Como toupeira, fiquei satisfeito com a vinda da chuva, serve para lavar o ar que se encontra demasiado ionizado, como diz o meu avô toupeira, provocando em todos os bichos alterações, a que uma toupeira de um sítio chamado Algarve, lhe chama de almareação, acarretando tristeza e espírito taciturno.
O ar carregado, está como o ambiente de conversa que ouvi de humanos do sítio próximo da toca, após uma coisa a que chamaram de eleições dos sítios do sítio.
Ao que parece, a força que ganhou as eleições foi a que não votou, isto depois de não ser corrigida a informação errada que perdura, dada por quem deveria ter mais respeito pelos humanos do sítio, mas ao que parece vergonha, é coisa que não existe no regime entranhado, e por quem representa a justiça, que é apenas uma figura de retórica, ciência que serve para enganar os incautos, tal como a socrática dialéctica .
O indivíduo dos tiques ou da mão partida, veio explicar que eram apenas resultados locais que nada tinham a ver com os outros, tendo um deles, por menos, abandonado o pântano, e gostando o actual de situações pantanosas, por certo, por ter espinha de réptil, movimentando-se bem no meio da lama.
Os humanos de certos sítios, gostaram de apoiar criaturas a contas com a justiça e rejubilaram, porque decerto haverá piores, coisa que decerto será verdade; mas que me causa alguma confusão, cada vez menor, à medida que vou compreendendo os humanos do sítio, a grande maioria tolos, que na minha comunidade decerto não teriam tão pouco direito a dar opinião, porque poderiam destruir a segurança e a existência da nossa comunidade.
Portanto a água que vai cair lavará apenas o ar e os ribeiros empestados, mas não lavará as consciências dos humanos que a possuem, tornando os mesmos seres cada vez mais tristes e taciturnos.
Citanto mais uma vez um filósofo:
" ...Os povos que tinham algum valor, que tiveram valor, não o adquiriram mediante instituições liberais: o grande perigo fez deles algo que merece o respeito, o perigo que justamente nos ensina a conhecer os nossos meios de defesa, as nossas virtudes, as nossas armas, o nosso espírito,- que nos obriga a ser fortes... Primeiro princípio: importa ter necessidade de ser forte: de outro modo jamais o seremos.- Aquelas grandes estufas para fortes, para a mais forte espécie de homens que até agora existiu, as comunidades aristocráticas do tipo de Roma e Veneza, entenderam a liberdade no mesmo sentido em que eu entendo a palavra liberdade: como algo que se tem e se não tem, que se quer, que se conquista... F. Nietzsche - in "Crepúsculo dos Ídolos".
Pobres humanos deste sítio a quem roubaram tudo...
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