domingo, janeiro 23, 2005

Demagogia.

"ALGUNS DOS COMPROMISSOS SOCIALISTAS NO MANIFESTO ELEITORAL

AUTARQUIAS

O programa eleitoral do PS prevê a reforma do sistema de financiamento das autarquias. Neste quadro incluiu-se a revisão do regime de recurso ao crédito e as “modificações necessárias a tornar os municípios menos dependentes das receitas oriundas da construção civil, sem afectar os actuais níveis globais de financiamento, bem como a receita pública”.

Mudanças nos serviços autárquicos e regulamentação do regime de cooperação, abrindo a porta a parcerias público-privado para a concessão de serviços municipais, são outras das medidas.

EMPREGO E CÓDIGO
Os socialistas já tinham anunciado que pretendiam recuperar 150 mil empregos até ao final da legislatura e acrescentam, no programa de Governo, a viabilização de 200 “novas empresas de base tecnológica” – Plano Tecnológico. Pretendem triplicar o número de patentes registadas e não fazer grandes alterações ao Código de Trabalho.

Para a administração pública, o PS admite a saída de 75 mil funcionários (reformados) no prazo de quatro anos. A regra é a de por cada dois reformados só entra um novo trabalhador na Função Pública.
“Rigor nas finanças públicas”, “colocar o défice nos limites do Pacto de Estabilidade e Crescimento, sem recurso a receitas extraordinárias”, para o que conta com o crescimento económico (3 por cento ao ano até ao fim da legislatura), “combate à fraude fiscal”, “investimento público racional” e “incentivos ao investimento privado em áreas como o ambiente, energias e TGV”.

INGLÊS NO 1º CICLO
O PS quer generalizar o ensino de Inglês no 1.º ciclo. A obrigatoriedade de frequência de ensino ou acções de formação profissional até aos 18 anos, até 2009, é outra das novidades.

No ensino superior, o PS garante que “nenhum novo processo de criação de Universidade ou Politécnico será aberto durante a próxima legislatura” e não tenciona “aumentar, a preços constantes, o valor das propinas de frequência do primeiro ciclo (licenciatura) e adequando o valor das propinas à nova natureza do segundo ciclo (pós-graduações e mestrados)”.

REFERENDO AO ABORTO
António Vitorino anunciou ontem que o PS pretende propor a realização do referendo sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) nos mesmos termos que o foi em 1998.

Na altura, recorde-se, o resultado não foi vinculativo, isto é, o número de votantes não chegou aos 50 por cento. No programa eleitoral escreve-se que o PS “bater-se-á” contra a actual lei, pela via da consulta popular, porque considera a legislação “obsoleta e injusta”. “A despenalização da IVG é uma inadiável exigência de justiça”, pode ler-se no documento.

SCUT, TGV E HABITAÇÃO
O PS promete manter as SCUT “enquanto se mantiverem as condições que as justificaram. O aeroporto da OTA é para avançar, contando com o financiamento comunitário. O troço Lisboa-Porto em alta velocidade (TGV), a “diminuição progressiva da deslocação entre cidades de primeiro nível” para hora e meia a duas horas e a redução dos “custos totais dos transportes” compõem o quadro de promessas.

Para os jovens haverá acesso à habitação a custos controlados. A Lei das Rendas será revista em 100 dias.
"

Sócrates continua a prometer aquilo que não pode cumprir. Tal como os seus economistas já admitiram.

12 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Diz Sócrates:
.
"Chega de incompetência" - chega de incompetência socialista que em 30 anos só destruiram o que Portugal produziu.

"Chega de episódios" - é preciso dizer "BASTA" aos episódios do senhor Presidente da República ! É preciso colocar um travão ao servilismo político dos PRs deste país à esquerda e em especial ao PS.

"chega de instabilidade" - já era tempo de o partido socialista cair em si e questionar o que é que alguma vez fizeram por Portugal. Se não têm capacidade para governar, não peçam favores ao PR para derrubarem governos só para evidenciarem uma capacidade que não possuem.

