domingo, maio 22, 2005

Comentário II

"Escavar é a minha vida, mas enquanto escavo penso e ouço:

"Estamos submetidos a uma ditadura dos meios de comunicação politicamente correctos: se alguém fala em moral, para nem dizer em religião, acusam-no de fundamentalista e extremista, e ele é obrigado a calar-se. É acusado de fundamentalista evangélico, mas, na verdade, o que hoje temos é secularistas evangélicos que proibem a discussão da moral e da religião na praça pública"; excerto de citação.

Digo que todos deixámos que tomassem conta de tudo o que é nosso em nome de um povo que mais não faz que apanhar as migalhas que este estado lhes dá, para que, este mesmo povo, cumpra o papel de cão, da célebre experiência de Pavlov do reflexo condicionado. Este povo está hoje mais estupificado que antes de 74, e está de facto condicionado pelo estado, ( que me desculpe Pavlov), porque esta gente que dirige este sítio é encartada pelo voto e vai distribuindo as migalhas que sobram do grande bolo com que se banquetearam.

O analfabetismo hoje é superior ao de 73,porque dão o "diploma" a analfabetos funcionais ou mesmo a analfabetos, para cumprir Bruxelas. Os humanos que mandam neste sítio e todos os que já mandaram seguem todos o mesmo propósito, perpetuar-se no poder, usando de alianças mais ou menos tácitas.O que se passa, é que o caso de Coruche, e outros, não devem ser atribuídos à GNR, mas a quem gradualmente tem vindo a destruir aquilo a que alguns ainda chamam de estado. Se recordarem os humanos repetem-se no poder, mudam de lugar e são polivalentes, mas não são incompetentes, ao contrário do que muitos humanos, a pensar pela sua séria cabeça julgam, servem os interesses de uma oligarquia instalada e plebiscitada, por um uma grande multidão de humanos adestrados. Neste caso esteve na justiça, depois na oposição, inventou a tese da cabala e agora volta para mandar nas polícias.

Portanto para terem os votos têm de tocar a campainha, para o povo salivar.
Foi por acaso, a morte dos polícias com as Uzis?
É por acaso que não se actua, perante um bando de arruaceiros?
É por acaso que se estupifica todo um povo através dos média?
É por acaso que não se pode discutir o tema família, pátria e autoridade?
A quem serve?
Afinal a inteligentsia que desertou deste país e voltou em 74 só tinha isto que deu?
Ou teve tudo isto para nos roubar a nós e aos nossos filhos e netos?

Á medida, pois, que aumenta numa sociedade o poder e a consciência individual, vai-se suavizando o direito penal,e, pelo contrário, enquanto se manifesta uma fraqueza ou um grande perigo, reaparecem a seguir os mais rigorosos castigos. Isto é, o credor humanizou-se conforme se foi enriquecendo; como no fim, a sua riqueza mede-se pelo número de prejuízos que pode suportar. E até se concebe uma sociedade com tal consciência do seu poderio, que se permite dar ao luxo de deixar impunes os que a ofendem...

A justiça, pois, que começou por dizer:" tudo pode ser pago e deve ser pago" é a mesma que, por fim, fecha os olhos e não cobra as suas dívidas e se destrói a si mesma como todas as coisas boas deste mundo. Esta autodestruição da justiça, chama-se graça e é privilégio dos mais poderosos, dos que estão para além da justiça." -Nietzche. Como simples toupeira, ouço por vezes o meu avô citar filósofos, por vezes contados entre humanos malditos e amaldiçoados, por todos os que lhes interessa a degradação da sociedade dos humanos, onde a verdade, é hoje o que convém e amanhã o que convém ao grupo. Este humano previu a destruição de Deus, seja ele entendido como fôr entendido, mas uma sociedade sem limites morais, que muitas vezes são os suportes e pilares da mesma, permite que a memória e a verdade se apague com a mesma rapidez de uma bola de sabão.

Por vezes observo na natureza, as teias feitas pelas minhas amigas aranhas, principalmente se tenho o estômago cheio. Estas teias são como as que são feitas pelos humanos que mandam neste sítio, mudam de opinião conforme os ventos que sopram, ou o que lhes sopram aos ouvidos, os mesmos humanos que descem aos subterrâneos, para conspirar, e para comandar esta sociedade, através dos seus subditos no poder. "

Comentário do Toupeira.

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