O habitual anti-americanismo puro.
"A tragédia provocada nos Estados Unidos pelo ciclone Katrina é hoje alvo das atenções da imprensa internacional, que aponta o dedo à administração Bush por não ter estado "à altura do desastre".
"A administração Bush não soube estar à altura das circunstâncias, o presidente reagiu com atraso apesar de ter tomado finalmente decisões eficazes", refere o jornal conservador espanhol ABC.
"Não há nenhuma dúvida de que a resposta da administração Bush foi imprópria da nação mais poderosa do mundo", considera o jornal, acrescentando "em pouco tempo, os Estados Unidos constataram a ruptura do mito da sua invulnerabilidade, primeiro em 11 de Setembro de 2001 e agora com o ciclone".
"A tragédia de Nova Orleães está a deixar a descoberto os erros de um governo que, fechado há anos numa espécie de psicose anti-terrorista, desvalorizou este drama", escreve o diário liberal El Mundo.
"Até segunda-feira passada, Bush era o presidente da guerra no Iraque e do 11 de Setembro. Hoje, há poucas dúvidas de que ficará também na história como o governante que não soube evitar a destruição de Nova Orleães e abandonou os seus habitantes ao seu destino", escreve o La Vanguardia.
Este jornal espanhol acrescenta que "é um pouco surrealista que a Europa comunitária, que não produz petróleo bruto, tenha oferecido esse produto aos Estados Unidos para aliviar o seu problema actual".
Também a imprensa grega sublinha hoje "a humilhação" dos Estados Unidos e "o caos" que reina em Nova Orleães.
O jornal Eleftherotypia (esquerda independente) assinala a "nudez da superpotência", fazendo notar que "os Estados Unidos intervêm no Iraque mas não conseguem ajudar as vítimas do ciclone, numa altura em a situação está fora de controlo".
O periódico grego Ta Néa (esquerda na oposição) titula uma matéria sobre a tragédia de Nova Orleães como "a humilhação da superpotência" e chama aos Estados Unidos "uma super-potência de joelhos, que é obrigada a aceitar ajuda".
"O ciclone devastou a popularidade já abalada do presidente Bush, considera o periódico grego Avghi, apontando que "há uma guerra não declarada em Nova Orleães, onde o caos e a anarquia dominam na cidade inundada".
Também a imprensa holandesa consagra hoje várias colunas às inundações nos Estados Unidos e um editorialista considerou mesmo que apesar da visita de presidente Bush à zona sinistrada "Deus já não abençoa os Estados Unidos".
"Não é caso para regozijo, mas a verdade é que o resto do mundo não deixará de sentir um certo alívio ao ver que o gigante arrogante se debate" com este problema, escreve um editorialista do Trouw, um periódico cristão/progressista.
"O verniz da civilização (norte-americana) é muito fino. Um rato rói um cadáver, uma mulher morre numa escada rolante, dois homens passeiam com uma espingarda kalachnikov, são disparados tiros contra médicos que tentam salvar feridos", escreve o Volkskrant (progressista).
Este jornal holandês considerando ainda que o caos em Nova Orleães se deve ao "tecido social execrável dos Estados Unidos".
"A administração Bush não soube estar à altura das circunstâncias, o presidente reagiu com atraso apesar de ter tomado finalmente decisões eficazes", refere o jornal conservador espanhol ABC.
"Não há nenhuma dúvida de que a resposta da administração Bush foi imprópria da nação mais poderosa do mundo", considera o jornal, acrescentando "em pouco tempo, os Estados Unidos constataram a ruptura do mito da sua invulnerabilidade, primeiro em 11 de Setembro de 2001 e agora com o ciclone".
"A tragédia de Nova Orleães está a deixar a descoberto os erros de um governo que, fechado há anos numa espécie de psicose anti-terrorista, desvalorizou este drama", escreve o diário liberal El Mundo.
"Até segunda-feira passada, Bush era o presidente da guerra no Iraque e do 11 de Setembro. Hoje, há poucas dúvidas de que ficará também na história como o governante que não soube evitar a destruição de Nova Orleães e abandonou os seus habitantes ao seu destino", escreve o La Vanguardia.
Este jornal espanhol acrescenta que "é um pouco surrealista que a Europa comunitária, que não produz petróleo bruto, tenha oferecido esse produto aos Estados Unidos para aliviar o seu problema actual".
Também a imprensa grega sublinha hoje "a humilhação" dos Estados Unidos e "o caos" que reina em Nova Orleães.
O jornal Eleftherotypia (esquerda independente) assinala a "nudez da superpotência", fazendo notar que "os Estados Unidos intervêm no Iraque mas não conseguem ajudar as vítimas do ciclone, numa altura em a situação está fora de controlo".
O periódico grego Ta Néa (esquerda na oposição) titula uma matéria sobre a tragédia de Nova Orleães como "a humilhação da superpotência" e chama aos Estados Unidos "uma super-potência de joelhos, que é obrigada a aceitar ajuda".
"O ciclone devastou a popularidade já abalada do presidente Bush, considera o periódico grego Avghi, apontando que "há uma guerra não declarada em Nova Orleães, onde o caos e a anarquia dominam na cidade inundada".
Também a imprensa holandesa consagra hoje várias colunas às inundações nos Estados Unidos e um editorialista considerou mesmo que apesar da visita de presidente Bush à zona sinistrada "Deus já não abençoa os Estados Unidos".
"Não é caso para regozijo, mas a verdade é que o resto do mundo não deixará de sentir um certo alívio ao ver que o gigante arrogante se debate" com este problema, escreve um editorialista do Trouw, um periódico cristão/progressista.
"O verniz da civilização (norte-americana) é muito fino. Um rato rói um cadáver, uma mulher morre numa escada rolante, dois homens passeiam com uma espingarda kalachnikov, são disparados tiros contra médicos que tentam salvar feridos", escreve o Volkskrant (progressista).
Este jornal holandês considerando ainda que o caos em Nova Orleães se deve ao "tecido social execrável dos Estados Unidos".
RTP
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