Bastidores.

"Assim que o juíz Rui Teixeira ordenou as prisões preventivas de Carlos Cruz, Ferreira Diniz, Paulo Pedroso e Jorge Ritto a credibilidade das vítimas de pedofilia passou a ser posta em causa. E os ataques foram reforçados a partir do momento em que se soube que a condenação dos arguidos poderá passar por aquilo que os jovens digam em Tribunal. Até hoje, a defesa conseguiu sempre evitar que fossem ouvidas. Prova disso, é que não chegou a haver “inquirição para memória futura”.Desde roubo de processos individuais na Casa Pia, ameaças de morte, familiares de arguidos apanhados com listas de testemunhas e a criação de ‘sites’ na internet, tudo valeu para denegrir a imagem dos jovens e da investigação. "

O juíz Teixeira, que era acusado de querer aparecer muito na comunicação social, eclipsou-se desde que largou o processo. Porque será? Mas o mais engraçado foi o eco que as manobras da defesa encontaram na opinião pública. Especialmente depois da entrada em cena de determinado arguido.