quinta-feira, novembro 10, 2005

Protesto contra o desemprego e a exclusão social.

"O telefonema do filho fez ‘Pedro’ (nome fictício) saltar da cama, já a madrugada ia alta. O jovem pedia socorro e garantia que o seu carro era perseguido por um Fiat com dois assaltantes. Quando desceu à rua, ‘Pedro’ já só viu o filho e a namorada a fugir, mas do próprio carro, que tinham abandonado e que era agora conduzido pelos ladrões. Pouco disposto a ficar sem a viatura, ‘Pedro’ meteu-se à frente do seu Toyota. Mas acabou por ser atropelado, à porta de casa e ferido à facada num ombro.

O crime, ocorrido pelas 03h00 de ontem, em Santa Marta do Pinhal, Seixal, lançou militares de todos os postos do Destacamento da GNR de Almada no encalço dos dois suspeitos, de 15 e 18 anos. Em pouco tempo, os investigadores acabaram por se aperceber de que os indivíduos, já referenciados pela prática de inúmeros furtos de viatura e assaltos à mão armada, haviam cometido outros delitos na mesma noite
."

CM


Dizem as más línguas que a pistola é maior que o puto de 15 anos. De tal forma, que ao longe só se consegue ver a pistola comprada na Cova da Moura.

Só que, infelizemente, apesar do esforço deles (crimes atrás de crimes), não há maneira de os juízes satisfazerem-lhes a vontade e os prender. Tal como diz a comunicação social, os jovens, à semelhança de França, encontram-se em protesto contra a falta de emprego e exclusão social. Só que, como são educados, não ateiam fogo aos carros. Limitam-se a esfaquear e atropelar os contribuintes.

Podíamos sugerir uma maior defesa dos contribuintes por parte do Estado. Que mais não seja, para permitir a continuação da entrada de dinheiro nos cofres. Mas não o vamos fazer. Os hospitais precisam de dinheiro. E não só.

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