quinta-feira, setembro 29, 2005

Ainda a habitual inexistência de criminalidade.

"A PSP do Porto voltou a deter, anteontem, um grupo suspeito de vários assaltos e que, em Maio passado, já tinha sido apanhado após uma aparatosa fuga às autoridades. Trata-se de quatro indivíduos, com idades entre os 18 e os 39 anos, três dos quais tinham sido, na altura, postos em liberdade pelo tribunal. O grupo está agora indiciado por cerca de duas dezenas de furtos de e no interior de veículos - com predilecção pelas garagens colectivas -, levados a cabo nos concelhos do Porto, Gaia e Santa Maria da Feira. São ainda suspeitos de alguns roubos, falsificação de matrículas e tráfico de droga."
É o que dá gozo nisto. Tantas vezes são postos em liberdade que a polícia deixa de ter necessidade de fazer retratos. A certeza da impunidade é tanta, que os bandidos vão começar a apresentar-se nos tribunais de livre vontade sem escolta polícial.

"Quatro homens, com idades compreendidas entre os 20 e os 22 anos, assaltaram, com ameaça de caçadeira, na tarde de terça-feira, o estabelecimento comercial "Mercado Africano", na Quinta de S. João das Areias, Loures. Os assaltantes levaram 130 euros e o teclado de um computador. A PJ tomou conta da ocorrência."
Atenção que ainda falta o rato, o monitor e o resto do computador. Eventualmente também a printer. Vão voltar de certeza.

"Ana, nome fictício, tinha visto "uns espanhóis há uns dias" na aldeia onde reside, Ribeira da Azenha, perto de Vila Nova de Milfontes, como recordou ontem ao JN. Tinha visto também, anteontem, "outros carros - pareciam da polícia". E só ontem à tarde, "com as notícias" e o contacto com o JN, ligou os factos e percebeu que a sua pacata aldeia tinha sido afinal palco de uma das apreendidas cerca de 2,75 toneladas de cocaína - a segunda maior apreensão este ano e a terceira em cinco anos -, e foram detidos sete espanhóis, dois deles cabecilhas e ligados a um dos mais poderosos clãs de tráfico de droga da Andaluzia, os Camachos, com interesses também em várias áreas empresariais. Os Camachos estão referenciados em Espanha assim como junto das autoridades norte-americanas."

Os mais poderosos clãs espanhóis de tráfigo estão a instalar-se as sua bases em Portugal. O governo tem de rever o IRC que anda a cobrar aos estrangeiros. Não podem ter mais regalias que os nacionais.

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