domingo, janeiro 30, 2005

Eleições Iraque

"A taxa de participação nas eleições está a ultrapassar as previsões em várias regiões do Iraque, adiantou aos jornalistas o representante das Nações Unidas na Comissão eleitoral iraquiana, Carlos Valenzuela. "

Portugal Diário.

Nas poucas reportagens credíveis, aonde houve o cuidado de entrevistar verdadeiros iraquianos e não analistas de sofá tendenciosos, eles (iraquianos) afirmaram a sua intenção de votar. O próprio embaixador explicou que, das 18 províncias iraquianas, só havia perigo em três ou quatro. Claro que a nossa cominicação social só notícia estas. Claro que é normal que os sunitas não queiram votar. Alguns por medo, outros por chantagem e o resto porque está consciente que o regime de Saddam deixou uma pesada factura.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Quem dizia isto:

"Para quem ainda tivesse dúvidas, estas desvanecer-se-iam hoje, totalmente, com o desenrolar desta simulação de eleições democráticas no Iraque.
Um país a ferro e fogo, onde os atentados se sucedem e onde reina a intranquilidade, o medo e a morte.
Um país entregue ao metralhar das armas e ao total caos e falta de paz.
Um país entregue aos coyotes de Washington, esfaimados e sedentos de petróleo, a uns certos falcões da economia americana, que mais não fazem que sugar o tutano aos iraquianos, imitanndo, com suas risadas estúpidas, o cantar das hienas que acorrem à carne putrefacta.
Um desfile mortal num país onde o cheiro a morte já faz parte do quotidiano, e onde se generalizam os actos de guerra mais que civil, a guerra entre as várias etnias chiitas ou curdas ou sunitas, que preferem entreter-se a matar-se que a unir-se e combater o invasor.
Na melhor das hipóteses o mundo assistirá a mais uma carnificina prometida nas terras da antiga Mesopotâmia.
É esta a democracia americana, que pretendem impôr como mais um factor globalizante.
Globalizando o medo e o terror, os americanos mais não fazem que deixar antever novos holocaustos e novos massacres ou até genocídios. Mas não apenas no Iraque, ao qual se seguirão outrtos países, como a Coreia do Norte, o Irão, a Birmânia, já não falando no Sudão e Darfur, e em todos os países africanos, onde a Sida vai dizimando cada vez mais população sem qualquer assistência medicamentosa.
Um belo exemplo de como a democracia americana está necessitada duma revisão geral, mas de alto a baixo e não apenas por onde passa a procissão.
São estes, no essencial, os valores defendidos pelos capitalistas que temem a ruina e a banca-rota.
Que importa matar milhares, milhões, como os alemães de Hitler mataram na Polónia, particularmente em Auscwitz-Birkenau? Não são eles hoje a superpotência mundial?
Daqui a uns anos, o mundo poderá comemorar mais um ou dois genocídios, cometidos em nome da democracia americana."

que vai dizer agora?

Manuel

domingo, janeiro 30, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Eu digo isto:
Quando no Iraque, mais de 72% da população votou, então algo mudou com a deposição de Saddam.

E o Povo, não é estupido, nem o nosso nem o do Iraque.

Parabns EUA por permitires que no Iraque o Povo escolha livremente quem os deve governar, apesar de toda a bagunça que a vossa intervenção provocou para gaudio dos comentadores de esquerda do Fórum do PD, nesta m..... de País no fim da Europa.

Carlos

domingo, janeiro 30, 2005  
Anonymous Anónimo said...

E quem disse :

"Será que podemos chamar a resistência à ocupação ESTRANGEIRA, de guerra civil? Será que podemos chamar à farsa criada e controlada pelos americanos DEMOCRACIA? Esta farsa, ou votação, é que irá dividir ainda mais os povos Iraquianos e assim agravar as tensões, na velha máxima do dividir e conquistar utilizada pelos terroristas americanos. Mas, ainda não vi nenhuma guerra civil, só uma resistência patriota a lutar contra as forças terroristas estrangeiras que ocupam, roubam, matam e destroem o seu país e contra a pior espécie de gente que alguma vez pisou a terra, os colaboracionistas, tal como nos tempos de Vichy e antes"

Nelinha

domingo, janeiro 30, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Pelos vistos respondem isto:

"Um "marine" de metralhadora em punho e uma fila de "formigas" lá em baixo..Ai daquele que saia da fila e manifeste a sua intenção de não votar ... é dado como terrorista.. PERGUNTAS.Quantos "marines" terão sido destacados para evacuarem as casas daqueles que, neste dia, teimavam em não saír à rua?.Porque é que os jornalistas de fora do eixo-angloamericano, não puderam ter livre acesso à cena das "eleições"?.Porque é que, sendo o Povo iraquiano, altamente alfabetizado, foi preciso o dedo mergulhado na tinta?.Porque é que a senhora da mesa do voto também tem o dedo sujo de tinta?

domingo, janeiro 30, 2005  
Anonymous Anónimo said...

"Pela primeira vez os iraquianos tiveram direito a umas eleições onde não lhes impuseram uma escolha.Não se pode dizer que foram umas eleições realmente livre e justas mas a culpa disso pertence por inteiro a mercenários estrangeiros apostados em impedir estas eleições e perpetrar o caos no Iraque pois só no caos conseguem medrar.Estas contam por terem tido lugar e uma participação de 80% nestas condições são uma grande vitória da democracia contra o obscurantismo."

Também penso assim.

domingo, janeiro 30, 2005  

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