Entretanto, no caos em que se tornou o Iraque no pós invasão e ocupação imperialista anglo-americana, foi ontem assassinado o 2º advogado da equipa que defende Saddam Hussein no julgamento que está a decorrer.

Se ele já está previamente condenado pelo simulacro de julgamento, e pelo próprio presidente Bush, que disse desejar ardentemente a sua condenação à morte, o assassinato dos advogados de defesa de Saddam mostra o quão ténue é a linha entre um estado de direito supostamente construido com a invasão e a barbárie de um novo regime fantoche às ordens de Washington.

Para quem deseja a sua morte, já que se compraz com a morte de gente, porque não pedem desde já a sua execução sumária, em vez de hipocritamente dizerem acreditar que o Iraque é um Estado de Direito e que agora respeita os direitos humanos?