segunda-feira, setembro 19, 2005

Assim vai Portugal.

"Queremos mais segurança e o reforço do policiamento na cidade para que não sucedam mais crimes como o que vitimou o Luís”. As palavras são de Assis Almeida mas podiam ter partido de qualquer um dos cerca de 300 participantes – maioritariamente jovens – que ontem marcharam em silêncio, em Santiago do Cacém, contra a violência. Nessa madrugada, um grupo de populares envolveu-se em confrontos com mais de duas dezenas de indivíduos de etnia cigana no recinto da feira, muitos dos quais armados com paus e ferros.Luís Silva, 23 anos, estava com os amigos e pensou em fugir por um dos portões do parque. Como estava fechado pulou a vedação e dirigiu-se para casa.Poucos metros depois foi rodeado por um grupo de ciganos e esfaqueado na barriga. Um amigo da vítima acabou também na altura por sofrer ferimentos provocados por um golpe no ombro e uma rapariga, de 18 anos, morreu depois de um despiste de uma viatura em que seguia com outros quatro jovens em direcção ao Hospital para ver o Luís.

Muitas das pessoas que participaram na marcha pretendiam saber pormenores sobre a investigação do crime a cargo da PJ. Os criminosos, segundo o nosso jornal apurou, continuam ainda por identificar
."

CM

Mais uma manifestação racista de extrema-direita xenófoba contra os ciganos e a diminuição da criminalidade em Portugal. Quanto ao facto de os criminosos continuarem ainda por identificar, este resulta da xenofobia. Se a extrema-direita tivesse autorizado a participação dos ciganos na manifestação anti-gay, as centenas de agentes da autoridades infiltrados (em número maior que os próprios “extremistas”???) poderiam ter fotografado esses manfios.

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