quinta-feira, setembro 29, 2005

"Esta é a minha candidata".

«Há vários elementos nos autos, fortemente credíveis que nos fazem concluir pela facilidade com que a arguida, por si, e por interpostas pessoas, procura interferir no domínio da prova, obstaculizando à recolha de novas provas e procurando destruir e desvirtuar as já adquiridas, como é o caso, a título de simples exemplo, das influências junto da testemunha Joaquim Freitas [um dos denunciantes do «saco azul», entretanto constituído arguido] e dos propósitos de manipulação da opinião pública através de alguma imprensa, meio onde parece movimentar-se com bastante agilidade».

Adriana Faria refere ainda que «a fuga para o exterior, na forma em que ocorreu e com enorme alarme social» acarretou «prejuízos para a instituição que administra a Justiça e que todos os cidadãos devem dignificar, respeitar e honrar, não só quando as decisões lhes são favoráveis». Considera, ainda, que a antiga presidente «se colocou acima da lei». O «manifesto perigo de fuga» foi, segundo a magistrada, «uma das principais razões» que motivaram a aplicação da prisão preventiva, em 2003, e sublinha que «
este perigo de fuga é por demais evidente, não já para um jurista, mas até mesmo para o mais comum dos cidadãos
, até mesmo para quem não tem por costume ler qualquer um dos jornais diários».

Depois de já ter fugido uma vez à justiça, a arguida «não poderá ser agora compensada por toda esta sua actuação», sob pena de se provocar «um alarme social de proporções mal definidas na comunidade nacional», defendia a procuradora. Finalmente, sublinhava que «actualmente, a situação é bem mais gravosa» do que em 2003, já que agora a arguida já está pronunciada por 23 crimes. O conjunto de tais crimes é susceptível de aplicação de uma pena máxima de prisão de 25 anos.
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Portugal Diário.

"Esta é a minha candidata", grita o Portugal profundo de Felgueiras.

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