16 de Junho 2005
A 1ª parte foi feita pelos Dragonforce Banda multinacional sedeada em Londres. O vocalista ZP Threat é Sul Africano, o guitarrista Herman Li é de Hong Kong, o guitarrista Sam Totman é da Nova Zelândia, o teclista Vladim Pruzhanov é Ucraniano e a secção rítmica composta pelo baterista Dave Mackintosh e o basista Adrian Lambert são Ingleses. Com dois álbuns (Valey of The Damned e Sonic Firestorm) editados, são já uma certeza da nova cena do Metal. Cerca 45 minutos que encantou até quem não os tinha ouvido.
O pavilhão continuou a encher e seguramente mais de 15.000 pessoas estiveram no Pavilhão Atlântico para celebrar com os aniversariantes os 25 anos de carreira discográfica dos Iron Maiden. Estes interpretaram apenas temas dos primeiros quatro álbuns (‘Iron Maiden’, ‘Killers’, ‘Number of the Beast’ e ‘Piece of Mind’), os quais agradaram aos fãs da velha guarda.
Sempre com cenários, jogos de luzes e efeitos pirotécnicos de encher o olho, hinos como ‘‘Running Free’, ‘Phantom of the Opera’, ‘Iron Maiden’, ‘Run To The Hills’, ‘The Number Of The Beast’ ou ‘The Trooper’ foram entoados a plenos pulmões pelo público.
O palco não era muito grande, mas estava bem composto e permitia um contacto com os fãs privilegiado. As luzes estavam muito bem e o som é que não se ouvia em todo o pavilhão da mesma maneira.
Um dos momentos mais emotivos da noite aconteceu com ‘Remember Tomorrow’, mas sentida homenagem a Manu da Silva, um “amigo português de longa data”, recentemente falecido vitima de cancro, que foi ex-roddie dos Maiden e depois gerente do Eddie’s Bar, no Algarve, fundado pelo baixista Steve Harris.
Ao todo, os Maiden tocaram 17 temas em pouco mais de hora e meia de concerto e, apesar dos muitos pedidos, só voltaram ao palco uma vez em encore.
Destaque para o tema The Trooper aonde o vocalista Bruce Dickinson surgiu vestido de soldado inglês cantando com bandeira e a mascote do grupo (Eddie).
Para o ano novo disco!!!!
Comentários:
Pessoalmente não gosto muito dos dois primeiros discos, ainda por cima quando na discografia posterior há boas ou melhores malhas. Não ouvir o habitual Fear of the Dark cantado pela multidão foi coisa que nunca me passou pela cabeça. Mas isso não quer dizer que tenha sido mau. Antes pelo contrário.
Mau achei o longo intervalo que se seguiu entre as bandas, quando os Dragonforce podia ter tocado mais uns temas, poupando a longa seca. Durante esse intervalo, destaque para a excitação imposta ao público por um roddie que experimentava as guitarras ao tocar acordes de AC/DC.
Outra coisa que também não gostei, foi de só ter havido um encore. O público merecia mais.
Até breve.
Fotos retiradas daqui.
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