Júlio Costa

domingo, janeiro 23, 2005  
Anonymous Anónimo said...

em leitura aritmética vemos claramente que são estes que não trabalham, não são precisos tantos.Pergunta-se quem os meteu lá? Seria bom quais os quadros metidos pelos partidos, vejamos pela CGD 50% PS 50% PPD, na administração púiblica onde está o grande ministro das finanças Pina?e outros, tá-se, não se tasse?
Luís

domingo, janeiro 23, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Chega de episódios anedóticos em tomadas de posse

-Chega de pressão sobre comentadores televisivos

-Chega de descoordenação ministerial

-Chega de aumento de desemprego

-Chega de pedir sacrifícios aos portugueses e chegar ao fim com défice superior a 3%

-Chega de gastos exurbitantes em equipamento militar, num país com mais de 2 milhões de pobres

-Chega de alugar Falcons, num país com mais de 2 milhões de pobres

-Chega de facadas

-Chega de Governo PSD-PP!!

Rita

domingo, janeiro 23, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Socrates/Vitorino:
um executivo por si (eles) liderado «voltará a ter o emprego como prioridade das políticas económicas». Neste ponto, reiterou a promessa de criar 150 mil novos empregos até 2009, tantos quantos estima terem sido perdidos ao longo dos últimos três anos.

Mas prometem: «reduzir, em quatro anos, em 75 mil, o número de funcionários públicos sem despedimentos»?!

Ora: 150000-75000=75000!

Ou seja, na melhor das hipóteses, haverão, apenas, mais 75000 novos empregos - algo totalmente mirífico - e um funcionalismo público caotica e irremediavelmente bloqueado por falta de funcionários!

Se isto é política socialista de esquerda fico-me pela «extrema direita»... ;-)

O amigo Veiga importa-se de me explicar porque razão há-de alguém dar o voto ao Sócrates?!
Especialmente se se considerar de esquerda?!

Cumprimentos.

Pedro

domingo, janeiro 23, 2005  
Anonymous Anónimo said...

~"Engraçado"...
Ontem um alto rsponsável do PS (O Dr Almeida Santos!)referia à RDP que o Dr.Ferro Rodrigues não seria possivelmente capaz de derrotar o candidato a 1º ministro do PSD...
Então agora "compreendo melhor..."...
Até aí o sr. Presidente da republica não dissolveu a Assemb da Rep. porque certamente o PS "levava uma banhada" com o então secretário geral, Assim...substituido o mesmo e com novo secretário o Eng. Socrates as "possibilidades "aumentaram e...zás, "é agora" o tempo oportuno... e dissolveu a AR.
Mas será que um dos "Benjamins" do "Guterrismo" é mesmo o candidato ideal a 1º ministro?
Resposta: ??????????

domingo, janeiro 23, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Mas afinal que novas fronteiras se vê deste programa? no dia 21 se ganharem
não tem dinheiro para resolver nada, nem gente para fazer as reformas, que se reduzem a reduzir os gastos do Estado em 25%, não importa onde nem em quem! só assim è possivel ir buscar receita, para salvar os portugueses, o
resto è tecnoidiotice!
Afinal que vai fazer o sr. Sampaio?
se ganham não sabe o que fazer, se não tem a maioria, encostam ao Psd ou ao
Cds, e então sr. Sampaio?
Porque podem fazer todos os programas
que quizerem, nas tem que cortar 25% na despesa.......................

domingo, janeiro 23, 2005  
Anonymous Anónimo said...

O Estado é a maior empresa da País...com milhões de euros dos portugueses...

Mas não são esses milhões de portugueses que mandam...são uns senhores que através de votações de 4 em 4 anos...fazem disparates...asneiradas...incompetências e abusos em seu nome...

E ainda por cima vão para casa com chorudas reformas e não são responsabilizados de nada...

Tal como nas empresas privadas...em que quem não presta vai para a rua...Com o país deve ser a mesma coisa...

Governo Independente...Fiscalizado para ver se governa bem ou não...Por Conselhos de Estado compostos por gente COMPETENTE e que pensa no País

domingo, janeiro 23, 2005  
Anonymous Anónimo said...

