblia - Livro XVI
Livro XVI-O último petisco
Enquanto comiam, Jesé levantou-se tomou o pão em suas mãos e disse para os discípulos: "Tomai e comei todos, este é..." Os discípulos não o deixaram acabar e arrancaram-lhe o pão das mãos, pois estavam esfomeados e eram um bocado alarves. De seguida, Jesé tomou o cálice e disse: "Tomai e bebei todos, este é o meu..." Mais uma vez, os discípulos tiraram-lhe o cálice e beberam tudo com grande voracidade. Jesé ficou profundamente agastado com este comportamento dos apóstolos e não disse mais nada. Começava a pensar se teria acertado na escolha dos seus seguidores. Quando os criados já traziam para a mesa as febras com batatas fritas e as cervejas, pois o pão e o vinho eram só para abrir o apetite (também havia manteiga e queijo fresco, mas Jesé achou melhor não fazer o mesmo outra vez porque já sabia qual iria ser a reacção), as portas do restaurante abriram-se e entrou um destacamento de legionários comandados por um centurião que perguntou: "Qual de vós é Jesé de Nazarus?". Os apóstolos logo se puseram de pé e apontaram para o Mestre sem pensar duas vezes.
Os romanos tinham sido ali mandados pelos Erveus que se tinham sentido ludibriados por um número efectuado por Jesé em que ressuscitara um homem de nome Ladislau que já se encontrava no túmulo. Os Erveus tinham-se irritado, gritando que o homem estava só a dormir e que aquilo não era um túmulo, mas uma oficina de sapateiro em que Ladislau trabalhava.Os legionários prenderam Jesé e arrastaram-no para fora naquela que foi a primeira manifestação de violência policial. Antes de saírem, Carlos Alberto aproximou-se de Jesé e disse-lhe que lhe tinham pago trinta dinheiros para o entregar às autoridades que serviriam para pagar as últimas prestações da quadriga. A seguir, deu-lhe um beijo porque era um homenzinho de gostos muito estranhos.
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