quarta-feira, janeiro 19, 2005

Afinal...

"O número de reclusos em Portugal diminuiu em 2004. Os dados da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais, a que o DN teve acesso, revelam menos 428 presos. Um dado que se deve, sobretudo, à redução de presos preventivos. Em contrapartida, são cada vez mais os detidos estrangeiros, por prática criminosa ligada à toxicodependência. A discussão em torno da aplicação da prisão preventiva até que a acusação esteja formalizada parece ter influenciado os juízes portugueses. Em dois anos, a percentagem de detidos preventivamente baixou de 30,6% para 24,1%,o que, ao nível dos 15 Estados membros da UE (antes do alargamento), nos coloca entre os países que menos aplicam esta medida de coacção. O processo Casa Pia poderá ter levado a uma diminuição da aplicação da medida de coacção mais grave, a prisão preventiva, mas o principal factor para a diminuição da população preventiva foi a introdução das pulseiras electrónicas, defendem os agentes judiciais. Em 2004, havia 253 reclusos com pulseira electrónica.

Mas a 31 de Dezembro de 2004 registavam-se menos 428 reclusos nas prisões nacionais do que em 2003, o que se deve sobretudo à diminuição dos preventivos, menos 305. Tal conclusão contraria a ideia de que, em Portugal, há excesso de aplicação da prisão preventiva. Uma constatação já referenciada no relatório de 2003 da Provedoria de Justiça sobre as prisões. O estudo concluía que havia países com percentagens muito superiores às de Portugal, em especial o Luxemburgo (51,7%), Holanda (44%) e Bélgica (39,8%).
A população prisional estrangeira aumentou, constituindo agora 18,2% dos reclusos."

DN.
Estranhamos o silêncio do DR. Marinho, ele que se queixava tanto da elavada taxa de presos preventivos.

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Algo estranho se passa nas Policias,porque quase diariamente apa recem nos média noticias do genero,isto denota uma enorme crise de Comando,que os agentes prevaricadores não são devidamente punidos ou sancionados,que os processos disciplinares são sempre arquivados,com essa impunidade a situação sai fora do controlo da cadeia de Comando.Para exemplo de uns têm que servir as punições outros.

quarta-feira, janeiro 19, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Ora como é que não havia de haver reclusos, os Juizes poem-nos cá fora. É claro que depois é crime em cima de crime, se os pusessem a todos lá dentro, os trolhas iam ter mais um pouco de trabalho p/construir umas cadeiasitas,isso é que era mesmo porreiro, p/o Pais, e p/os trolhas, electricistas,etc...Pq o desemprego nestas áreas ia diminuindo. O que acham? Era boa ideia ou não? Elizabeth

quarta-feira, janeiro 19, 2005  
Anonymous Anónimo said...

As prisões nunca ajudaram ninguém, pelo contrário as pessoas quando são presos e depois libertadas ainda ficam piores, na maioria dos casos! Crimes violentos, económicos e ambientais?Esses sim, devem ser internados ou prender os responsáveis...Mas não há um sistema perfeito!! Luca

quarta-feira, janeiro 19, 2005  
Anonymous Anónimo said...

E ASSIM SE FAZ JUSTICA EM PORTUGAL. QUE MAIS PODEMOS DESEJAR? PORTUGAL TEM JA FAMA DE SER UM PAIS "SOFT" PARA ACEITAR A IMIGRACAO DE BANDOS DE LADROES. O CLIMA E BOM E TUDO FACIL. QUANDO E QUE OS PORTUGUESES ACORDAM E DIZEM AOS POLITICOS QUE ESTA SITUCAO DE INSEGURANCA TEM DE ACABAR?

quarta-feira, janeiro 19, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Sr Luca. Mmas queria eu dizer-lhe que se as prisões não são solução, há outras saídas, por exemplo: a cadeira eléctrica, a forca, o fuzilamento, etc. e finalmente a vala comum de onde de certeza não regressam piores! Carlos

quarta-feira, janeiro 19, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Ccaro Luca. Tem razão. Como é pior prender, deixa-se à solta a roubar impunemente. Carlos

quarta-feira, janeiro 19, 2005  

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