O pograma do PS prevê um 2 em 1!!!
Em cada dois enfermeiros que vão sair da administração publica só vai entrar um. Em cada médico que entra saiem dois!!! Ou então saiem dois porteiros e entra um medico!
Transforma os Hospitais SA em empresas publicas quando estes já são empresas publicas. Já sabemos porque o Socrates não vai a debates!!! Sempre que abre a boca perde votos!!!

domingo, janeiro 23, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Não caiamos mais em maiorias.
Se quisermos, com o nosso voto, os políticos irão ter de fazer acordos.
Vão viabilizar maiorias de esquerda? De direita?. Caguei! Força, vamos ver a verdadeira cara deles.
Trabalhem cães, façam alguma coisa. Negoceiem, isso... com o Diabo se for preciso, mas trabalhem mandrongos dum cascalho!
Mostrem que merecem o dinheiro que nos extorquem!
Mostrem o que é ser político, vá!
Não é só roçarem a peida pelas cadeiras durante oito anos e garantirem choruda reforma vitalícia, enquanto o abexim passa fome.
Vamos ver quem se vai dar ao trabalho de vender a alma pelo Povo e não pelo Partido ou pela sua Clientela.
Não se abstenham. Atomizem o voto!
Não gostam disto? Nem eu!
Votem em branco... ou em tinto. Mas votem! MX

domingo, janeiro 23, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Alguém conhece um maior sinal de incompetência do que propor medidas como esta? Vejamos o caso dos médicos, segundo a maioria das opiniões há falta de médicos em Portugal. Então para resolver este problema nada como reduzir ainda mais o número de médicos. Não convém esquecer que cerca de 80% dos médicos de clinica geral se vão reformar nos próximos 10 anos.
Nestas eleições só se pode escolher entre um incompetente espalhafatoso ou um incompetente reservado. O meu conselho: votem em branco. Rui

domingo, janeiro 23, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Acabo de os rever na gravação video. Aqueles quatro de um "Expresso" que já foi o gigante da Informação, em casa do Primeiro Ministro. Rostos inexpressivos, decadentes, um ou outro sorrizinho envergonhado, um ou outro cotovelo sobre uma mesa destoante, uma ou outra pergunta a medo, uma ou outra "peta" anunciada como a do estafeta atrasado. Nem o fogo da lareira conseguia desfazer aquele cínico ambiente. Dr. Santana Lopes falava, abertamente, expressando confiança, segurança, des-incómodo ante certas opiniões publicadas por alguns dos presentes, sorria aqui e ali, sem desprezo e com elegância. Nenhum lhe retorquia só o interrogavam e a medo. Ouviam-no sem alterarem aquelas nefastas expressões sem expressão. Passava o tempo e o final urgia. Ricardo Costa abre a boca, creio
que apenas o fêz duas ou três vezes, para dar por terminada a entrevista e referir que só faltara a primeira página do dito jornal a sair no dia seguinte, devido ao atraso do ¿estafeta¿. Santana Lopes torna a sorrir sem denunciar a sua desconfiança.
Parecia a última ceia de Cristo. Pairava traição no écran.
No dia seguinte compro o Expresso, pela última vez desde que este jornal existe, nem
foi preciso folheá-lo. Aí estava na primeira página, em caixa aberta, a sicuta que matara o filósofo feita notícia de primeiríssimo interesse: "Marques Mendes...".
Este jornal é que vai beber a frio a traição que serviu.
Há que desmentir essa notícia, sim senhor, mas é também necessário relembrar que tipo de jornalismo temos em Portugal. Tenho muitos filhos. Sempre lhes disse, quando se insultavam: ¿ só chamamos aos outros aquilo nós somos¿. Quando leio a informação recheada de insultos a Santana Lopes penso sempre nisto: "quem o chama é quem o é"... mas a dúvida persistia ante a crença de uma informação que eu tinha como rigorosa e assente em verdades puríssimas, nas mãos de Homens capazes e igualmente puros.
Após esta nefasta entrevista não me restam mais dúvidas.
Adeus Expresso de morte anunciada! Verdade

domingo, janeiro 23, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Li o comentário do leitor Verdade.
Embora em certas matérias eu não tenha a mesma opinião deste leitor.
Mas no texto que escreveu, totalmente de acordo. Vi a entrevista, e pensei exactamente a mesma coisa.
Não está em causa ser o sº Santana Lopes, ou outro entrevistado.
Embora a minha vida ainda não seja longa, e por conseguinte não tenho a experiência que tem os que nasceram primeiro que eu, mas há pormenores que para mim são insuportáveis.
Hipocrisia e a Falsidade.
Aquelas Jornalistas que estavam naquela mesa, mas todos, estavam imbuídos destes dois "pormenores".
Chocante!

Helena

domingo, janeiro 23, 2005  

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